Cavar barreiras aos vícios...

Segmentos da sociedade se preocupam com o bom andamento das entidades de amparo, como asilos, creches, abrigos e serviços de assistência social. Mas são poucos que têm esta preocupação, pois deveriam ser mais atuantes na sociedade. Ato paternalista, uma obra e revelação de Deus na proteção natural da vida. Muito bom para as pessoas, inclusive para massagem no ego, bom para saúde, sendo também bíblico, onde afirma “dar e receber”, pois o que você doa acaba recebendo de volta, se não em dividendos, recebe em forma de mais felicidade em poder ajudar o próximo onde as partes se sentem mais felizes.

Urge, entretanto, a necessidade de líderes mais revolucionários, como surgiram em nosso meio no passado, onde destemidos insurgiram contra a Queda da Bastilha, a Inquisição, a Escravidão, a falta de Independência, queda do muro de Berlim, entre tantos atos escravizadores da sociedade contemporânea que revelaram tamanha ignorância. Hoje deparamos com atos mais brandos que estão escravizando a nossa sociedade, especialmente no Brasil e nos países da América do Sul, que são: corrupção, violência, comprometimento exagerado com envio a outros países de recursos para pagamento de dívidas externas, sem aquiescência, conhecimento e respaldo da sociedade, drogas, atentado ao pudor e promiscuidade. Talvez até incentivada pelos canais de TV como alternativa de obter maior faturamento, que investem pesado na divulgação em novelas, filmes e notícias que induzem a práticas de aviltamento das virtudes humanas, através do registro no subconsciente coletivo.

A nossa ordem no passado sempre esteve empenhada no combate a estes fatos, em benefício das grandes massas. Na minha experiência, entendo que é nosso dever e nossa verdadeira função, além do trabalho social acima exposto, insurgir mais, cumprindo as nossas tarefas que, dentre elas, destacamos “cavar masmorras ao vício” e combater, com unhas e dentes, os fatores deprimentes da sociedade, como o fizeram, e afirma a história, os nossos irmãos do passado.

O cocão do carro de bois produz, em contato com o eixo no estresse maior da madeira e no esforço máximo de trabalho, uma bela melodia que é o canto do carro de bois. Nos dias de hoje deveríamos nos estressar ao máximo, produzindo em troca mais liberdade para a nossa sociedade e aumentando nosso valor pátrio!

José Pedroso

21/09/2002

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 24/05/2009
Reeditado em 14/12/2009
Código do texto: T1612068
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