Você tem condição financeira de comprar de uma só vez uma calça, um par de sapatos, uma cueca, um cinto, uma camisa social, uma carteira, uma gravata e uma pasta de documentos? Bem, se for num shopping qualquer e numa grife “meia boca”, talvez você precise ter o limite de crédito em seu cartão, não inferior a R$ 2.000,00; mas se for à DASLU, a mega loja paulista que alimenta o alto luxo brasileiro, este conjunto de vestimentas e acessórios casuais não sairia por menos de R$ 12,5 mil.
Vamos por parte, até mesmo para poder alimentar a curiosidade dos leitores; calça Gucci não sai por menos de R$ 2.500,00; um par de sapatos da mesma Gucci também não sai por menos de R$ 2.400,00; uma cueca francesa feita com seda pura da China, não sair por menos de R$ 300,00; um cinto de couro simples, não fica por menos de R$ 250,00; uma camisa social não sai por menos de R$ 500,00; uma carteira de grife não sai por menos de R$ 300,00; uma gravata em média custa R$ 300,00; já a pasta de documentos, esta sai por mais ou menos R$ 6 mil; portanto, antes de entrar na Daslu, veja se o seu cartão de crédito possui limite suficiente para pagar estes e outros milhares de mimos.
Apenas para se ter uma idéia do que é a mega loja que atualmente está no foco dos holofotes da imprensa, você poderá solicitar crédito na própria loja para pagá-la e o banco responsável por estas operações é nada menos que o Banco Safra, uma das instituições mais fechadas e mais ortodoxas do Brasil, a qual mantém alguns modelos de cartões de crédito da bandeira VISA e com a estampa DASLU ao fundo. Este tipo de operação mercantil faz da DASLU uma das poucas e boas lojas do gênero em todo o mundo e única no Brasil. Não basta ter dinheiro para desfrutar dos mimos da loja, precisa-se ter acesso livre, indicação, enfim, você precisa ser uma estrela brilhante e com brilho próprio para poder se afirmar cliente.
Há algum tempo atrás, numa certa tarde ensolarada do Nordeste, eu tive a oportunidade de dar um passeio de barco com ninguém menos que Ângelo Calmon de Sá, na época um banqueiro, dono do extinto Banco Econômico S/A, fechado por determinação do BC devido a complicações em sua operacionalidade junto ao mercado; naquele dia, um dos poucos em minha vida que pude usufruir do tradicional Jet Set brasileiro; ouvi uma frase entre alguns milionários que ficou gravada em minha memória: “rico é aquele sujeito que perde 1 milhão de dólares e que não sente falta alguma”. Este é o tipo de personalidade que compra na Daslu, o rico!
Acontece que a Daslu alem de vender caro, que no meu ponto de vista é um problema apenas de quem compra, segundo o Governo, ela dá golpes no Estado, sonegando e maquiando o imposto à ser recolhido dos bens que ela importa de países como Estados Unidos e França; ainda segundo o Governo, já estaria comprovada a fraude contra a Fazenda Federal através de um esquema, digamos que meio bobo; eles compram uma gravata por U$ 1,00, declaram através de recibos frios que compraram esta gravata por U$ 0,10 e a vendem aos brasileiros afortunados por R$ 300,00. O imposto de importação, que é absurdamente caro e o trâmite é criteriosamente chato e burocrático, é recolhido sobre os 10 centavos de dólar declarado e é esta a alegação oficial que pesa contra os donos da Daslu.
No meu ponto de vista, anódino e adstrito, afinal de contas eu não entendo nada de tributação, muito menos de Jet set, mas conheço bem o mundo das importações, o que ocorre com o Governo é mero ciúme; ciúme de algum membro por não poderem de fato comprar na loja da Daslu e ainda de verem tanta gente “podre de rica” gastar fortunas nas compras de objetos que nem são sonhos de consumo da maioria. A Receita Federal que se julga esperta e valente, principalmente quando se trata da coação ao crime de evasão de divisas junto ao pobre sofredor, se viu e afirma que foi enganada por anos desta operação da Daslu.
