NAZISMO E A IGREJA CATÓLICA
NAZISMO E A IGREJA CATÓLICA.
É uma constante na história afirmativas no sentido de que a Igreja Católica simpatizava com a doutrina nazista e que o Papa Pio XII seria o Papa de Hitler. Na verdade, inicialmente, a Igreja olhou com bons olhos o nazi-fascismo, pois a questão era vista apenas por um ângulo. Para ela, o demônio era o comunismo, que levava os seus tentáculos para todos os cantos do mundo e a única força capaz de detê-lo era, a seu ver, a do chamado eixo Roma-Berlim-Tóquio. O nazismo era campeão contra o comunismo ateu. Ora, o MAL estava solto, apresentando com todo o seu esplendor e a Igreja, composta de seres humanos, falíveis, no início se enganou. Mas tentou reparar esse engano tão logo o constatou. Tanto isso é verdade que, em julho de 1942, foi lida em todas as igrejas da Holanda uma carta pastoral dos bispos holandeses que condenava o “impiedoso e injusto tratamento reservado aos judeus”. Padres, freiras e cristãos leigos procuraram, por todas as formas, minorar o sofrimento dos perseguidos. Infelizmente conseguiram muito pouco, mas, de qualquer forma, a Igreja tomava a sua posição em favor do bem. Com isso, muitos padres foram perseguidos.