As Alianças de Interdependência Fazem de Você A Pessoa Que é
Somos interdependentes, isso é um princípio imutável. Nessa perspectiva de dependência mútua nos relacionamos em muitas instâncias diferenciadas. Nos serviços, na construção educacional e de carreiras , na formatação da sociedade e sua mútua convivência, no âmbito político, comercial ou empresarial.
Todas as esferas da vida são definitivamente movidas e influenciadas por esta interdependência e pela maneira como administramo-nos neste relacionamento.
O Gestor precisa do colaborador que precisa do Gestor. O empreendedor necessita da clientela para efetivar o sucesso do seu empreendimento, a clientela do empreendedor para ter acesso ao produto. O produtor precisa viabilizar o espaço comercial de sua produção, os comerciantes por sua vez necessitam de produtores e fabricantes para realizar sua vocação comercial.
À luz deste quadro, aqueles aos quais nos aliamos nesta relação de interdependência, interferirão diretamente no resultado que desejamos obter. Serão coadjuvantes do nosso fracasso ou sucesso.
Mesmo que um ou outro pratique a excelência, a ausência de responsabilidade de apenas um deles pode contaminar o êxito do negócio ou empreendimento como um todo. Quando isto ocorre de quem será a culpa? Se por um lado alguém falhou estabelecendo neste processo a prática de serviços inadequados ou comercialização indevida, ou ainda a produção comprometida e de baixa qualidade; ambos serão responsáveis, um deles por ser inimigo da excelência produtiva, administrativa ou comercial, o outro por não usar a excelência na escolha do parceiro com quem deveria se aliançar nesta interdependência estratégica.
Há coisas nas quais não se pode escolher quando falamos em interdepencia. Nem sempre os candidatos em que votamos se tornam os administradores da nossa cidade, estado ou nação; Nem sempre os professores que gostaríamos estarão em nossas salas de aula. Há muitas conjunturas sociais, nacionais, pessoais ou familiares sobre as quais não conseguimos influir.
No entanto, naquilo em que podemos escolher, naquilo que diz respeito a influência que se estabelecerá sobre as nossas vidas e destinos, devemos, necessariamente, agir com sabedoria.
Com quem me caso, com quem efetivo as parcerias comerciais, administrativas ou produtivas, a quem me alio no sentido espiritual e vivencial; Coisas assim que determinarão o meu destino.
Espiritualmente falando, por exemplo. Quem estabelece influencia espiritual sobre a sua fé? Que tipo de liderança espiritual impõe as mãos sobre você ou estabelece valores e princípios sobre a sua conduta? Qual o grau de confiabilidade que tem aqueles de quem você bebe e come o alimento espiritual? Sua referencia é daquelas que dizem “ faça o que eu falo, mas não o que eu faço?”
Deus nos ensinou a interdependência ao ponto de nos apresentar ao contexto da anatomia humana, mais especificamente falando no tocante ao capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios, ao fazer referencia à igreja como sendo o Corpo de Cristo. Ali nos indica a interdependência como caminho de êxito para o cumprimento do propósito do Corpo, fazendo-nos ver que uns influiriam sobre os outros, e nessa mutualidade, o Corpo manifestaria o poder do Reino de Deus.
Quando um dos membros, isoladamente, por algum motivo, comprometia o desempenho do Corpo, ou sofria a intervenção necessária para a cura ou seria retirado do Corpo para não contaminar os membros outros.
Outra metáfora empregada pelo Senhor para enfatizar a interdependência é aquela usada no Evangelho de João, capítulo 15, na qual Ele, Jesus, se coloca como sendo a Videira e chama aos que a Ele estão ligados de ramos. Ramos produzem e frutificam no recebimento da seiva proveniente do caule principal da videira. Ramo que não recebe esta seiva torna-se improdutivo e sem vida e consequentemente sem fruto.
Toda e qualquer interdependência se efetiva com êxito e sucesso profícuo quando se dá sob o relacionamento real com O Rei dos reis e Senhor dos Senhores, Jesus Cristo. Digo isto porque os seus valores e princípios certamente nos remeterão aos relacionamentos de aliança e interdependência sobriamente selecionados.
Seremos sim abertos aos relacionamentos gerais, mas seletivos naqueles que estabelecem influência sobre os nossos destinos e escolhas pessoais.
Isto é sabedoria que prospera e edifica.