AI PRA BAIXO

De mudança pra Medeiros Neto na Bahia, na verdade para um comércio chamado Vila Mutum, o meu amigo Antônio Mário deixou uma vida social bastante agitada para trás. Garçon de conhecimento e penetração na noite em festas, dancarino de invejávél tino para a coisa e por último militar reformado do Corpode bombeiros que como qualquer um faz volta a terra onde nasceu para ter um alívio das andanças ao longo de trinta anos pela nossa capital mineira onde ironicamente deixou num bairro qualquer a velha mãe, um padrasto e alguns irmão espalhados por mais bairros, e olha que o incentivo não foi animador nem favorável a sua ida para aquela terra distante pois um seu irmão, gêmeo por sinal teve a mesma ideia e acabou falecendo por lá sem ter tirado proveito da mudança que fez. Não o caso do Antônio, que já fazem três que mora naquela corruptela e constroe uma casa que para os padrões locais pode vir a ser a mais vistosa do lugar de gente humilde e hospitaleira. Acostumado a ter filhos de juntar com a enxada, deixou três por aqui, um com cada mulher e levou a esposa a Grande siloene que lhe providenciou mais três, todos de pouca idade, minto, exceto o anderson de 14 anos. È estão lá. Na verdade eu acabei fazendo a ele uma visita em setembro numa viagem que me trouxe uma, visão poética da terra do grande Rui Barbosa. O baiano desceu ai pra baixo e voltou para casa.