AQUI SE FAZ,...AQUI SE PAGA!
Sou um apaixonado pelos ditados populares. Em todos eles, existe muito do saber humano e, em quase sua totalidade trazem ensinamentos filosóficos vivenciais. O titulo deste é uma afirmação espiritual, que até pode contrariar algumas religiões, mas que certamente é espontâneo e taxativo na maioria dos homens. Dentro dos meus parcos conhecimentos , posso em síntese imaginar,que voluntáriamente, uma grande massa de pessoas,acredita que o inferno tão propalado, é aqui mesmo. O Deus , que eu acredito profundamente, é o mesmo em todas a religiões e Ele , é um ser Magnânimo e jamais irá punir seus filhos, mas repreendê-los, como faz um bom Pai, dando sempre uma oportunidade de arrependimento, para que possamos melhorar nossos espíritos. Como? Ora, meus queridos irmãos ,com todo o aprendizado do próprio existir e por sermos seres imperfeitos em busca da perfeição e da convivência, no imenso universo por “Ele” criado. Uma das conclusões que cheguei ,é que: Ao nos fazer imperfeitos, Ele nos deu oportunidade de melhorar e não teria uma razão de nos punir por um “defeito de fabricação” originado por “Si” mesmo .
Acredito noutro plano e que irei voltar para resgatar os erros por mim praticados ,voluntária ou involuntariamente. Acredito no ditado acima e quando ouço alguém dizer : -Esse cara é um bandido, tem mesmo e que mandar matar ! É nesse exato momento me vem à lembrança, o caso daquele assaltante violento que a pouco menos de um mês , havia praticado vários roubos à mão armada e agredido muitas de suas vitimas. Não é que leio nos jornais de minha cidade a seguinte manchete :
Um perigoso delinqüente, ao ser baleado por seu próprio comparsa de crimes num assalto frustrado, foi preso e encaminhado à cirurgia do Pronto Socorro, da cidade. Um dos projéteis atingiu-lhe a coluna e devido a gravidade, deverá ficar tetraplégico,embora não corra risco de morte.
Ao comentar com uma das vitimas ,ouvi por parte dela, a seguinte frase de revolta :
– Que pena,ele não ter morrido, amigo Gildo ! Esse cara é um desgraçado e bem que merecia!
Sua fisionomia havia mudado,tal era o sentimento de raiva contido na sua afirmação, cruel e até desumana para um cristão. Tinha razão a sua revolta e indignação (com razão em parte) pois havia sido agredida e roubada no fruto de seu trabalho. Procurei usar o ditado acima e mostrar-lhe que a partir de agora,o mesmo, irá ser aplicado na integra naquela alma sem luz e que ele não poderá praticar mais seus crimes. Sofrerá na carne as conseqüências de toda sua maldade; será digno de pena e da complacência humana . As suas vitimas poderão andar de cabeça erguida ,e nquanto ele terá que viver, aprisionado na sua condição de dependente, o que será muito pior do que se tivesse desencarnado.
“Aqui se faz ..., aqui se paga”, está tão evidente nesta pequena narrativa, que só não entende ,quem não quer. Ou então quem estiver tão apegado na sua pequenez material,que chega a acreditar num Deus,que valoriza muito mais o feitio de nossos corpos, do que a beleza e a pureza de nossas almas.
Este artigo foi públicado nos matutinos de Pelotas
Sou um apaixonado pelos ditados populares. Em todos eles, existe muito do saber humano e, em quase sua totalidade trazem ensinamentos filosóficos vivenciais. O titulo deste é uma afirmação espiritual, que até pode contrariar algumas religiões, mas que certamente é espontâneo e taxativo na maioria dos homens. Dentro dos meus parcos conhecimentos , posso em síntese imaginar,que voluntáriamente, uma grande massa de pessoas,acredita que o inferno tão propalado, é aqui mesmo. O Deus , que eu acredito profundamente, é o mesmo em todas a religiões e Ele , é um ser Magnânimo e jamais irá punir seus filhos, mas repreendê-los, como faz um bom Pai, dando sempre uma oportunidade de arrependimento, para que possamos melhorar nossos espíritos. Como? Ora, meus queridos irmãos ,com todo o aprendizado do próprio existir e por sermos seres imperfeitos em busca da perfeição e da convivência, no imenso universo por “Ele” criado. Uma das conclusões que cheguei ,é que: Ao nos fazer imperfeitos, Ele nos deu oportunidade de melhorar e não teria uma razão de nos punir por um “defeito de fabricação” originado por “Si” mesmo .
Acredito noutro plano e que irei voltar para resgatar os erros por mim praticados ,voluntária ou involuntariamente. Acredito no ditado acima e quando ouço alguém dizer : -Esse cara é um bandido, tem mesmo e que mandar matar ! É nesse exato momento me vem à lembrança, o caso daquele assaltante violento que a pouco menos de um mês , havia praticado vários roubos à mão armada e agredido muitas de suas vitimas. Não é que leio nos jornais de minha cidade a seguinte manchete :
Um perigoso delinqüente, ao ser baleado por seu próprio comparsa de crimes num assalto frustrado, foi preso e encaminhado à cirurgia do Pronto Socorro, da cidade. Um dos projéteis atingiu-lhe a coluna e devido a gravidade, deverá ficar tetraplégico,embora não corra risco de morte.
Ao comentar com uma das vitimas ,ouvi por parte dela, a seguinte frase de revolta :
– Que pena,ele não ter morrido, amigo Gildo ! Esse cara é um desgraçado e bem que merecia!
Sua fisionomia havia mudado,tal era o sentimento de raiva contido na sua afirmação, cruel e até desumana para um cristão. Tinha razão a sua revolta e indignação (com razão em parte) pois havia sido agredida e roubada no fruto de seu trabalho. Procurei usar o ditado acima e mostrar-lhe que a partir de agora,o mesmo, irá ser aplicado na integra naquela alma sem luz e que ele não poderá praticar mais seus crimes. Sofrerá na carne as conseqüências de toda sua maldade; será digno de pena e da complacência humana . As suas vitimas poderão andar de cabeça erguida ,e nquanto ele terá que viver, aprisionado na sua condição de dependente, o que será muito pior do que se tivesse desencarnado.
“Aqui se faz ..., aqui se paga”, está tão evidente nesta pequena narrativa, que só não entende ,quem não quer. Ou então quem estiver tão apegado na sua pequenez material,que chega a acreditar num Deus,que valoriza muito mais o feitio de nossos corpos, do que a beleza e a pureza de nossas almas.
Este artigo foi públicado nos matutinos de Pelotas