O menino e a flauta.

O menino e a flauta.

Transitando pela Rua Senador Gomes da Silva, próximo a reduto de residência de pessoas devotas da Igreja Cristâ do Brasil, nas imediações do templo, transitava um garoto, de aproximadamente seis anos, com os pés descalços e tocando uma flauta. Era verdadeira expressão da verdade, num instrumento muito especial, um som muito lindo e estarrecedor. Ele se sentia no auge da felicidade na demonstração do louvor, dando graças a DEUS por mais um sábado lindo e um belo despertar. O sol mostrando sua beleza de raios de luz por entre as casas e galhos de árvores, justamente agora um dia após o seu dia, o Dia da Árvore, e também se ouvia um coro do cantar dos pássaros. O mais importante era a qualidade e o requinte de sua flauta, talvez a melhor do mundo naquele momento. Verdadeiramente ela não existia, era só simbólica, representada por suas duas mãos e com os dedos fazia os acordes em refinada melodia contemplando na sua inocência o belo da vida real, expressando a importância de se valorizar a vida, especialmente nas coisas simples onde podemos externar sonhos de criança para a vida quando adulto, como nos nossos sonhos de criança. Sente-se também neste ato a verdadeira expressão da vida, simplicidade simbólica, querendo provar a unidade dos seres, uma só grande vida - DEUS - e que não precisamos complicar para viver bem.

Não esquecendo também que na música sua letra, muitas vezes, vale como uma bela palestra, reconfortante, além do aproveitamento dos acordes da melodia. Quando agora consegui me elevar mais espiritualmente ouvindo um pot-pourri de sambas com Martinho da Vila e outros.

José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 31/05/2009
Reeditado em 24/09/2009
Código do texto: T1624650
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