“O EMPREGO E A ECONOMIA EM ABRIL”

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

A demanda interna forte, comprova a criação de novas frentes de trabalho, em setores da indústria digital, varejo, serviços, bens de consumo, telecomunicações, energia e outros.

No varejo o destaque está nas grandes redes de supermercados, são mais de 50.000 vagas previstas para 2009. Na área de telecomunicações a necessidade de atendimento da nova regulamentação de atendimento telefônico gera uma demanda de profissionais no setor de telemarketing. Vagas podem ser consultadas no site http://www.abt.org.br/ e nos sites de empresas do seguimento. Mais de 78.000 vagas no seguimento de telesserviços foram oferecidas somente nos primeiros 3 meses de 2009 em todo o país. A demanda por profissionais nestes seguimentos é considerável.

O setor de turismo está empregando em várias cidades. Haverá aumento na procura de concursos públicos, na busca de estabilidade, veja o vídeo de dicas no link: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=44053

A liberação do pacote habitacional do governo irá impulsionar o mercado da construção civil.

Os investimentos da Petrobrás irão auxiliar a recuperação da economia nacional com valores anunciados de US$ 174,4 bilhões até 2.013, já movimenta aumento de trabalhos nas obras de ampliação da empresa situada no Vale do Paraíba, Litoral Norte, Bacia de Santos e outros pontos estratégicos. O governo da China ofereceu US$ 10 bilhões para a exploração do Pré-Sal e atenta a aportar mais recursos ao negócio.

Dólar deverá permanecer levemente estável, aplicações de CDB são as melhores opções no mês, a poupança pode sofrer algumas alterações de metodologia de correção ou cobrança de imposto de renda proporcional, ainda não definido.

Ações de alguns seguimentos tendem a aumentar como os de algumas construtoras que focam para mercado proposto pelo Plano Nacional de Habitação, outros como de energia, bancos, telecomunicações, algumas empresas de alimentação. Acompanhar o mercado de commodities agrícola no mês, pois, o mercado internacional está comprando, o preço terá oscilações baseadas na oferta dos produtos no mercado. Como houve em várias partes do mundo problemas com clima, há tendência de alta para alguns produtos.

O mercado físico não acompanha a mesma dinâmica das bolsas no caso da carne bovina, portanto preços continuam instáveis pela diminuição das exportações, que prospectam leve recuperação nos próximos meses.

Políticas de incentivos e pacotes de apoio ao microempreendedor e a inovação estão disponíveis, através de programas dos estados e do governo federal. MEI, Microcrédito, PRIME, outros.

Bom momento para a compra de imóvel ou de fazer um consórcio.

Petróleo começa o mês na casa dos US$ 50 o barril aproximadamente.

Melhoras no cenário econômico americano aliviam as pressões do mercado, mas, há ainda necessidade de outras intervenções. A China possui US$ 1 trilhão de títulos públicos americanos, o Brasil mais de US$ 120 bilhões, ambos são credores dos EUA. A regulação da economia americana está sendo feita via aumento de dívida, enquanto que mercados como o da China, estão investindo recursos das poupanças internas, o que não comprometerá o futuro das políticas monetárias daquele país.

Investimentos são mantidos por vários grupos empresariais na economia brasileira para estabelecer pontos de estratégia comercial para a América Latina.

Fusões começam a ser negociadas. A gestão eficiente de empresas mostrará sinais de competitividade no cenário atual de desenvolvimento e conquistas de mercados.

As novas regras para os consórcios auxiliam na compra planejada de bens.

Novas alíquotas do Imposto de Renda de Pessoa Física aumentam o dinheiro em circulação e aliviam a carga tributária sobre o assalariado.

Aumento da demanda internacional ocorrerá quando o que foi proposto pelo G20 sair do papel.