VENDEDORES DE SONHOS FALSOS...
O Pós–Modernismo levou o ser humano a adotar – em relação a espiritualidade, alguns costumes do passado, cujas conseqüências são impossíveis de avaliar
– De um lado, rejeita o DEUS CRIADOR; Por outro lado, coxeia entre dois senhores
(o que cair na rede é peixe...).
O cenário mundial apresenta características peculiares:
Em primeiro lugar,
os países do primeiro mundo, em sua maioria tornaram-se anti-religiosos ou ateístas;
Em segundo lugar,
os países de religiosidade fechada, sem espaço para quem discorde do sistema, onde predomina o Islamismo;
Em terceiro lugar,
os países do terceiro mundo, que (em sua maioria) adotam a religiosidade desprovida de obediência ao Único e Verdadeiro DEUS, onde predomina o Cristianismo.
Nesse cenário encontram-se os elementos de religiosidade desprovida do temor ao Único e Verdadeiro DEUS.
Um cenário complexo onde de um lado religião é coisa de fracos ou alienados e do outro lado, os religiosos de plantão apresentam um DEUS carrasco que lança “no fogo do inferno” quem não é membro da denominação;
Como se a vida espiritual fosse coisa de somenos importância ou uma espécie de "torneio" da bondade x maldade...
Por isso, a sociedade pós–moderna foi obrigada (de livre e espontânea pressão),
a desenvolver um conjunto de valores espirituais que atendam a demanda do público consumidor de artigos religiosos, cuja “indústria” desconhece os efeitos da Crise Financeira.
O filósofo disse: “Penso, logo existo”.
Marx disse: “A religião é o ópio do povo”.
JESUS, citando o profeta Isaías, proclama da parte de DEUS:
“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:8–9; Isaías 29:13).
A mitologia religiosa está alicerçada na idéia de mito, conforme três de seus significados, encontrados no Aurélio:
“Relato sobre seres e acontecimentos imaginários, que fala dos primeiros tempos ou de épocas heróicas”;
“Idéia falsa, que distorce a realidade ou não corresponde a ela”;
“Pessoa, fato ou coisa real valorizados pela imaginação popular, pela tradição, etc.”.
As denominações religiosas, as correntes ideológicas, etc. costumam tirar proveito da mitologia, desse sentido;
independente das conseqüências – muitas vezes drásticas...
A idolatria tanto como o “culto prestado a ídolos”; quanto o “amor ou paixão exagerada”; é um fator nocivo e prejudicial à vida de uma nação, comunidade ou pessoa;
cujos efeitos nem sempre serão visíveis - muito embora letais a médio ou longo prazo.
O apóstolo Paulo no livro dos Atos dos Apóstolos (17:16–34),
observa que no principal berço da cultura e filosofia de sua época,
a idolatria era tão grande que, o medo de haver esquecido algum deus,
levou os atenienses a erguerem um altar ao “deus desconhecido”
– numa evidência clara que, eles adoravam um deus “que nem conheciam” (Atos 17:22–23).
Simpatia como um “ritual para prevenir ou curar enfermidade ou mal-estar”;
Com larga difusão nos meios de comunicação, principalmente Internet; numa demonstração que, a sociedade pós–moderna coxeia entre dois senhores.
A exemplo de horóscopo, que segundo o Aurélio significa o
“Prognóstico sobre a vida duma pessoa, tirado, segundo os astrólogos, da situação de certos astros na hora do nascimento dela”.
A simpatia mais parece uma espécie de crença no poder do pensamento positivo ou “corrente milagrosa”
- em sua maioria os textos que circulam na Internet, recomendam sua repetição e envio para outras pessoas, em troca de bênçãos...
Geralmente, quem se utiliza desses artifícios, anda disposto a fazer qualquer negócio para alcançar o fim que busca, inclusive, entregar tudo o que possua a algum religioso de plantão ou charlatão que revenda fantasias, ilusões ou apartamentos na lua...