Direitos no Ônibus

Depois do trabalho, fui para o Terminal pegar o ônibus para minha casa, o ônibus como sempre lotado, devido ser o Expresso, não consegui sentar, mas, me segurei numa cadeira a outra, todos os outros sentados, até nos bancos vermelhos, sobre o qual, pertence aos idosos, gestantes, mãe com filhos no colo ou deficiente físico, em ausência de tal, pode-se ter o uso, fomos de um Terminal ao outro, um tempo de vinte e cinco minutos, chegando lá, alguns desceram, outros entraram.

Uma senhora gritou bem alto, falando que havia uma senhora com dois filhos em pé, sem condições de agüentar o filho no colo, o outro se segurando numa cadeira, até que um se levantou sorrindo, deu o lugar para a mulher.

Outro dia, fui para o ponto de ônibus, um pouco longe, apenas para sentar-me em um dos bancos, fomos de um terminal ao outro, entrou duas adolescentes com duas crianças no colo, eu estava sentada, e chegaram bem próxima de mim, como quem disse-se, “elas vão ter que se levantar”, tá certo, estão com crianças no colo, mas pensando bem, vou fazer tal “façanha”, perguntei para uma delas, se poderia eu levar uma criança no meu colo, a moça falou para mim, que poderia sim. E fomos até chegar no Terminal, no qual desci, e nem um obrigado obtive.

Em velhos tempos, sempre fui aquela de oferecer meu assento para quem precisa, mas, em certas ocasiões, vejo que eles não procuram seus direitos, tipo, se aproximar daqueles bancos que, perante a lei, são deles. O que custaria pedir licença, permissão, ou educação para o assento. Ou gostam de sofrer calado ou em pé?

As pessoas que tem consciência, ou quem sabe, ser humano uma vez na vida, oferece o seu lugar para quem está precisando. Apesar que, é dono quem senta primeiro. Mas no caso de quem tem mais idade, como fica?

A nova lei do assento...

... quem obedece? Quem tem consciência.

E, eu fico por aqui!