PROPÓSITOS DE PROPOSTAS

William Pereira da Silva

Alguém deve ter pensado do porque eu escrever na maioria das vezes sobre educação e sempre batendo na mesma tecla dos problemas no seu meio, envolvendo principalmente fatos de corrupção e outras inconseqüências existentes como peculato, sinecura, improbidades administrativa e outras. Na educação pública não tem nada de bom? TEM! Mas acontece em pequena escala, numa avaliação maior ela vive mais de problemas do que de virtudes, daí eu sentir mais o lado negativo em detrimento do positivo, levando-me a escrever e relatar sua realidade mais funesta, que creio ser o ponto chave de partida para uma mudança radical no setor, temos de combater de baixo para cima, dos pequenos detalhes para depois o grande, exemplo; caso tivéssemos bons salários, escolas limpas bem estruturadas, material suficiente, bons profissionais e deixarmos os corruptos e salafrários comandar, tudo isso em pouco tempo voltaria a estaca zero, eles acabariam com tudo. Ou combatemos o mal pela raiz ou ele sempre florescerá. Não adianta somente greves, denuncias evasivas, comentários de corredores, fofocas, insinuações, boas intenções para mudar o quadro caótico existente, tem de haver outras formas de organização, comprometimento, compromisso, responsabilidades, abnegação. Quem pretende modificar a atual realidade educacional da rede pública vai ter de enfrentar uma verdadeira maratona de “suor e sangue”, vai ter de suar a camisa, confrontar com pessoas e situações bastante conflitantes. O interesse de muitos em manter o quadro atual é grande, há muito interesse político e pessoal de pessoas mesquinhas, medíocres e insensatas que só querem sustentar tudo isso de negativo somente por que favorece a elas, são egoístas, insanas.

As formas de lutas estão ultrapassadas, vivenciamos um circulo vicioso que ocasiona a volta de sucessivas crises, É primordial a criação de novos meios, maneiras, novas instituições, pessoas abnegadas, sem medos, sem compromissos com partidos, sindicatos ou outra qualquer instituição que comprometa a luta, precisaremos de parcerias, apoios, mas nunca de desvirtuar o foco da luta em detrimento do interesse destas outras instituições. Deveremos estar sempre voltados única e exclusivamente para combater o mal pela raiz, de baixo para cima, esquecendo a temeridade, abjurar as benesses, assumir por um período de nossas vida o sacrifício da luta, dedicando de corpo e alma a causa de uma escola e educação de qualidade sem tantos indivíduos inescrupulosos comandando as ações primordiais que regem as instituições educacionais.

Mas professor o que fazer? Como fazer? Vai dar certo? Quem vai para luta?

Na minha visão teríamos de criar novas instituições em defesa da educação, particularmente penso numa Organização Não Governamental – ONG- e até sugiro a denominação: ‘EDUCAR A AÇÃO”. Ora, o que é uma ONG? Um grupo de pessoas defendendo um interesse comum com sede, reuniões, planejamentos, ações. É fácil criar? NÂO! Impossível? NÂO! Mas bastam dez pessoas para dar um início. Pessoas esta com um perfil de firmeza, coragem, decisão, que tem por metas de agir com rigor, determinação. Ter em mente internalizado o pensamento positivo do vai dar certo, os obstáculos existem, mas para ser vencidos, com a idéia de que quem quer acha os meios, encontra, os que não querem vêem somente as dificuldades. Situações muito comum no meio educacional onde frases de desestímulos são repetidos como verdades imutáveis existem aos montes; “ deixa como esta, doido quem vai se meter”, “isso é assim mesmo muda não”, “bom é não fazer nada”, a lei do menor esforço prevalece e quem ganha o poder de decisões sempre são os incompetentes e corruptos no qual estabelece uma realidade catastrófica para todos.

Acredito que na classe dos professores existem centenas de pessoas com um perfil de luta descrito anteriormente, entretanto desacreditado por não ver pessoas ou instituições que estabeleçam este tipo de ações enérgica, precisando um incentivo maior, porem não podemos esperar por mais ninguém, temos de agir como autodidatas, independentemente de tudo e de todos para implantar uma nova forma de luta, basta um escrever uma carta convite, marcar uma reunião e daí tudo pode começar. Aqueles que querem conhecer como funciona um Ong pesquisem no site http://www.filantropia.org/comocriar_ong.htm e http://www.amarribo.org.br/.

Ofereço meu endereço de e-mail para aqueles que tem a pretensão de debater sobre o assunto plantando uma pequena semente para quem sabe, num futuro bem próximo, ela germine para que outras pessoas possam regalas dando início a uma nova história de luta na educação do Rio Grande do Norte.

Wilpersil2003@yahoo.com.br

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