“PAC MAN”

Um pouco – só uma dose – de bom humor pode ser útil para auxiliar gente comum, da nossa jaez , a ultrapassar os obstáculos que nos são impostos por essa tal crise financeira mundial , gestada aliás, por seres também de uma outra laia, menos vasta e na mesma proporção menos casta, mas que sem nenhum romantismo ou exagero , simplesmente domina os destinos do globo e de seus habitantes.

Fazendo parte de um fragmento do planeta e inseridos como unidades de consumo desse globo, nós brasileiros manipulados pelos tentáculos de um certo Lula, estávamos eufóricos, afinal ainda estavam efervescentes as bolhas de esperança inspiradas depois do anúncio do PAC , sigla para Plano de Aceleração do Crescimento, criação do governo brasileiro que prometia “aquecer” a economia, gerar empregos e diminuir as desigualdades.

O vídeo-game, invenção que permeou o final do século XX e invadiu os dias atuais como principal opção de lazer eletrônico, começou nos anos setenta a sedimentar sua notoriedade com o jogo batizado na língua inglesa como PAC-MAN, e que consiste num boneco redondo com uma boca voraz que se desloca por um labirinto, engolindo pontos , “fantasmas” e tudo mais que aparece à sua frente.

Pois que agora, no confronto entre o PAC brasileiro e o MAN dos americanos do norte parece que estamos sendo devorados tal qual o joguinho do “come-come” , ou seja, o nosso PAC está sendo digerido pelo “man” poderoso do hemisfério que fica acima da linha do equador , onde foi concebida a tal crise que implacavelmente e sem nenhuma dose de piedade está devorando os incipientes sonhos de progresso e estabilidade que germinavam no Brasil . Tudo na lógica do game ... do PAC-MAN