O ETERNO INVERNO DAS NOSSAS DESESPERANÇAS
“Nuestro YO,es el campo de batalla,de todas las fuerzas de la vida”.(Vargas Villa)
Nossa vida atual é um eterno dar de ombros;ás vezes,me parece,que vivemos uma vida virtual,divididos em dois,um vivendo e o outro assistindo,uma mesma pessoa ante situações discordantes.
Refiro-me a nós, o povo brasileiro,que se cala,inerte diante de situações tão dramáticas como as que estamos vivendo.E ,como reagimos?dando de ombros,num completo “lassez faire”,como se não fosse conosco.Mergulhamos num mar de escândalos,envolvendo nossas instituições,mergulhadas num caos moral nunca visto antes e,isto não parece nos incomodar;estamos mais preocupados com os resultados do Brasileirão.
A Natureza, que não é tão leniente como nós, rebela-se;centenas de nossos irmãos ficam ilhados ou desabrigados,crianças morrem e nossa insensibilidade não se mexe.Fenômenos climáticos são difíceis de prever,mas,não de prevenir;o que incomoda a mim,que sempre procuro me distanciar do rebanho,é que essa região Nordeste,sempre foi a caverna de Ali Babá,para esses ladrões de plantão,os mesmos que se eternizam no poder,enriquecendo ás custas dos humildes,que ainda lhe prodigalizam votos.A miséria no Maranhão me incomodou em 1982 quando estive lá num congresso da empresa que trabalhava,contrastando com o luxo do Hotel 4 Rodas Calhau,onde me hospedei e com as mansões hollywoodianas do clã Sarney,sarna que parece impossível de ser extirpada.
Pergunto-me o que devemos fazer; pensei em começar uma campanha,na qual milhares de brasileiros mandariam e-mails a senadores e deputados,exigindo sua renúncia;se não obedecessem,nós,o povo, iríamos arrancá-los de lá,na marra.Meu neto de 17 anos,estudante de Direito,lançou-me um riso superior:-Minha avó,esses e-mails jamais chegariam até eles.seriam deletados.O menino está certo.
Vacilei, mas,não desisti;o certo é não votar nas próximas eleições;ninguém sai de casa,ninguém vota.Mas,(tem sempre um mas!)e a massa enorme de analfabetos medrosos e desinformados,será que não iriam votar?por uma telha,um sapato,uma dentadura?
E uma boa reforma política; não feita por políticos ,é claro,será que não adiantaria?
O voto seria aberto, cada cédula constando nome,CPF e RG do eleitor;este seria responsabilizado pelo sujeito que botasse lá (como o RH de algumas empresas), e poderia exigir sua saída assim que mijasse fora de pinico.
Analfabetos não poderiam votar até tomarem um curso sobre cidadania e escolha, como fazem certas igrejas com candidatos a padrinhos.
Partidos políticos,só dois:situação e oposição;acabaríamos com as legendas de aluguel e o chamado baixo clero,composto de bandidos que só se candidatam para se proteger ou usufruir.
Não sei se melhoraria; imagino que estas idéias utópicas até sejam criticadas por muita gente.Mas,pelo menos,penso.Não pretendo cruzar os braços.ELE não cruzou e fez a sua parte para modificar as coisas.
“Nuestro YO,es el campo de batalla,de todas las fuerzas de la vida”.(Vargas Villa)
Nossa vida atual é um eterno dar de ombros;ás vezes,me parece,que vivemos uma vida virtual,divididos em dois,um vivendo e o outro assistindo,uma mesma pessoa ante situações discordantes.
Refiro-me a nós, o povo brasileiro,que se cala,inerte diante de situações tão dramáticas como as que estamos vivendo.E ,como reagimos?dando de ombros,num completo “lassez faire”,como se não fosse conosco.Mergulhamos num mar de escândalos,envolvendo nossas instituições,mergulhadas num caos moral nunca visto antes e,isto não parece nos incomodar;estamos mais preocupados com os resultados do Brasileirão.
A Natureza, que não é tão leniente como nós, rebela-se;centenas de nossos irmãos ficam ilhados ou desabrigados,crianças morrem e nossa insensibilidade não se mexe.Fenômenos climáticos são difíceis de prever,mas,não de prevenir;o que incomoda a mim,que sempre procuro me distanciar do rebanho,é que essa região Nordeste,sempre foi a caverna de Ali Babá,para esses ladrões de plantão,os mesmos que se eternizam no poder,enriquecendo ás custas dos humildes,que ainda lhe prodigalizam votos.A miséria no Maranhão me incomodou em 1982 quando estive lá num congresso da empresa que trabalhava,contrastando com o luxo do Hotel 4 Rodas Calhau,onde me hospedei e com as mansões hollywoodianas do clã Sarney,sarna que parece impossível de ser extirpada.
Pergunto-me o que devemos fazer; pensei em começar uma campanha,na qual milhares de brasileiros mandariam e-mails a senadores e deputados,exigindo sua renúncia;se não obedecessem,nós,o povo, iríamos arrancá-los de lá,na marra.Meu neto de 17 anos,estudante de Direito,lançou-me um riso superior:-Minha avó,esses e-mails jamais chegariam até eles.seriam deletados.O menino está certo.
Vacilei, mas,não desisti;o certo é não votar nas próximas eleições;ninguém sai de casa,ninguém vota.Mas,(tem sempre um mas!)e a massa enorme de analfabetos medrosos e desinformados,será que não iriam votar?por uma telha,um sapato,uma dentadura?
E uma boa reforma política; não feita por políticos ,é claro,será que não adiantaria?
O voto seria aberto, cada cédula constando nome,CPF e RG do eleitor;este seria responsabilizado pelo sujeito que botasse lá (como o RH de algumas empresas), e poderia exigir sua saída assim que mijasse fora de pinico.
Analfabetos não poderiam votar até tomarem um curso sobre cidadania e escolha, como fazem certas igrejas com candidatos a padrinhos.
Partidos políticos,só dois:situação e oposição;acabaríamos com as legendas de aluguel e o chamado baixo clero,composto de bandidos que só se candidatam para se proteger ou usufruir.
Não sei se melhoraria; imagino que estas idéias utópicas até sejam criticadas por muita gente.Mas,pelo menos,penso.Não pretendo cruzar os braços.ELE não cruzou e fez a sua parte para modificar as coisas.