Quem paga? Adivinha...
Há três meses, que os clientes da Caixa Econômia, localizada em Teixeira de Freitas – no extremo Sul da Bahia, precisam enfrentar filas intermináveis.
No dia 06 de março de 2009, dos doze caixas eletrônicos, três estavam funcionando e apenas um realizava saques. Havia apenas uma estagiária atendendo ao público, o que gerou muitos transtornos. Luciana Almeida, 26 anos, ficou na fila durante uma hora e quando chegou a sua vez, o caixa eletrônico entrou em manutenção. Havia idosos, gestantes, e inúmeras pessoas que ficaram na fila por mais de quarenta minutos e não conseguiram efetuar os serviços desejados. As pessoas começaram a fazer muito barulho e a discutir com a estagiária (que não possui culpa dos erros da organização). Houve caso de pessoas que perderam a paciência e chutaram os caixas eletrônicos, chamaram o gerente, discutiram com o guarda.
Eu, Hariane Alves, 19 anos, estudante de administração e estagiária do CREA-BA, havia acabado de sair do hospital e fui à agência tentar sacar o meu salário. Fiquei na fila do único caixa disponível para efetuar saque, durante uma hora e vinte minutos e não consegui efetuar o mesmo. Na minha vez, a máquina entrou em manutenção. Diante desta situação, e há pós uma semana de tentativas frustradas de sacar o dinheiro, encaminhei-me até a mesa do gerente e solicitei uma resolução do problema. Ele simplesmente me respondeu que eu deveria aguardar, já que não havia nada que fosse possível ser feito e que eu estava no direito de reclamar, mas que infelizmente não havia alternativa.
No mês seguinte, houve a greve dos guardas, o que ocasionou em quase duas semanas sem poder efetuar saques, já que as máquinas não puderam ser abastecidas.
Ontem, dia quatro de maio, havia quase sessenta pessoas nos caixas eletrônicos, tentando efetuar serviços como depósitos, saques, consultas em geral e pagamento de contas e apenas quatro máquinas estavam funcionando, dentre elas, apenas uma realizava saque. Algumas pessoas optaram pelo caixa rápido que tem no shopping da cidade e outros foram nas três casas lotéricas que existem na cidade.
Polianna Melo dos Santos, 32 anos, relatou que há uma semana está tentando resolver seus problemas no banco e que não consegue. “É um absurdo que uma organização como a Caixa esteja tão bagunçada. A gente perde horas aqui e sai sem conseguir resolver o que veio fazer e não há ninguém para prestar um esclarecimento ou tentar resolver essa situação, mas na hora de cobrar juros e taxas, não há atrasos nenhum.” Segundo Emanuel de Oliveira, 40 anos, empresário, os clientes acabam tendo que pagar pelos erros da agência. “Cada dia é uma coisa: é greve, é instalação de novo sistema, é máquina em manutenção, quebrada ou sem dinheiro. No final, além de perder tempo, de ser mal atendido, ainda temos que arcar com os juros das contas que não foram pagas no dia, por causa de problemas técnicos da empresa, como aconteceu comigo”.
É uma falta de respeito para nós, clientes, receber serviços e atendimentos tão mal planejados e executados já que muitos clientes reclamam do mau atendimento, da falta de informação, do grande número de caixas eletrônicas com defeito e do fato de só existir uma agência em Teixeira.
A Caixa econômica foi criada em 1861, e é o principal agente das políticas públicas do governo federal. Atende milhões de brasileiros diariamente. Em suas agências há um quadro com a sua missão que diz: “Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade, intermediando recursos e negócios financeiros de qualquer natureza, atuando, prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de habitação, saneamento e infra-estrutura, e na administração de fundos, programas e serviços de caráter social”. Eles só esqueceram de aplicar essa melhoria continua nos seus atendimentos e serviços. Interessante, não?!
Ministério da saúde adverte: Buscar atendimento na Caixa Econômica pode causar irritabilidade, falta de ar, vontade de quebrar tudo e produção de palavras ofensivas. CUIDADO!
Busque tratamento: Denuncie, reclame ou mude de banco.