Quando o pobre vai ao Paraguai comprar muambas para sobreviver neste país miserável e deplorável, com certeza ele está cometendo o ilícito penal, afinal de contas, primeiro o “deles”, o imposto, e se você não paga, prende o ônibus, prende o pobre e rouba-se a mercadoria para vendê-la (com impostos aplicados) em leilões da Receita Federal, ou seja, aquilo que era ilegal, imoral, depravado e pervertido, volta como moral, legal e aceitável para os mesmos mercados consumidores; o mesmo ocorre com a madeira apreendida nas áreas ilegais da Amazônia.
Eliana Tranchesi, dona da Daslu já foi presa algumas vezes e responde na Justiça Federal por alguns crimes, inclusive formação de bando; chegou até ser condenada em primeira instância a quase 100 anos de cadeia pelas suas infrações, mas nenhum procurador federal pediu, ou conseguiu, provar que ela cometeu de fato tais ilícitos, muito menos pediram na justiça a indisponibilidade de seus bens móveis e imóveis para garantir o ressarcimento ao erário de suas operações. A moça está solta e a Daslu surfando na crista da onda com suas vendas aumentando na mesma proporção que a crise abate outros setores do mercado.
Há quem diga no Governo que a Eliana chega a vender produtos falsificados, o que é uma mentira deslavada e mais uma vez uma questão de ciúme. O que ninguém parou para observar é que a Daslu, caso vendesse produtos falsificados, ante a fama que já possui no mercado, tais produtos estariam praticamente legalizados pelo simples fato de estar à venda nesta loja. Tudo que está exposto nas prateleiras da Daslu é tido como jóia para os que podem pagar, mesmo aqueles que não possuam “a marca” de uma grife internacional.
Poucas lojas em Miami ou Paris vendem tanto e com tanto charme quanto a Daslu, esta é a realidade que deixa alguns rindo e outros chorando, repetindo que os que choram são os que não podem pagar sequer o estacionamento rotativo do magazine paulistano.
É comum se observar Ferrares, Maseratis, Mercedes conversíveis e Porsches saindo e entrando desta loja, ou alguém iria imaginar que Zé das Couves, que tem um fusquinha 1968 com as portas amarradas de corda iria entrar lá para comprar algo para si próprio, para seu filho ou sua senhora?
A Villa Daslu é um estabelecimento comercial em São Paulo, considerada o maior templo do consumo de luxo do Brasil. Sua proprietária é Eliana Tranchesi, e reúne muitas das principais marcas de luxo do mundo da moda no bairro da Vila Olímpia, como Chanel, Dolce & Gabbanna, Gucci e Prada, além de sua marca própria e mundialmente conhecida, a Daslu. O grupo também possui uma filial no Shopping Cidade Jardim, do outro lado do Rio Pinheiros, e ainda mantém projetos de expansão para outras capitais do território brasileiro. O projeto Daslu é fruto de uma ação entre amigas, nasceu na casa de Lúcia Piva de Albuquerque e logo se tornou o endereço certo para quem procurava o que de mais quente se fazia na moda brasileira. Conquistou assim um público restrito e de alto poder aquisitivo. Nos anos 80, Eliana Tranchesi assumiu o negócio da mãe e transformou a pequena e sofisticada boutique numa referência no mercado do luxo nacional e internacional. A marca Daslu é uma referência da moda em todo o mundo, levando junto a este conceito o orgulho de ser brasileira.
Esta briga entre o Governo e a Daslu pelo visto ainda vai dar panos para as mangas, mas o vencedor desta guerra de Titãs, eu, pobre mortal, não saberei informar num prazo muito curto; pelo visto teremos ainda que assistir e muito os telejornais que divulgarão mais e mais capítulos desta história de novela das oito, cheia de emoções e ciladas preparadas por ambos os lados. Do lado do Governo, o Poder; do lado da Daslu, com certeza, muita gente pra lá de poderosa.
