Poder sórdido
O brasileiro levou um tapa “na cara” do deputado Sérgio Moraes. Ele confirmou que nós somos um país sem memória, esquecemos com muita facilidade as falcatruas que os políticos cometem e a cada quatro anos garantimos a continuidade da pouca vergonha.
A atitude do parlamentar é lamentável e não há como voltar atrás e falar que “queria dizer”, porque ele já deixou bem claro, na verdade apenas confirmou o que muitos brasileiros já denunciam há anos.
Tenho a impressão que o deputado julga-se como um ditador, alguém que não dependesse do povo para ocupar uma cadeira no poder legislativo, e também se julga superior e intocável, inabalável diante da opinião pública. Tudo bem que o deputado esteja “se lixando” para a população e para a imprensa, mas eu faço questão de pedir a todos os brasileiros, detentores do poder de voto, que não esqueça desta criatura, não esqueça este “bofetão” que levamos e dê a resposta nas urnas. Mostre quem é o patrão, quem admite, coloque na rua a podridão e o imprestável, atire no lago de fogo o mal que quer destruir o progresso do bem.
Acredito e confio na imprensa brasileira, sei o quanto é íntegra, séria e competente, ao contrário daqueles que ocupam cargos de “representantes do povo” e vivem na obscenidade, são seres obscuros, torpes. Defensor do errado tem pena de investigar os colegas, talvez porque a sujeira de um está diretamente ligada ao outro, que se liga a um terceiro, quarto e assim por diante a uma infinidade de procriadores da corrupção.
Peço encarecidamente mais uma vez que o brasileiro deixe de ser “mulher de malandro”, pare de apanhar, pare de sofrer calado, quantos tapas “na cara” já levamos e quantos ainda vamos levar para acordar e dar um basta nesta política indecente, nesta porcaria que se tornou o poder. Demonstre nas próximas eleições o quanto valorizamos a nossa imprensa e acreditamos nela e assim mostraremos o quanto desvalorizamos os corruptos e desacreditamos nas promessas hipócritas.
Pior do que levar bofetada de um pervertido é saber que pagamos para mantê-lo no poder.