Educar é o caminho mais curto

A paz é algo que está difícil de presenciar nos dias de hoje, no mundo todo, e não é diferente em nossa região. A segurança das pessoas está minada devido a muitas questões. Dentre elas a má distribuição de rendas, entre outras.

Mas não é disso que eu quero falar. Preciso colocar minha opinião sobre a questão mulher. Liga-se o rádio ou a televisão e em algum momento se fala em agressão contra as mulheres. Abre-se um jornal e em alguma página tem alguma dissertação sobre o tema. Por pequena que seja, mas está lá registrada.

A maneira que estão sendo tratadas as mulheres nestes últimos tempos é de deixar qualquer carrasco dos tempos da guilhotina estarrecido. Não é exagero, é a realidade. Têm acontecido verdadeiras barbáries. Os índices de maus-tratos, assassinatos, e outros ilícitos, aumentam a cada dia. Isto é uma prova contumaz da intolerância, da deslealdade, e quiçá, da ausência de amor ao próximo.

Esta questão deve ser atacada em diversas vertentes, mas me deterei há duas apenas. Já está sendo tomada atitude a curto e médio prazo. Eu exemplificaria a constituição de leis. Estas são boas, já se fazem presentes, porém a efetivação tem timidez. Num segundo aspecto eu sugeriria que no processo educativo sejam implantadas medidas de capacitação, a partir do ensino fundamental, com este tema. Aqui se implantaria um suporte de formação a médio e longo prazo.

Assim como outros, o tema “a violência contras as mulheres” deve ser urgentemente implantado junto à rede estudantil brasileira. Necessitamos formar homens e mulheres conhecedores deste gravíssimo problema de saúde pública. Não se concebe hoje em dia esta avalanche de maldade. E isto somente terá um vetor resultante diferente do atual, com mudanças de paradigmas especialmente na informação de novos saberes e formação de novos pensadores.

Por outro lado, faz-se necessário urgente uma atitude enérgica do Congresso Nacional mudando consideravelmente a penalidade de e prá quem praticou, pratica, ou venha a praticar crimes contra as mulheres. E fatível. Claro que a Lei Maria da Penha veio, em princípio, abrandar esta problemática. Mas as estatísticas falam em queda simbólica dos dados coletados. E o noticiário também.

O graal ou a palavra perdida deste problema é a educação. A resolução definitiva passa pela formação intelectual de cada jovem. Desde sua casa, onde ele irá aprender com os procedimentos de seus pais, até a escola. Esta modificação de costume passaria a ser verdadeiramente a mais sólida das transformações. Certamente executável e durável. Façamos a cabeça dos jovens...

Arimatéia Macêdo – www.arimateia.com