HOMEM CARNAL & HOMEM ESPIRITUAL
Vivendo na face dessa terra, constatamos uma série de valores eternos que precisam ser cultivados com o nosso modo de ser e estar, pois, é da vivência desses valores que depende o bem de toda a vida natural e mesmo espiritual. Porém, ultimamente estamos constatando uma espécie de decadência desses valores que está levando toda a humanidade para um abismo de desordens, medos, fobias; doenças psicossomáticas e toda espécie de maldade e morte.
Com efeito, os valores eternos são aqueles que, quando vividos, são experimentados imediatamente causando uma sensação de liberdade, de felicidade, de bem estar. Não são adquiridos, são inatos, pois já existem no âmago de nosso ser, porque são dons do nosso Criador, uma vez que nos criou à sua “imagem e semelhança”; porém, o crescimento nesses dons depende também do ambiente e das pessoas que o compõem, visto que, a maturidade equilibrada da criança está ligada aos exemplos que recebe, isto é, da vivência ou não desses dons por parte de quem as educa.
E quais são estes dons ou valores eternos? São Paulo nos ensina que a índole humana é boa e que todo batizado é lugar sagrado onde Deus habita: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16). E por sermos essa habitação de Deus, estes dons são fruto do Espírito Santo em nós: “O fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5,22-25).
Ora, no texto acima São Paulo fala sobre “carne”, “paixões e Concupiscências”, o que isso quer dizer? Para São Paulo o homem pode ser carnal, isto é, conduzido pelos próprios instintos; ou espiritual, isto é, conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Vejamos isso.
“Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais.
Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo”. (1Cor 2,12-16).
E para entendermos melhor ainda: “De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte. O que era impossível à lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez. Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito”.
“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz. Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. (Rom 8,1-8).
“Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gal 5,19-21).
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”. (Gal 6,7-10).
Ou seja, uma vez batizados fazemos parte da Nova Criação; estamos no mundo, mas não somos do mundo, porque temos certeza que nenhum de nós fica aqui para sempre, visto que estamos indo ao encontro definitivo com Deus, como reza essa passagem bíblica: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Heb 9,27).
Então, digamos com São Paulo: “Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Fil 1,20-21)
Paz e Bem!
Vivendo na face dessa terra, constatamos uma série de valores eternos que precisam ser cultivados com o nosso modo de ser e estar, pois, é da vivência desses valores que depende o bem de toda a vida natural e mesmo espiritual. Porém, ultimamente estamos constatando uma espécie de decadência desses valores que está levando toda a humanidade para um abismo de desordens, medos, fobias; doenças psicossomáticas e toda espécie de maldade e morte.
Com efeito, os valores eternos são aqueles que, quando vividos, são experimentados imediatamente causando uma sensação de liberdade, de felicidade, de bem estar. Não são adquiridos, são inatos, pois já existem no âmago de nosso ser, porque são dons do nosso Criador, uma vez que nos criou à sua “imagem e semelhança”; porém, o crescimento nesses dons depende também do ambiente e das pessoas que o compõem, visto que, a maturidade equilibrada da criança está ligada aos exemplos que recebe, isto é, da vivência ou não desses dons por parte de quem as educa.
E quais são estes dons ou valores eternos? São Paulo nos ensina que a índole humana é boa e que todo batizado é lugar sagrado onde Deus habita: “Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1Cor 3,16). E por sermos essa habitação de Deus, estes dons são fruto do Espírito Santo em nós: “O fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei. Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito”. (Gal 5,22-25).
Ora, no texto acima São Paulo fala sobre “carne”, “paixões e Concupiscências”, o que isso quer dizer? Para São Paulo o homem pode ser carnal, isto é, conduzido pelos próprios instintos; ou espiritual, isto é, conduzido pelo Espírito Santo de Deus. Vejamos isso.
“Ora, nós não recebemos o espírito do mundo, mas sim o Espírito que vem de Deus, que nos dá a conhecer as graças que Deus nos prodigalizou e que pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria humana, mas pelo Espírito, que exprime as coisas espirituais em termos espirituais.
Mas o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois para ele são loucuras. Nem as pode compreender, porque é pelo Espírito que se devem ponderar. O homem espiritual, ao contrário, julga todas as coisas e não é julgado por ninguém. Por que quem conheceu o pensamento do Senhor, se abalançará a instruí-lo (Is 40,13)? Nós, porém, temos o pensamento de Cristo”. (1Cor 2,12-16).
E para entendermos melhor ainda: “De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte. O que era impossível à lei, visto que a carne a tornava impotente, Deus o fez. Enviando, por causa do pecado, o seu próprio Filho numa carne semelhante à do pecado, condenou o pecado na carne, a fim de que a justiça, prescrita pela lei, fosse realizada em nós, que vivemos não segundo a carne, mas segundo o espírito”.
“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz. Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. (Rom 8,1-8).
“Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gal 5,19-21).
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. Não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo colheremos, se não relaxarmos. Por isso, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos os homens, mas particularmente aos irmãos na fé”. (Gal 6,7-10).
Ou seja, uma vez batizados fazemos parte da Nova Criação; estamos no mundo, mas não somos do mundo, porque temos certeza que nenhum de nós fica aqui para sempre, visto que estamos indo ao encontro definitivo com Deus, como reza essa passagem bíblica: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Heb 9,27).
Então, digamos com São Paulo: “Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Fil 1,20-21)
Paz e Bem!