Tx. de Freitas - BA, 05 de maio de 2009
Há três meses, que os clientes da Caixa Econômia, localizada em Teixeira de Freitas – no extremo Sul da Bahia, precisam enfrentar filas intermináveis.
No dia 06 de março de 2009, dos doze caixas eletrônicos, três estavam funcionando e apenas um realizava saques. Havia apenas uma estagiária atendendo ao público, o que gerou muitos transtornos. Luciana Almeida, 26 anos, ficou na fila durante uma hora e quando chegou a sua vez, o caixa eletrônico entrou em manutenção. Havia idosos, gestantes, e inúmeras pessoas que ficaram na fila por mais de quarenta minutos e não conseguiram efetuar os serviços desejados. As pessoas começaram a fazer muito barulho e a discutir com a estagiária (que não possui culpa dos erros da organização). Houve caso de pessoas que perderam a paciência e chutaram os caixas eletrônicos, chamaram o gerente, discutiram com o guarda.
Eu, Hariane Alves, 19 anos, estudante de administração e estagiária do CREA-BA, havia acabado de sair do hospital e fui à agência tentar sacar o meu salário. Fiquei na fila do único caixa disponível para efetuar saque, durante uma hora e vinte minutos e não consegui efetuar o mesmo. Na minha vez, a máquina entrou em manutenção. Diante desta situação, e há pós uma semana de tentativas frustradas de sacar o dinheiro, encaminhei-me até a mesa do gerente e solicitei uma resolução do problema. Ele simplesmente me respondeu que eu deveria aguardar, já que não havia nada que fosse possível ser feito e que eu estava no direito de reclamar, mas que infelizmente não havia alternativa.
No mês seguinte, houve a greve dos guardas, o que ocasionou em quase duas semanas sem poder efetuar saques, já que as máquinas não puderam ser abastecidas.
Ontem, dia quatro de maio, havia quase sessenta pessoas nos caixas eletrônicos, tentando efetuar serviços como depósitos, saques, consultas em geral e pagamento de contas e apenas quatro máquinas estavam funcionando, dentre elas, apenas uma realizava saque. Algumas pessoas optaram pelo caixa rápido que tem no shopping da cidade e outros foram nas três casas lotéricas que existem na cidade.
Polianna Melo dos Santos, 32 anos, relatou que há uma semana está tentando resolver seus problemas no banco e que não consegue. “É um absurdo que uma organização como a Caixa esteja tão bagunçada. A gente perde horas aqui e sai sem conseguir resolver o que veio fazer e não há ninguém para prestar um esclarecimento ou tentar resolver essa situação, mas na hora de cobrar juros e taxas, não há atrasos nenhum.” Segundo Emanuel de Oliveira, 40 anos, empresário, os clientes acabam tendo que pagar pelos erros da agência. “Cada dia é uma coisa: é greve, é instalação de novo sistema, é máquina em manutenção, quebrada ou sem dinheiro. No final, além de perder tempo, de ser mal atendido, ainda temos que arcar com os juros das contas que não foram pagas no dia, por causa de problemas técnicos da empresa, como aconteceu comigo”.
É uma falta de respeito para nós, clientes, receber serviços e atendimentos tão mal planejados e executados já que muitos clientes reclamam do mau atendimento, da falta de informação, do grande número de caixas eletrônicas com defeito e do fato de só existir uma agência em Teixeira.
A Caixa econômica foi criada em 1861, e é o principal agente das políticas públicas do governo federal. Atende milhões de brasileiros diariamente. Em suas agências há um quadro com a sua missão que diz: “Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade, intermediando recursos e negócios financeiros de qualquer natureza, atuando, prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de habitação, saneamento e infra-estrutura, e na administração de fundos, programas e serviços de caráter social”. Eles só esqueceram de aplicar essa melhoria continua nos seus atendimentos e serviços. Interessante, não?!
Ministério da saúde adverte: Buscar atendimento na Caixa Econômica pode causar irritabilidade, falta de ar, vontade de quebrar tudo e produção de palavras ofensivas. CUIDADO!
Busque tratamento: Denuncie, reclame ou mude de banco.
Tx. de Freitas - BA, 05 de maio de 2009