Garotinho "come zero"
Garotinho “come zero”
Tendo em vista que as acusações relativas ao casal “garotinho” não serão canceladas nem comprovadas, a tal greve de fome deverá ser encerrada quando o aparato não estiver dando mais índice de audiência. Tendo em vista que políticos gostam de copiar atitudes grotescas de seus adversários, vamos torcer para que a “greve de fome” do Garotinho entre em moda no meio da cambada que sangra nossas provisões há dezenas de anos.
No lugar desta confortável empreitada, ele poderia ter realizado (ainda há tempo) umas das seguintes aventuras urbanas (talvez com mais Ibope):
1 – dormir uma semana debaixo de um viaduto ao lado dos indigentes que o Estado (Município + Estado) finge ignorar e só os procura na época das eleições para tirar foto com legendas que prometem paliativos ao estado de penúria que os envolve;
2 – quinze dias fechado no lixão da baixada catando alimento com os esfomeados locais e tendo de disputar as sobras com os mamíferos esfomeados. Seria grotesco assistir uma batalha do tipo: rato (do lixão) x rato (de gabinete);
3 – duas madrugadas com um corte de gilete enferrujada no braço nas filas dos hospitais abandonados por seu governo e de sua esposa sem carregar algodão, gaze ou esparadrapo na mochila;
4 – quinze dias desentupindo os bueiros que não são limpos há décadas.
Existem mais 50 sugestões a serem apresentadas mas não vou tirar esta oportunidade de meus pares. Nem o emprego do José Simão.
Caso o atual desafio dele seja levado a bom termo (cemitério), sugiro que outros políticos corruptos sigam seu exemplo e nos ofereçam a chance de ficarmos livres de suas presenças. Prometemos uma estátua para cada um com o que vai passar a sobrar nos cofres públicos.
Haroldo P. Barboza – Vila Isabel / RJ
Autor do livro: Brinque e cresça feliz