Valdemar Langlet: = tal como Schindler ajudou na fuga de milhares de judeus.
Tal como foi apresentado no filme Schindler, também um sueco ajudou milhares de judeus a fugirem da perseguição dos nazistas. Este foi o esperantista Valdemar Langlet.(1872-1960), também jornalista e delegado da Cruz Vermelha
Em 1982 apareceu na Suécia o livro "Kaos i Budapest" (caos em Budapeste) de Nina Langlet, viuva de Valdemar Langlet e filha de um pioneiro do Esperanto na Rússia, Nikolái Borokvo (a quem Zamenhof escreveu a famosa "Carta para Borokvo". No livro é narrada a história do casal Langlet, durante o caos de Budapest depois de março de 1944, junto com seus colaboradores da Cruz Vermelha Sueca, salvaram milhares de judeus perseguidos pelos nazistas. Essa história foi esperantizada por Kalle Kniivilä, editado por Jean-Claude Bernard.
Quando os alemães ocuparam a Hungria em 19 de Março de 1944, os adeptos da Gestapo começaram sem perda de tempo seu terrível trabalho. Eles tinham uma lista já pronta das pessoas que iriam prender.
Um dia, em Abril de 1944,quando das deportações do campo húngaro para os trabalhos forçados na Alemanha e para os lugares onde seriam mortos, nasceu a idéia de que a Cruz Vermelha deveria agir para ajudar a Hungria. Valdemar Langlet ao ouvir a história de um jovem que conseguiu escapar do campo de concentração em Auschwit e que descreveu os horrores na liquidação dos judeus, tratou logo de agir. Em Maio de 1944, a Cruz Vermelha Sueca começou a realizar a ideía de Valdemar Langlet -- distribuir documentos de proteção para as pessoas perseguidas. Estes documentos receberam o nome de "Carta de Proteção"
Em 9 de Julho, Raoul Wallenberg chegou a Budapest. Também ele distribuiu esses documentos que receberam o nome de "Passaporte de Proteção".
Depois de mais de 50 anos do fim da guerra mundial, Valdemar Langlet é lembrado como um dos salvadores de milhares de pessoas perseguidas pelos nazistas, entre 1944-1945. Pelo tamanho de suas ações e sua coragem, ele mereceria a mesma fama do alemão Schindler, cujo filme foi feito em sua homenagem.
Valdemar Langlet aprendeu Esperanto em 1890. Em 1891 fundou, em Upsala, o primeiro clube de Esperanto da Suécia (o segundo no mundo todo)que ele presidiu de 1892 a 1899.Durante alguns anos, esse clube foi o centro mundial, isto porque a extinção do La Esperantisto (L´Esperantiste) e em 1895, ele lançou junto com Paul Nylén, a nova gazeta Lingvo Internacia, impressa entre 1895 e 1899, em Upsala. Langlet presidiu a Sociedade Esperantista Sueca de 1906 até 1909. Seu primeiro casamento, em 1899 com a finlandesa Signe Blomberg, é considerado o primeiro entre esperantistas. Nos anos 1890 e 1900 fez diversas viagens por diversos países como a Finlândia, Rússia, Romênia, Austro-Húngaro e Alemanha, durante o verão de 1895, usando somente o Esperanto (documentos da gazeta Lingvo Internacia). == Nota: Na Rússia dessa época era proibido editar qualquer coisa em Esperanto, mas não era proibido estudar a língua. Os pais de sua segunda esposa, Nina, eram russos e isso fez com que Valdemar Langlet enviasse aos sogros a gazeta Lingvo Internacia. Estes, logo fundaram o Esperanto-Centro de Sankt Peterburgo, onde foram distribuidas as gazetas a todos os esperantistas da Rússia.
Vale a pena lembrar, que, certa vez, Valdemar Langlet e seu amigo Eric Etzel viajaram por toda a Rússia, falando somente Esperanto, para ver como seria seu uso na prática. Valdemar contatou o Dr. Ostrovskij, esperantista de Odessa e este organizou toda a viagem para dois estudantes suecos, que foram guiados pela sogra de Valdemar.
Até 1894, Valdemar Langlet estudou Filologia. Trabalhou toda a vida como jornalista (primeiro em Upsala) e de 1898 até 1927, em Estocolmo,além de escritor. Foi também secretário ou chefe da Associação Sueca de Turismo (1907-1911) da Liga Popular (1907-1910) e da Associação Sueca pela Colaboração Nórdica. (1924-1928). De 1932 até 1945, viveu em Budapeste onde em 1955 teve uma rua e uma escola com seu nome. Em Maio de 1945 teve que sair da Hungria, por causa que a Cruz Vermelha terminou aí, seu trabalho. Voltando à Suécia, ele organizou uma Comissão de Ajuda para a Hungria.. Em 1946 editou um livro sobre suas experiências vividas "Verk och dagar i Budapest" (Trabalho e dias em Budapeste). Além disso, fez aparecer os livros "Revolutionsröelsen i Ryssland" (Movimento Revolucionário na Rússia", 1905), "Kriget om Balkan" (A Guerra nos Balcãs", 1912) e "Det stora världskriget" (A Grande Guerra" - 1914-1921)
Tal como foi apresentado no filme Schindler, também um sueco ajudou milhares de judeus a fugirem da perseguição dos nazistas. Este foi o esperantista Valdemar Langlet.(1872-1960), também jornalista e delegado da Cruz Vermelha
Em 1982 apareceu na Suécia o livro "Kaos i Budapest" (caos em Budapeste) de Nina Langlet, viuva de Valdemar Langlet e filha de um pioneiro do Esperanto na Rússia, Nikolái Borokvo (a quem Zamenhof escreveu a famosa "Carta para Borokvo". No livro é narrada a história do casal Langlet, durante o caos de Budapest depois de março de 1944, junto com seus colaboradores da Cruz Vermelha Sueca, salvaram milhares de judeus perseguidos pelos nazistas. Essa história foi esperantizada por Kalle Kniivilä, editado por Jean-Claude Bernard.