A disparidade de realidade entre uma boa loja de luxo e a Daslu é como se comparássemos o tamanho da Terra com todo o Universo. Dizem os freqüentadores mais assíduos e poderosos que existe um cadastro de fieis clientes que recebem os lançamentos em casa sem ter que ir até um dos endereços. Não pensem que são poucos os que praticam esta regra de compra! Os altos empresários ficam nas horas vagas no aconchego de suas casas, curtindo a família; um ou outro aceitam que suas madames vão até a loja para comprar este ou aquele produto; já os que conseguem um tempinho para visitá-la, com certeza acabam conhecendo gente de sua estirpe e por conseqüência se aproximando de novos, bons e lucrativos negócios, é onde a Daslu perde a referência de grife para se tornar um escritório de negócios.
O caso de Eliana Tranchesi e da Daslu me faz lembrar outro caso famoso lá dos Estados Unidos, o de Al Capone. Capone roubou, matou, extorquiu, torturou e sonegou; ninguém conseguiu por as mãos no gangster por nenhum outro crime, então, mandaram-no pra cadeia por crime de sonegação fiscal; já a Eliana, ninguém sabe de morte, roubo, furto, fofoca ou qualquer outro tipo de bochicho, mas ela vende coisas que alguns pobres metidos a bestas querem e não podem pagar; como estes pobres metidos a bestas possuem poder constituído, mandaram a socialite para a cadeia e ainda lhe deram quase 100 anos de prisão; duvido muito que isso se mantenha ou que ela volte ao Carandiru na ala feminina.
Crimes do tipo praticado pela Eliana no Brasil, no máximo rolam por uns 30 anos na justiça e ao final da condenação, confiscam-se bens a penhora e o restante da dívida é posta a apreciação do Estado para ser paga em uns 20 anos, em suaves parcelas mensais e ponto final.
E como diria um grande amigo, Delegado de Polícia; “com este salário que ganhamos do Governo, só nos resta comprar as camisas de segunda linha ao preço de R$ 60,00, gravatas da China, sapatos da promoção e paletós daquela loja que vende a pastores e vestem os defuntos.”
Não se iludam; isso aqui é o Brasil!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Vamos por parte, até mesmo para poder alimentar a curiosidade dos leitores; calça Gucci não sai por menos de R$ 2.500,00; um par de sapatos da mesma Gucci também não sai por menos de R$ 2.400,00; uma cueca francesa feita com seda pura da China, não sair por menos de R$ 300,00; um cinto de couro simples, não fica por menos de R$ 250,00; uma camisa social não sai por menos de R$ 500,00; uma carteira de grife não sai por menos de R$ 300,00; uma gravata em média custa R$ 300,00; já a pasta de documentos, esta sai por mais ou menos R$ 6 mil; portanto, antes de entrar na Daslu, veja se o seu cartão de crédito possui limite suficiente para pagar estes e outros milhares de mimos.
Apenas para se ter uma idéia do que é a mega loja que atualmente está no foco dos holofotes da imprensa, você poderá solicitar crédito na própria loja para pagá-la e o banco responsável por estas operações é nada menos que o Banco Safra, uma das instituições mais fechadas e mais ortodoxas do Brasil, a qual mantém alguns modelos de cartões de crédito da bandeira VISA e com a estampa DASLU ao fundo. Este tipo de operação mercantil faz da DASLU uma das poucas e boas lojas do gênero em todo o mundo e única no Brasil. Não basta ter dinheiro para desfrutar dos mimos da loja, precisa-se ter acesso livre, indicação, enfim, você precisa ser uma estrela brilhante e com brilho próprio para poder se afirmar cliente.
