Por que Jesus de Nazaré e não Jesus o belenense?
Nada na Bíblia é como parece!
E Jesus Cristo era chamado pelo “NAZARENO” em virtude da sua avó materna (Ana), descender das “nazarenas” que praticavam a POLIANDRIA (o casamento de uma mulher com mais do que um homem), por sua mãe ter sido uma noiva adultera, ou tipo “MARIA NAZARÈ”. E pelo casamento “avuncular” da sua mãe, que casou com o tio materno José.
Na época de Jesus, chamar alguém de “NAZARENO” era uma ofensa gravíssima e o mesmo que chamar de “filho da fornicação”.
Entre os nazarenos havia poucas mulheres e a pobreza era tanta que para sustentar alguma mulher os homens precisam reunir os seus escassos recursos. Sendo que os “nazarenos” achavam a promiscuidade feminina normal.
Ainda mais que muitos nazarenos reverenciavam Lilith, o símbolo máximo da liberação feminina.
Tanto os fariseus como os romanos e os que mantinham as mulheres submissas, tentaram exterminar os nazarenos, sendo que vários fugiram, inclusive indo para Massada.
Além do nome “Nazareno” ser anterior a Cidade de Nazaré.
A palavra “NAZARÉ” era um pejorativo que não se originou de alguma suposta Cidade judaica, mas sim, de uma seita messiânica que não professava o judaísmo tradicional e esperava “O FIM DOS TEMPOS” para muito breve.
Já Nazir, Nazareu ou Nazireu, do hebraico nazar, significam alguém preparado para o serviço divino, consagrado ao Templo, ou que fazia voto de não cortar os cabelos e de se abster de bebidas embriagantes, como foi o caso do Sansão (Shim Shom).
Na “A vida mística de Jesus”, 2ª Edição, Biblioteca Rosa Cruz Volume I, contrapondo-se aos “textos sagrados” que tenta nos fazer crer que Jesus teria vivido a sua infância em Nazaré...
Drews Charles Guignebert (professor de História do cristianismo, na Sorbonne, e o mais penetrante investigador dos últimos tempos), confirma a tese onde Renan explicou que, Mateus foi quem mais fez para convencer os crentes de que Jesus teria vivido em Nazaré.
Pois a “A lenda do Recenseamento é só uma manobra ardilosa e um primor de imaginação, ao serviço de se fantasiar que Jesus nasceu em Belém”.
Não há provas de que Jesus nasceu em Belém, na Palestina ou mesmo em qualquer outro lugar.
E a versão afirmando que, o local do nascimento de Jesus foi em Belém de Judá, é uma lenda. Que foi divulgada tanto por Mateus em 2:1, como por Lucas em 2:4-11.
Focalizar o nascimento de Jesus em Belém foi uma forma ardilosa de convencer os crédulos.
Até por que, segundo Arthur (1865-1935), filósofo alemão seguidor de Nicolaus Hartmann, Jesus seria apenas um personagem mítico e não histórico.
No passado, quando se desejava engrandecer algo, havia interesse religioso ou havia interesse político. Era comum que se remodelasse o que de fato aconteceu.
Que se misturassem os acontecimentos do mundo real com lendas, fantasias ou mitologias. Que se modificasse a data, o nome dos personagens ou o nome do lugar.
E os que escreveram os Evangelhos não hesitaram em fabricar detalhes que justificam, “abrilhantam” ou engrandece a fantasiosa história de Jesus.
Mateus (seguido por Lucas) usou a história do Recenseamento, a fim de legitimar que Jesus seria o “Messias esperado” e aproveitar a lenda de que, entre a descendência do Rei Davi, surgiria um Messias.
Pois a lenda do recenseamento, fabricada por Mateus e remendada por Lucas, seria mais uma forma ardilosa de justificar o nascimento de Jesus no local onde a profecia hebraica descrita em Miquéias 5:2, determinou que o “Messias” deveria nascer.
James Strange, um arqueólogo americano, ressalta que a Cidade de “Nazaré não é mencionada nas fontes antigas judaicas antes do século III”.
E Frank Zindler, editor da American Atheist Press, afirma que, até o século IV, nenhum “historiador, geógrafo ou cartógrafo da Antiguidade, menciona a Cidade de Nazaré”.