VOTO NÃO É MERCADORIA
Quem tem algum conhecimento de história sabe que, no Brasil, o voto sempre foi tratado como mercadoria. Muita gente já trocou, e ainda troca, o voto por uma cesta de alimentos.
Principalmente no interior, onde os chefes políticos controlam as eleições, usando os esquemas mais diversos, como: oferta de alimentos, dinheiro, falsificação de assinaturas, manipulação de resultados, etc.
Por mais incrível que pareça, isso acontecia antes do voto eletrônico, era o “voto de cabresto” nos “currais eleitorais” do Brasil. Eu me refiro à falsificação de assinaturas e à manipulação de resultados, pois ofertas de alimentos e dinheiro ainda acontecem em todos os cantos deste país.
O fim dessas malandragens só vai acontecer quando todo brasileiro tiver acesso à escola digna, leitura de livros e salários melhores. Mesmo sem essas condições de vida, eu sempre procurei aconselhar o povo, a não vender seu voto e votar consciente. Vamos votar, para mudar e não para nos prejudicar.
Tudo que um candidato dá a alguém em troca de voto, ele toma depois com juros e correção monetária. Uma feira, um sapato, alguns cruzados, não resolvem a situação de ninguém. Principalmente quando se coloca no poder pessoas inescrupulosas e corruptas.
Diversas vezes eu pedi: “não troque sua consciência por dinheiro, como se ela fosse mercadoria. Se você não quer que as coisas continuem como estão, escolha políticos que defendam aos interesses do povo, para não continuarmos a vida toda como miseráveis, pois isso ninguém quer. Não é verdade?”