RELIGIÃO EM CUBA

Religião em Cuba

As estatísticas oficiais informam que a religião mais difundida em Cuba é a católica. As variações protestantes são minoria. Um boletim informativo, neste tópico, diz que o ateísmo também é grande.

Entretanto, estas informações não são verdadeiras. A santeria, que corresponde à umbanda brasileira, tem maior número de adeptos. Um manual de turismo explica que a religião afrocubana é fruto da fusão da religião trazida pelos escravos com o catolicismo. O sincretismo religioso teve sua origem na busca pelos escravos negros de uma identificação de suas divindades com os santos católicos, para poder enganar o conquistador espanho e, assim, cultuarem sua própria religião, sem se submeterem a castigos. Assim, Obatalá encontrou seu correspondente na Virgem das Mercedes, Iemanjá tem sua equivalência na Virgem da Regla, Ochum, em Nossa Senhora da Caridade do Cobre. Ogum em Santo Antônio. Changô em Santa Bárbara; São Lázaro, lá um santo muito respeitado, se confunde com Babalu Aié, tudo como ocorreu também no Brasil.

Para ser adepto da santeria é exigido o batismo na Igreja Católica.

Embora haja liberdade de religião, o católico é discriminado. Ele não pode fazer parte do partido comunista cubano.

A padroeira de Cuba é a Virgem da Caridade do Cobre. A lenda é similar à da Virgem Aparecida. Conta-se que sua imagem foi encontrada flutuando nas águas da baia do Nipe, debaixo de uma tempestade e que ela salvou a vida de seus descobridores, que estavam naufragando. O Papa João Paulo II coroou essa imagem em janeiro de 1998 e a chamou de “Rainha dos cubanos”.

(do livro "Enfim...Cuba", do autor, que percorreu a ilha por 15 dias)

antonio luiz fontela
Enviado por antonio luiz fontela em 28/05/2009
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