Porque ainda assistimos BBB?!

Se existe uma coisa que as pessoas gostam é fofocar sobre a vida dos outros. Junte isso a marketing, teorias da conspiração e uma enorme falta do que fazer. Pronto! Está ai a maior arma da mídia moderna.

Desde que estreou no inicio de 2001 o Big Brother tem sido comentado, recomentado e rerecomentado. Basta alguém dizer que acha a tatuagem do Max pequena demais ou a festa da semana passada parada, que começa uma discussão acalorada.

Adoramos ver os participantes passando os maiores sufocos, entrando num stresse emocional acima da média, brigando como crianças e chorando porque dentro da casa não tem um shopping lotado de Armani. Mas por quê?! Por que adoramos quando ouvimos algum participante perguntar se a África é um país (sim isso é verídico.Você não abusou do álcool nem consumiu substancias ilícitas caríssimo leitor), ou quando vemos um deles traindo a própria mãe para conseguir um milhão?

Ninguém admite, mas dar de cara com nossas falhas em outras pessoas é realmente muito divertido.

Vai dizer que você nunca torceu para algum participante? Ou quase teve uma congestão de tanto rir com alguma estupidez dita por alguém? Quem nunca quis atirar a televisão longe toda vez que o Pedro Bial começava um discurso sobre as cascas das batatas e as bochechas rosadas do Alemão? Que atire a primeira pedra quem nunca assistiu Big Brother!

Não adiante negar! O BBB faz sucesso porque foi planejado para isso desde o inicio e sabe se reinventar cada vez que a audiência cai um pouco. Ele é popular porque reúne elementos dramáticos, aprovados desde que as histórias são histórias e, é claro, um toque de baixaria que ninguém é de ferro.

No entanto ás vezes é bom lembrar que, “aquela perguntinha esdrúxula” pode até parecer engraçada e encomendada, mas faz parte de todo um sistema de educação defasado. Por isso durante um tempo, eu acho melhor a gente esquecer as tatuagens do Max, e se concentrar em eliminar as duvidas geográficas dos futuros participantes .