Como Superar a Indecisão?
Todos nós nos deparamos com muitas decisões todo dia, variando do que almoçar até selecionar um produto novo para ser fabricado. Muitos de nós gelam quando se deparam com decisões, mesmo as menores. Temos medo de fazer a escolha errada.
Se você é um daqueles que detestam tomar decisões, esteja certo de uma coisa. Essa incapacidade pode interromper completamente uma carreira e destruir qualquer prospecto de futuro.
Há algo que você pode fazer a esse respeito. Você pode ganhar confiança em sua habilidade de tomar decisões e tornar o processo mais fácil e mais provável de ser bem sucedido.
Várias abordagens para se tomar decisões passo a passo foram desenvolvidos. Uma delas é proposta por Theodore Isaac Rubin, M.D., em "Superando a Indecisão" (Overcoming Indecisiveness).
Dr. Rubin observa que a maioria de nós somos renunciadores, não tomamos decisões, e nem estamos conscientes de como nós renunciamos, ou algumas vezes nem mesmo que renunciamos. Apenas esperamos que as coisas aconteçam em vez de fazê-las acontecer. Duvidamos ou criticamos decisões com as quais estamos comprometidos, e rejeitamos ou recusamos aceitar ou considerar as metas que sabemos poderíamos alcançar. O resultado é uma infelicidade enorme, múltiplos fracassos na vida, oportunidades perdidas, frustrações profundas, adiamentos sem fim, e conformação por não ter nenhuma esperança de um bom resultado ou decisão.
O pior de tudo, muitos nem mesmo percebem que têm esse problema. Acham que todas as pessoas reagem da mesma maneira ao tomar uma decisão.
A Escolha Que Você Faz
Aqui está o que o Dr. Rubin chama de Grande Fato: em poucos exemplos uma decisão é melhor do que outra.
Isto merece alguma explicação. Nós temos opções quando devemos tomar uma decisão. Poucas delas poderiam ser decisões ruins, e poucas são descartáveis por esta razão. Descartamos uma opção quando nos retiramos dela. Usando a mesma prova , uma opção se torna uma decisão quando investimos nós mesmos nela.
E o que faz uma decisão dar certo? É quase sempre a pessoa que toma a decisão, e não a escolha, que faz com que ela dê certo. Qualquer fracasso tem pouco a ver com a escolha. É diretamente traçável e proporcional à falta de dedicação a um compromisso. As escolhas são boas somente se as tornamos boas.
O primeiro elemento essencial de uma decisão bem sucedida é tomar esta decisão. O ato de tomar uma decisão é quase sempre mais importante do que a essência da própria decisão. Pelo contrário, não tomar decisão nenhuma – indecisão – invalida todas as opções porque ela paralisa a vítima. Porém, quanto mais tomarmos decisões, mais natural o processo se torna.
Estratégias para a Tomada de Decisões
Estudar os oito passos seguintes para a tomada de decisões pode ajudá-lo se você estiver tendo dificuldades. Eles o capacitarão a reconhecer seus bloqueios e problemas. Este conhecimento sozinho, pode ajudar a romper a inércia de um bloqueio.
Geralmente passamos por todos ou pela maioria desses passos sem estar conscientes deles, quando estamos tomando uma decisão. Mas eles estão lá, apesar da rapidez com que chegamos a uma decisão.
Para se tornar completamente consciente do processo de tomada de decisões, olharemos para o processo, não como ele realmente ocorre, mas em oito passos em câmara lenta.
1. Listamos nossas opções. Julgamentos não desempenham nenhum papel agora. Isso poderia apenas impedir a criatividade. Nós simplesmente queremos fazer uma lista, não importa quão ridícula nossas opções possam parecer mais tarde. Queremos deixar que o inconsciente venha livremente com idéias, não importando quão desconexas elas possam parecer.
As pessoas que acham difícil fazer uma escolha, não gostarão de descobrir que têm opções, opções que podem parecer como adições pesadas aos seus conflitos interiores. Estas pessoas normalmente criam listas muito curtas.
Isto poderia sinalizar-lhes que têm um problema; ter um insight nesta primeira fase imensamente importante, é crucial para resolver o problema.
2. Pensamos sobre nossas escolhas. Isto significa esclarecer nossos sentimentos em relação a essas escolhas. Se achamos difícil sentir algo sobre elas, então provavelmente elas não merecem nossa atenção. Lembre-se, no entanto que isso não é uma análise lógica. Estamos simplesmente deixando que nossos pensamentos venham de qualquer forma, mais ou menos da maneira que pensamos sobre nossas opções.
3. Observamos nossos sentimentos. Sentimo-nos confortáveis com algumas opções, desconfortáveis com outras. Algumas parecem "boas", outras parecem erradas. Estamos agora aplicando-lhes julgamento. Cuidado aqui – não se apresse em chegar a uma conclusão. Isso resulta em decisões impulsivas, as quais, claro, são decisões falsas. Seja paciente e tome seus próprios sentimentos seriamente. Não se preocupe com as outras pessoas. Se você se preocupar, terá um árduo tempo neste passo. Certifique-se de que passa por este passo. Omiti-lo indica uma falta de respeito próprio e algumas vezes inutilidade.
4. Relacionamos nossas escolhas por nossas prioridades.
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