Há algum tempo atrás, numa certa tarde ensolarada do Nordeste, eu tive a oportunidade de dar um passeio de barco com ninguém menos que Ângelo Calmon de Sá, na época um banqueiro, dono do extinto Banco Econômico S/A, fechado por determinação do BC devido a complicações em sua operacionalidade junto ao mercado; naquele dia, um dos poucos em minha vida que pude usufruir do tradicional Jet Set brasileiro; ouvi uma frase entre alguns milionários que ficou gravada em minha memória: “rico é aquele sujeito que perde 1 milhão de dólares e que não sente falta alguma”. Este é o tipo de personalidade que compra na Daslu, o rico!
Acontece que a Daslu alem de vender caro, que no meu ponto de vista é um problema apenas de quem compra, segundo o Governo, ela dá golpes no Estado, sonegando e maquiando o imposto à ser recolhido dos bens que ela importa de países como Estados Unidos e França; ainda segundo o Governo, já estaria comprovada a fraude contra a Fazenda Federal através de um esquema, digamos que meio bobo; eles compram uma gravata por U$ 1,00, declaram através de recibos frios que compraram esta gravata por U$ 0,10 e a vendem aos brasileiros afortunados por R$ 300,00. O imposto de importação, que é absurdamente caro e o trâmite é criteriosamente chato e burocrático, é recolhido sobre os 10 centavos de dólar declarado e é esta a alegação oficial que pesa contra os donos da Daslu.
No meu ponto de vista, anódino e adstrito, afinal de contas eu não entendo nada de tributação, muito menos de Jet set, mas conheço bem o mundo das importações, o que ocorre com o Governo é mero ciúme; ciúme de algum membro por não poderem de fato comprar na loja da Daslu e ainda de verem tanta gente “podre de rica” gastar fortunas nas compras de objetos que nem são sonhos de consumo da maioria. A Receita Federal que se julga esperta e valente, principalmente quando se trata da coação ao crime de evasão de divisas junto ao pobre sofredor, se viu e afirma que foi enganada por anos desta operação da Daslu.
Quando o pobre vai ao Paraguai comprar muambas para sobreviver neste país miserável e deplorável, com certeza ele está cometendo o ilícito penal, afinal de contas, primeiro o “deles”, o imposto, e se você não paga, prende o ônibus, prende o pobre e rouba-se a mercadoria para vendê-la (com impostos aplicados) em leilões da Receita Federal, ou seja, aquilo que era ilegal, imoral, depravado e pervertido, volta como moral, legal e aceitável para os mesmos mercados consumidores; o mesmo ocorre com a madeira apreendida nas áreas ilegais da Amazônia.
Eliana Tranchesi, dona da Daslu já foi presa algumas vezes e responde na Justiça Federal por alguns crimes, inclusive formação de bando; chegou até ser condenada em primeira instância a quase 100 anos de cadeia pelas suas infrações, mas nenhum procurador federal pediu, ou conseguiu, provar que ela cometeu de fato tais ilícitos, muito menos pediram na justiça a indisponibilidade de seus bens móveis e imóveis para garantir o ressarcimento ao erário de suas operações. A moça está solta e a Daslu surfando na crista da onda com suas vendas aumentando na mesma proporção que a crise abate outros setores do mercado.
Há quem diga no Governo que a Eliana chega a vender produtos falsificados, o que é uma mentira deslavada e mais uma vez uma questão de ciúme. O que ninguém parou para observar é que a Daslu, caso vendesse produtos falsificados, ante a fama que já possui no mercado, tais produtos estariam praticamente legalizados pelo simples fato de estar à venda nesta loja. Tudo que está exposto nas prateleiras da Daslu é tido como jóia para os que podem pagar, mesmo aqueles que não possuam “a marca” de uma grife internacional.
Poucas lojas em Miami ou Paris vendem tanto e com tanto charme quanto a Daslu, esta é a realidade que deixa alguns rindo e outros chorando, repetindo que os que choram são os que não podem pagar sequer o estacionamento rotativo do magazine paulistano.
