O LIXO EM NOSSAS PORTAS.
Ontem a noite, para escapar do famigerado big btother, da rede globo, procurava outro canal para assistir e eis que em um programa da rede tv, no programa da Luciana Gimenez, a discussão girava em torno do Funk.
Dada a acalorada discussão, fui pesquisar a respeito e encontrei: FUNK: Ritmo desenvolvido nos EUA,
a partir de meados dos anos 60, e é uma mistura do soul, do jazz e do R&B, todos ritmos norte americanos, que a partir daí espalhou-se pelo mundo.
Pois bem, então não é uma vertente musical brasileira ou latina, foi incorporado ao repertório musical nosso.
Mas o assunto tinha como foco, a contriibuição do funk para a cultura nacional.
E o desenrolar do debate estava quente porque de um lado estavam pessoas que abominam tal ritmo, e de outro funkeiros famosos e até um pastor de uma igreja evangélica.
Não sei a que conclusão chegaram, e nem sei se chegaram, ja que pelo pouco que vi, cheguei a conclusão,
de que a emissora estava atras do que todas estão, audiência.
Vejam bem, de um lado, um funkeiro, tentava convencer o pastor, de que o sexo deve ser livre, e que ele mesmo tinha várias mulheres, o que o pastor discordava. e isso seria obvio, ja que é um pastor, que nem na parte religiosa e nem na parte legal, poderia concordar.
Em outra fala, uma cantora de funk tentava convencer a todos que a "vertente" a que ela pertencia era, digamos um funk moderado, como se isso fosse possível,
só faltou ela dizer que o funk dela era gospel.
Bom, deixando estas discussões de lado, deixarei algumas palavras e mesclarei com o referido no tal programa.
Quando se fala em cultura nacional atraves da musica, estamos falando, na minha modesta opinião, de ritmos tradicionais.
O baião, o samba, o forró, as tradições regionais, como no Rio Grande do sul e Amazonas.
O que é modismo não é manifestação arraigada na cultura, é passageira.
O que eu diria do funk então?
Um ritmo que particularmente, não me agrada, mas o não agradável não para aí.
Porque se eu for considerar as letras e a maneira de dançar, eu diria que todos os bailes, teriam que ter a entrada proibida para menores de 18 anos.
Por outro lado, a geração de emprego não pode ser desculpa, para a propagação do trafico e uso de drogas e da prostituição.
Esbarro em minhas considerações ao livre-arbítrio, mas pergunto: Que livre arbitrio podem ter crianças que precisam de um estatuto para que a sociedade possa protege-los?
Infelizmente a mão do tráfico e da prostituição é bem mais forte que a de simples cidadãos, que imaginando
que seus filhos vão a um baile decente, nem imaginam o que acontece em tais bailes.
Há relatos de sexo ao vivo, consumo de todo tipo de droga, e é sistematicamente um esconderijo, mesmo que temporário de bandidos de todas as espécies.
Sob o meu ponto de vista, não existe vertente, o funk é o que é.
Infelizmente tenho que concordar, com um funkeiro que disse, haver desvios em todos os bailes de todos os ritmos musicais, isso há, porque a droga e a prostituição não escolhem ninhos para estabilizar suas daninhas influências.
Sou contra o ritmo funk, e aos desvirtuamentos, que o tem como subterfúgio.
Não tenho palavras e nem ações sob minha tutela, para proibir tais bailes, mas sim as autoridades devem fazê-lo o mais rápido possível.
Eu não iria a tais bailes, mas ouviria um funk que tivesse a letra decente, e em hipótese alguma deixaria um filho de menor dirigir-se a tais antros.
Um ritmo que tem na sua linguagem, gírias como: "preparada", "cachorra", "chapa-quente", não vejo que contribuição daria a cultura brasileira, aliás diria que esta prestando um deserviço a sociedade em geral.
Não creio que a mulher que se preze goste de ser chamada de "cachorra", e nem concorde que o seu homem tenha várias mulheres, como sujeriu o funkeiro do programa.
Para finalizar eu diria que a mulher que se sujeita a dançar seminua, e aceitar adjetivos de baixo calão dirigidas a ela,
é um lixo dentro de outro, um lixo que nem mais se presta para a reciclagem.
Pelo menos é minha opinião, respeitando o livre arbítrio.