A palavra de ordem é: Consciência

Vivemos num mundo onde fala-se muito, mas age-se pouco. São poucos os ideais que saem da boca para tornarem-se atitudes sinceras. Estamos abarrotados por tamanha quantidade de informação e, naturalmente, os conceitos e ideologias multiplicam-se em nossas cabeças e ao nosso redor. Contudo, há quase uma unanimidade: alguns valores e costumes vigentes em nossa sociedade devem mudar. E o mais interessante – e doloroso – é constatar que até os mais ativistas ainda não conseguiram se curar das mazelas propiciadas pela nossa educação. Surgem então, vários dilemas. Um deles: o que falta para mudarmos nossas atitudes e ajudarmos a salva o Planeta Terra?

Nessa sociedade é importante se auto-afirmar baseando-se em pensamento de famosos pensadores, cabe então lembrar de Gandhi: “seja você a mudança que quer ver no mundo”. Antes de mudar o mundo, temos que olhar para nós mesmo. Dizemo-nos ecologicamente conscientes e preocupados, mas o que fizemos pela nossa Mãe Terra na última semana? Desligamos quantas televisões, ligadas desnecessariamente? Quantas árvores plantamos? Quantas sacolas de plástico recusamos? Quantos metros cúbicos de H2O economizamos nas pequenas ações do tipo: apertar bem a torneira e escovar os dentes com ela desligada?

Muitos de nós, defensores e amantes da natureza e de nosso planeta, cavamos nossas próprias cavas ao esquecermos de amar. De amar do mendigo a mãe; Do cachorro ao pombo. Há de brotar amor e disposição em todos nós! O amor está diretamente ligado a idéia de ecologia, e isso é imprescindível. Há de haver humildade suficiente para confessarmo-nos, mesmo que intimamente, a respeito de nossas virtudes e da falta dela. Há a necessidade de desenvolver idéias, mas há de estar presente, diariamente e criticamente, o questionamento para consigo a respeito do que tenha feito e o que há de melhorar em nossas atitudes. Temos que pensar quando faltamos com amor e quando amamos demais; quando agimos sem preservar nossa consciência e o que nos faz agir conscientemente. Só assim poderemos vir a mudar algo de nós, algo de nossa querida Terra.