Gotham City ou Paz no Vale?

Amigo leitor:

Responda por favor:

1 - O que é Gotham?

2 - Professor, paga pelas palestras que realiza?

3 - Você conhece a História da Paz?

4 - Conhece o rock Paz no Vale?

Gotham

O dicionário etimológico http://www.etymonline.com/, trata Gotham City desse jeito:

Washington Irving, escreveu em 1807, lendas britânicas baseadas nos sábios e idiotas de Nottinghamshire, cidade do Reino Unido, que no século XI era conhecida como Gatham, abundante em chiqueiros de bodes.

O dicionário também chama “Gargalhada Abderiana”, porque em Abdera, na Trácia, seus habitantes foram considerados rústicos, papalvos – simplórios – por rirem de qualquer coisa ou de alguém mesmo sem nada entender.

Então Gotham, é uma palavra em inglês que significa:

Goat (bode)

Tale(lenda)

Home (casa)

Abdera (cidade da Trácia)

Mad (idiota)

Professor, paga pelas palestras que realiza?

Procurando na WEB por informações sobre algum seminário da linguagem de programação “Ruby on Rails”, cheguei até às “Conferências Gotham”. Os ex-donos da maior economia do mundo (agora estão quase devendo até ao Brasil - FMI), criaram eventos mais baratos, porque os palestrantes pagam para expor suas ideias a um auditório também pagante. Assim, os “eventeiros” batizam as palestras como Gotham e justificam o baixo custo para os participantes.

http://www.goruco.com/

http://www.gothamconference.com/

Parece, - estou me esforçando para não julgar – que as pessoas atendem aos simpósios, irritadas, mas portando um sorriso na face. Prefiro recorrer ao escritor gaúcho Mário Quintana, quando disse em seu poema, “A mesma ruazinha sossegada”:

“Pobres cartazes por aí afora

Que nada anunciam: - ALEGRIA – RISOS

Depois do Circo já ter ido embora...”

Aqui no Brasil, costumamos enquadrar essa esperteza no artigo contido na raiz quadrada de 5041 – use a calculadora do Windows e faça a conta - .Evito usar uma citação de Sudoko Leboco: “Idiotizei-me e você me amou”.

As palavras estimulantes da idiotice, são jocosas e assaz anestésicas. Estão cada vez mais sofisticadas para produzir uma velocíssima atrofia do cérebro e com o tempo, promover a destruição do pensamento. E ainda dizem que a malandragem pertence ao carioca. Querem tratar o ser humano como um bacalhau descabeçado.

O julgamento antecipado que o ser humano faz dos outros, sem aguardar a conclusão dos fatos, encena uma partida de pôquer, onde uma grande aposta cimentada por blefe, induz a decisões impulsivas que certamente resultarão em sofrimento.

Nada contra o software “Ruby on Rails” ou mesmo alguma oposição a Batman, mas não custa ficar atento. A não ser que você pretenda perder a cabeça e fazer companhia ao bacalhau!

História da Paz

Desde que vi no excelente programa de William Waac, o professor Demétrio Magnoli, a profunda admiração que senti por ele, buscou uma frase, que atualizada para os dias atuais, não seria diferente de: “esse é o cara”.

Entrevistas, livros, artigos, tudo no Dr. Magnoli representa caráter, seriedade, justiça e clareza no ensino, contribuindo enormemente para enriquecer o conhecimento de doutos povos, além de “desestupidificar” os menos informados. Um dia terei a oportunidade de assistir a uma conferência deste grande brasileiro e se ele aceitar, será por mim abraçado. Enquanto isso não acontece, debruço-me sobre seu belo trabalho editorial: “História da Paz”. Cenário das relações internacionais, com as variados acordos e soluções para os “n” conflitos pós-guerras... Ah! é tão bom!

Por falar em paz, recebi o seguinte texto do Palestrante:

Professor Paulo Barreto dos Santos

Olá Gilberto, Segue uma linda mensagem para reflexão: A Lição do Rio O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho, não necessita ser empurrado. Para um pouquinho no remanso. Apressa-se nas cachoeiras, desliza de mansinho nas baixadas. Mas, no meio de tudo, vai seguindo o seu caminho. Sabe que há um ponto de chegada. Sabe que o seu destino é para frente. E vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando ao mar. O mar é a sua realização e, chegar ao ponto final, é ter feito a caminhada. A vida deve ser levada do jeito do rio. Deixar que corra como deve correr, sem apressar ou represar, sem medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras. Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida, sabendo que há um ponto de chegada. A natureza não tem pressa. Vai seguindo o seu caminho. Assim é a árvore, assim são os animais. A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto. Desejo ser um rio, livre do empurrão dos outros e dos meus próprios. Livre das poluições alheias e das minhas. Rio original, limpo e livre. Rio que escolheu o seu próprio caminho. Não interessa ter nascido a um ou mil quilômetros do mar. O importante é dizer "cheguei"!

Rock “Paz no Vale”

Enquanto refletia nesse interessante recado do Paulo, lembrei do rock “Peace in the Valley” (Paz no Vale) de Thomas Andrew Dorsay, interpretada pela primeira vez em 1957 por Elvis Presley. Hoje, milhões de pessoas no mundo inteiro, ouvem, cantam e deleitam-se com essa composição em mais de 100 idiomas. Seu conteúdo é:

Estou cansado e sem forças, pois tenho que avançar

Até que Deus me chame a seu lar

E ali tudo brilha e o cordeiro é a luz

Onde as noites são claras, são claras sem par

Sei que algum dia no vale só haverá a paz

Só haverá paz no vale para mim eu sei

Não haverá tristeza, nem perdas, nem lutas no vale

Só haverá paz no vale para mim eu sei

Lá o urso é manso e o lobo também

O cordeiro e o leão se dão bem

Crianças conduzem as feras com amor

Onde a terra se encherá oh sim dessa paz

Sei que algum dia no vale só haverá a paz

Só haverá paz no vale para mim eu sei

Não haverá tristeza, nem perdas, nem lutas no vale

Só haverá paz no vale para mim eu sei

O cardápio das preferências humanas é o coração. Seus desejos são configurados conforme suas atitudes. Não querendo ser um simplório cidadão de Abdera, que ri de tudo e de todos, até porque as leis brasileiras, podem entender, como alguma provocação ou discriminação, opto pelo bom senso e me alegro em conjunto com as pessoas que se esforçam por construir um mundo melhor.

Por tudo isso é que sou grato ao leitor e ao site que concorda na publicação desse texto; ao Dr. Demétrio Magnoli, que brilha no ensino e ao tão atencioso Professor Paulo Barreto dos Santos, que como Palestrante Motivacional, me impulsionou a escrever essa matéria. Será que posso chamá-la de artigo?

Tem gente que exclama:

--Só Jesus!

Por falar Nele, é exatamente a Ele, que faço meu principal agradecimento. Não é o fato de o filho de Deus ser "hors concours" que me fará omitir o seu grandioso nome.

Você vai à Conferência Gotham e pagar para dar aula ou prefere ouvir de graça no Youtube, o rock Peace in the Valley?