O POVO DO PARANÁ MERECE RESPEITO
O Clube Atlético Paranaense, é um clube tradicional do futebol brasileiro, ja foi campeão brasileiro inclusive,
o furacão da baixada como é conhecido, é um time difícil de ser batido no seu estádio, o mesmo não pode se dizer quando está jogando fora dos seus domínios ainda mais se for contra uma grande equipe.
Eu não sou um jogador profissional, e nunca o fui, mas ontem assistindo ao jogo, ví a parcialidade com que o arbitro apitou a partida em São Paulo.
Ao Atlético bastava um empate contra o corintians, mas é claro que o árbitro, possivelmente, "engavetado" como se diz na gíria futebolística não deixaria um clube "grande" fora da copa do Brasil.
Deixando estes entretantos de lado, mesmo porque muito antes de começar a partida, ja sabíamos que o Furacão não teria a menor chance.
O Atlético Paranaense, representava ontem no pacaembú, não só o futebol paranaense, mas o povo do nosso querido estado, portanto, merecia respeito.
A torcida do Atlético, é fanática? Sim é, mas respeita sempre os visitantes, e o mesmo não se viu ontem em São Paulo.
A respeito disso, tenho na memória as brigas mostradas ao mundo pelas torcidas paulistas, que até causaram mortes.
Bandidos, sim há bandidos naquelas torcidas, braços de grupos criminosos organizados infiltrados na multidão, basta ver a atitude de alguns torcedores.
Porque Rafael Moura jogou no corintians e por lá não se deu bem, o chingaram, até aí tudo bem.
A falta de ética veio ao final do jogo em que numa falta de educação por parte da torcida e ética por parte dos jogadores começaram a gritar "olé".
Ora, aqui na baixada em Curitiba, estádio do Atlético Paranaense, aliás o CAP tem um estádio, coisa que esta equipe que se diz grande não tem. Pois bem, aqui foram bem tratados, o respeito existiu.
Relatos de torcedores atléticanos, dão conta que os marginais travestidos de torcedores no lado corintiano, os humilharam e até agrediram por serem paranaenses, o que dizer disso?
A população paulista ontem era representada pelo corintians, como a paranaense era representada pelo CAP.
Não tem como não colocar isso na balança, digamos que aqui os paulistas foram bem tratados e lá o Furacão e sua torcida foram mal tratados.
Eu digo, o que se esperar, de um povo que tem a identidade variada e que cultiva a hostilidade entre si, tantas vezes demonstrada? O que dizer de uma mescla de espirito escravagista desde a sua fundação?
O Paraná, tem uma identidade própria, e a mescla de várias etnias aqui foi construida com o respeito ao ser humano, e aos irmão da federação brasileira, e pricipalmente quando retribuimos uma visita o fazemos de uma maneira cordial e amistosa.
Somos capazes de lhe oferecer um prato de comida ou lhe dar um agasalho se tiver frio, demonstrando ternura.
Mas também temos a capacidade de observar e reagir a ofensas que achamos descabidas, ainda mais se estas partem da boca de irmãos de língua e de nação.
Algo, alguém deveria dizer, e eu digo, se alguém vai ler este é um outro problema.
Isto não a defesa do Atlético do Paraná, não é a defesa do jogador Rafael Moura, mas a indignada visão de quem se sentiu, como paranaense, mesmo atraves da tv ontem e hoje atraves dos jornais, ultrajado por ser paranaense.
Ontem foi o Clube Atlético Paranaense, amanhã quem sabe você, fazendo compras, ou passeando, não vai ser ofendido na capital paulista?
Não me engano e acho sim que esta soberba faz parte desta horda, que se julga dona da federação brasileira, sem ao menos ter a união necessária entre seus cidadãos, para tal.