Gestão esportiva
Este meu primeiro texto é dirigido qos adeptos do futebol, sobretudo nordestino. Na qualidade de norte-rio-grandense, e apreciador do futebol, transmito preocupação quanto as deficiências do futebol do Rio Grande do Norte. São tantas que aqui não cabe enumerá-las. Mesmo assim, destaco as mais evidentes: a) ausência de equipes de base que possam fornecer novos atletas para os times principais; b) não valorização dos atletas locais/regionais e; c) baixa ação do profissionalismo! É preocupante a atual postura dos representantes potiguares na série B do campeonato brasileiro/2009. Na minha visão, a competição deste ano será mais difícil do que a do ano passado. Por isso, não estou “sentindo firmeza” quanto aos elencos dos dois clubes, principalmente do América que vem fracassando há anos. Razão pela qual parte da torcida americana vem manifestando desconforto com alguns dirigentes. Não há mais espaço para “lambanças” no atual futebol.
Acho que os dirigentes devem ser mais criteriosos por ocasião da contratação de jogadores de outros estados, sobretudo da região centro/sul. Se esses atletas fossem bons, ficariam por lá mesmo. Não basta só a indicação do treinador que acaba de ser contratado. Há necessidade de mais informações. É importante conhecer o perfil do contratado para se exigir cumprimento das cláusulas contratuais. Essa história do jogador apresentar “corpo mole” não cabe mais no futebol. Assim, deve-se consultar e exigir histórico do atleta junto aos seus últimos clubes. O profissionalismo deve prevalecer em ambos os lados (atleta e clube). Acho, ainda, que o clube deve pagar bem ao jogador, observando os limites regionais. Entretanto, deve-se exigir comprometimento do atleta e resultados. Para tanto, a torcida precisa saber o valor do contrato. Que seja divulgado para conhecimento de todos.
Oportunamente, outros artigos de interesse coletivo serão veiculados.