"Inveja"
Será que sabemos o que ela e?
"Estava recentemente nos EUA, pregando em uma serie de conferencia, quando pela manha, durante um preâmbulo ao tema principal que seria desenvolvido, de costume, naquela Igreja, uma ilustre doutora em NT assumiu o púlpito e fez a sua preleção:
" Não devemos ter ciúmes dos outros irmãos(1Co 12:14-25);" Em um inglês clássico, bem articulado e teologicamente impecável, discorrendo soberanamente para uma platéia de alta cultura e profunda reverencia, sobre a Inveja, exatamente como São Paulo coloca no verso infracitado. Eu bebi aquela mensagem como mel e me envolvia naquela preleção, grata a Deus por ter ouvido tão sublime nota. Depois, saímos ate o vestíbulo para tomar um "Branch" servido sempre após as reuniões nas igrejas norte-americanas, quando conversamos sobre a palavra que ela trouxe. Eu nunca ouvi alguém discorrer com tanta profundidade sobre o tema : "Inveja," como naquela manhã. Eu acho que imaginamos que ela não existe em nossos corações de "cristãos". Bem, ela é real e precisa ser tratada em nós, de modo que ela corrói os relacionamentos inter pessoais e profissionais e até eclesiásticos, mais precisamente sobre nós todos, e precisa ser assumida como algo que tem um poder de corrosão extremamente nefasto. Poderíamos estar realizando mais, se não fóssemos invejosos. Sabe, como eu defino o que e ser invejoso? Para mim, e pode parecer estranho para você, ser invejoso e querer tudo somente para si!!! Seja enquanto grupo, panela, cartel ou nós mesmos: EU! não pense que o que digo tem a ver com egoísmo. Não falo disso. Falo de inveja, por mais paradoxal que a minha definição pareça. O Invejoso não sente alegria no outro pelo que ele é, ou representa. O invejoso é egocêntrico e egoísta. O querer reservar só para si denuncia que ele não deseja incluir, agrupar, trazer para dentro do círculos elementos que não lhe pertençam por definição de sua própria partilha. Por mais incrível que pareça, a inveja em nosso meio é uma desgraça que tem emperrado a marcha verdadeiramente cristã".
A inveja...
É uma visão de si através do outro. O brilho do outro, parece, vai ofuscar a minha pessoa, meu brilho. Ora, isso não é olhar para si, não é refletir. É olhar-se que nega olhar-se pelos seus próprios olhos, mas como que uma tomada por empréstimo do olho do outro. Só que o conteúdo desse olhar é posto no olho do outro enquanto nós mesmos tentamos nos olhar.
A inveja é fruto do egoísmo dos nossos dias, que pensamos que só nós temos a verdade. A inveja endurece os corações, embrutece a alma. A inveja é a auto diminuição pela tentativa da diminuição do outro.
A inveja revela a nossa insegurança psicológica (ciência maldita, execrável... ela tende a nos revelar para nós mesmos e para os outros). Pensamos que vamos sumir, desaparecer, que seremos menos crido e crível. Incrível!
Será que sabemos o que ela e?
"Estava recentemente nos EUA, pregando em uma serie de conferencia, quando pela manha, durante um preâmbulo ao tema principal que seria desenvolvido, de costume, naquela Igreja, uma ilustre doutora em NT assumiu o púlpito e fez a sua preleção:
" Não devemos ter ciúmes dos outros irmãos(1Co 12:14-25);" Em um inglês clássico, bem articulado e teologicamente impecável, discorrendo soberanamente para uma platéia de alta cultura e profunda reverencia, sobre a Inveja, exatamente como São Paulo coloca no verso infracitado. Eu bebi aquela mensagem como mel e me envolvia naquela preleção, grata a Deus por ter ouvido tão sublime nota. Depois, saímos ate o vestíbulo para tomar um "Branch" servido sempre após as reuniões nas igrejas norte-americanas, quando conversamos sobre a palavra que ela trouxe. Eu nunca ouvi alguém discorrer com tanta profundidade sobre o tema : "Inveja," como naquela manhã. Eu acho que imaginamos que ela não existe em nossos corações de "cristãos". Bem, ela é real e precisa ser tratada em nós, de modo que ela corrói os relacionamentos inter pessoais e profissionais e até eclesiásticos, mais precisamente sobre nós todos, e precisa ser assumida como algo que tem um poder de corrosão extremamente nefasto. Poderíamos estar realizando mais, se não fóssemos invejosos. Sabe, como eu defino o que e ser invejoso? Para mim, e pode parecer estranho para você, ser invejoso e querer tudo somente para si!!! Seja enquanto grupo, panela, cartel ou nós mesmos: EU! não pense que o que digo tem a ver com egoísmo. Não falo disso. Falo de inveja, por mais paradoxal que a minha definição pareça. O Invejoso não sente alegria no outro pelo que ele é, ou representa. O invejoso é egocêntrico e egoísta. O querer reservar só para si denuncia que ele não deseja incluir, agrupar, trazer para dentro do círculos elementos que não lhe pertençam por definição de sua própria partilha. Por mais incrível que pareça, a inveja em nosso meio é uma desgraça que tem emperrado a marcha verdadeiramente cristã".
A inveja...
É uma visão de si através do outro. O brilho do outro, parece, vai ofuscar a minha pessoa, meu brilho. Ora, isso não é olhar para si, não é refletir. É olhar-se que nega olhar-se pelos seus próprios olhos, mas como que uma tomada por empréstimo do olho do outro. Só que o conteúdo desse olhar é posto no olho do outro enquanto nós mesmos tentamos nos olhar.
A inveja é fruto do egoísmo dos nossos dias, que pensamos que só nós temos a verdade. A inveja endurece os corações, embrutece a alma. A inveja é a auto diminuição pela tentativa da diminuição do outro.
A inveja revela a nossa insegurança psicológica (ciência maldita, execrável... ela tende a nos revelar para nós mesmos e para os outros). Pensamos que vamos sumir, desaparecer, que seremos menos crido e crível. Incrível!