Quando os alemães ocuparam a Hungria em 19 de Março de 1944, os adeptos da Gestapo começaram sem perda de tempo seu terrível trabalho. Eles tinham uma lista já pronta das pessoas que iriam prender.
Um dia, em Abril de 1944,quando das deportações do campo húngaro para os trabalhos forçados na Alemanha e para os lugares onde seriam mortos, nasceu a idéia de que a Cruz Vermelha deveria agir para ajudar a Hungria. Valdemar Langlet ao ouvir a história de um jovem que conseguiu escapar do campo de concentração em Auschwit e que descreveu os horrores na liquidação dos judeus, tratou logo de agir. Em Maio de 1944, a Cruz Vermelha Sueca começou a realizar a ideía de Valdemar Langlet -- distribuir documentos de proteção para as pessoas perseguidas. Estes documentos receberam o nome de "Carta de Proteção"
Em 9 de Julho, Raoul Wallenberg chegou a Budapest. Também ele distribuiu esses documentos que receberam o nome de "Passaporte de Proteção".
Depois de mais de 50 anos do fim da guerra mundial, Valdemar Langlet é lembrado como um dos salvadores de milhares de pessoas perseguidas pelos nazistas, entre 1944-1945. Pelo tamanho de suas ações e sua coragem, ele mereceria a mesma fama do alemão Schindler, cujo filme foi feito em sua homenagem.
Valdemar Langlet aprendeu Esperanto em 1890. Em 1891 fundou, em Upsala, o primeiro clube de Esperanto da Suécia (o segundo no mundo todo)que ele presidiu de 1892 a 1899.Durante alguns anos, esse clube foi o centro mundial, isto porque a extinção do La Esperantisto (L´Esperantiste) e em 1895, ele lançou junto com Paul Nylén, a nova gazeta Lingvo Internacia, impressa entre 1895 e 1899, em Upsala. Langlet presidiu a Sociedade Esperantista Sueca de 1906 até 1909. Seu primeiro casamento, em 1899 com a finlandesa Signe Blomberg, é considerado o primeiro entre esperantistas. Nos anos 1890 e 1900 fez diversas viagens por diversos países como a Finlândia, Rússia, Romênia, Austro-Húngaro e Alemanha, durante o verão de 1895, usando somente o Esperanto (documentos da gazeta Lingvo Internacia). == Nota: Na Rússia dessa época era proibido editar qualquer coisa em Esperanto, mas não era proibido estudar a língua. Os pais de sua segunda esposa, Nina, eram russos e isso fez com que Valdemar Langlet enviasse aos sogros a gazeta Lingvo Internacia. Estes, logo fundaram o Esperanto-Centro de Sankt Peterburgo, onde foram distribuidas as gazetas a todos os esperantistas da Rússia.
Vale a pena lembrar, que, certa vez, Valdemar Langlet e seu amigo Eric Etzel viajaram por toda a Rússia, falando somente Esperanto, para ver como seria seu uso na prática. Valdemar contatou o Dr. Ostrovskij, esperantista de Odessa e este organizou toda a viagem para dois estudantes suecos, que foram guiados pela sogra de Valdemar.
Até 1894, Valdemar Langlet estudou Filologia. Trabalhou toda a vida como jornalista (primeiro em Upsala) e de 1898 até 1927, em Estocolmo,além de escritor. Foi também secretário ou chefe da Associação Sueca de Turismo (1907-1911) da Liga Popular (1907-1910) e da Associação Sueca pela Colaboração Nórdica. (1924-1928). De 1932 até 1945, viveu em Budapeste onde em 1955 teve uma rua e uma escola com seu nome. Em Maio de 1945 teve que sair da Hungria, por causa que a Cruz Vermelha terminou aí, seu trabalho. Voltando à Suécia, ele organizou uma Comissão de Ajuda para a Hungria.. Em 1946 editou um livro sobre suas experiências vividas "Verk och dagar i Budapest" (Trabalho e dias em Budapeste). Além disso, fez aparecer os livros "Revolutionsröelsen i Ryssland" (Movimento Revolucionário na Rússia", 1905), "Kriget om Balkan" (A Guerra nos Balcãs", 1912) e "Det stora världskriget" (A Grande Guerra" - 1914-1921)