É comum se observar Ferrares, Maseratis, Mercedes conversíveis e Porsches saindo e entrando desta loja, ou alguém iria imaginar que Zé das Couves, que tem um fusquinha 1968 com as portas amarradas de corda iria entrar lá para comprar algo para si próprio, para seu filho ou sua senhora?
A Villa Daslu é um estabelecimento comercial em São Paulo, considerada o maior templo do consumo de luxo do Brasil. Sua proprietária é Eliana Tranchesi, e reúne muitas das principais marcas de luxo do mundo da moda no bairro da Vila Olímpia, como Chanel, Dolce & Gabbanna, Gucci e Prada, além de sua marca própria e mundialmente conhecida, a Daslu. O grupo também possui uma filial no Shopping Cidade Jardim, do outro lado do Rio Pinheiros, e ainda mantém projetos de expansão para outras capitais do território brasileiro. O projeto Daslu é fruto de uma ação entre amigas, nasceu na casa de Lúcia Piva de Albuquerque e logo se tornou o endereço certo para quem procurava o que de mais quente se fazia na moda brasileira. Conquistou assim um público restrito e de alto poder aquisitivo. Nos anos 80, Eliana Tranchesi assumiu o negócio da mãe e transformou a pequena e sofisticada boutique numa referência no mercado do luxo nacional e internacional. A marca Daslu é uma referência da moda em todo o mundo, levando junto a este conceito o orgulho de ser brasileira.
Esta briga entre o Governo e a Daslu pelo visto ainda vai dar panos para as mangas, mas o vencedor desta guerra de Titãs, eu, pobre mortal, não saberei informar num prazo muito curto; pelo visto teremos ainda que assistir e muito os telejornais que divulgarão mais e mais capítulos desta história de novela das oito, cheia de emoções e ciladas preparadas por ambos os lados. Do lado do Governo, o Poder; do lado da Daslu, com certeza, muita gente pra lá de poderosa.
A disparidade de realidade entre uma boa loja de luxo e a Daslu é como se comparássemos o tamanho da Terra com todo o Universo. Dizem os freqüentadores mais assíduos e poderosos que existe um cadastro de fieis clientes que recebem os lançamentos em casa sem ter que ir até um dos endereços. Não pensem que são poucos os que praticam esta regra de compra! Os altos empresários ficam nas horas vagas no aconchego de suas casas, curtindo a família; um ou outro aceitam que suas madames vão até a loja para comprar este ou aquele produto; já os que conseguem um tempinho para visitá-la, com certeza acabam conhecendo gente de sua estirpe e por conseqüência se aproximando de novos, bons e lucrativos negócios, é onde a Daslu perde a referência de grife para se tornar um escritório de negócios.
O caso de Eliana Tranchesi e da Daslu me faz lembrar outro caso famoso lá dos Estados Unidos, o de Al Capone. Capone roubou, matou, extorquiu, torturou e sonegou; ninguém conseguiu por as mãos no gangster por nenhum outro crime, então, mandaram-no pra cadeia por crime de sonegação fiscal; já a Eliana, ninguém sabe de morte, roubo, furto, fofoca ou qualquer outro tipo de bochicho, mas ela vende coisas que alguns pobres metidos a bestas querem e não podem pagar; como estes pobres metidos a bestas possuem poder constituído, mandaram a socialite para a cadeia e ainda lhe deram quase 100 anos de prisão; duvido muito que isso se mantenha ou que ela volte ao Carandiru na ala feminina.
Crimes do tipo praticado pela Eliana no Brasil, no máximo rolam por uns 30 anos na justiça e ao final da condenação, confiscam-se bens a penhora e o restante da dívida é posta a apreciação do Estado para ser paga em uns 20 anos, em suaves parcelas mensais e ponto final.
E como diria um grande amigo, Delegado de Polícia; “com este salário que ganhamos do Governo, só nos resta comprar as camisas de segunda linha ao preço de R$ 60,00, gravatas da China, sapatos da promoção e paletós daquela loja que vende a pastores e vestem os defuntos.”
Não se iludam; isso aqui é o Brasil!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires