E o bolo não cresce...
Dialogando com um amigo a respeito de culinária, não sei por que nos referíamos a um bolo, quando feito corretamente, quão bom é para um lanche do nosso dia a dia, especialmente para crianças.
Não sei por que fui comparar bolos que não crescem às administrações públicas onde falta o fermento “administrar”.
Fez-me lembrar palestra que assisti há anos. O palestrante falava de Deus, da fé, da confiança e da plenitude que devemos ter entregando a Ele todos os nossos problemas e fardos, evitando as preocupações, muitas vezes desnecessárias e irmos em frente com nossa vida, resolutos, subtraindo destes procedimentos, mais saúde, paz, harmonia, prosperidade e sucesso.
Não ficar preocupado e exultante igual a determinado agricultor que semeou suas sementes em boa terra, mas volta e meia ia descobri-las para ver se estavam nascendo. Com este procedimento as sementes não nascem e o mesmo acontece com as boleiras, que às vezes esquecem do fermento, ou toda hora abrem o forno antes do tempo para ver se já está bom e com esta prática certamente o bolo ficará murcho.
E referindo às administrações públicas em que as obras não aparecem por falta do fermento da administração, da ação e da coragem que seria a melhor equalização das despesas via enxugamento, astúcia em administrar números mais magros e partir para o encantamento administrativo, extraindo desta feita obras necessárias para completar a alegria do povo. Sair do emaranhado de ações passivas. Entrar e regaçar as mangas nas ações positivas.
Não ficar como aquela persona que ora medita, vêm as inspirações e fica passivo, nada decide ou faz.
Como disse meu amigo: "Vender vestido preto para viúva todo mundo vende. Quero ver é vender vestido vermelho".
José Pedroso.
Publicado há muitos anos quando a administração municipal local estava meio marcha lenta.