FAMÍLIA SANTA CLARA
São Francisco de Assis e Santa Clara deram início a uma obra de magnitude indescritível para o mundo: a obra de assistência aos desvalidos de algum momento, de algum sentimento, de algum recurso - de alguma contingência ou de alguma situação.
Sim. As pessoas não se vêem desvalidas apenas de recursos materiais; antes, existe a carência de assistência afetiva - emocional; a falta do arrimo, do esteio familiar; do reconforto de um pai ou de uma mãe, ou de algum representante legítimo daquilo que implica uma família, na sua correta acepção de sustentação afetiva.
Nos idos, pois, do ano de 1182 veio ao mundo o Poverello, o santinho de Assis, que, seguido de perto em seu sublime ideal por santa Clara, exemplificou ao mundo uma das versões mais puras e autênticas do verdadeiro espírito cristão, legado à humanidade pela mensagem imorredoura de Jesus: o exemplo do amor ao próximo no exercício constante do auxílio e da compaixão. A mensagem viva do verdadeiro sentido da vida humana, no reconhecimento da dignidade e da venerabilidade da vida para todos - não apenas para alguns! A lição que nos demonstra, na prática cotidiana, que todos vieram ao mundo destinados à partilha de afeto, dos recursos pródigos da vida, das oportunidades para a construção da própria felicidade independentemente de origens étnicas, de posição social ou de idiomas articulados.
Deus nos conferiu a todos, pois, com equanimidade, o dom da vida, para que deste dom fizéssemos o melhor visando a realização de dias plenos de luz e de amor; para que, através deste dom, honrássemos a divindade a ele inerente, como a tudo neste universo!
Infelizmente, com o decurso inexorável dos séculos, e conforme a Lei do Livre Arbítrio delegada pelo Criador para cada um de seus filhos em marcha evolutiva, este objetivo magno não prevaleceu, ainda, no entendimento e nas realizações da maioria dos seres em estágio temporário em nosso mundo. Não obstante, o farol legado por São Francisco e Santa Clara ainda nos orienta, e a muitos obreiros que, muitas vezes nas difíceis condições de um quase anonimato, e contando apenas com o empenho, a fé e a perseverança robusta que lhes sustentam as almas missionárias de escol, mantêm acesa a chama destas Verdades Maiores, vivificadas pelos Mestres de todos os tempos de passagem pelo nosso conturbado mundo.
Eles existem, ainda hoje, e produzem maravilhas - milagres edificados ao custo puro do amor ao próximo. Basta atentar aqui e ali: num gesto obscuro e despercebido de âmbito familiar, proporcionando refrigério a alguém em sofrimento; num sorriso compreensivo dirigido em momento mágico e oportuno a quem dele precise; no indivíduo desconhecido das multidões que pratica atos de sacrifício em benefício de outrem, de dentro do mais silencioso anonimato; e em iniciativas como a Família Santa Clara, situada em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e mantida ao preço do empenho de um casal imbuído na mais nobre das missões humanitárias, contando com nada mais do que o apoio e a boa vontade de amigos e de associados.
É apenas conferir para se constatar. Um lugar como um recorte de céu, em meio ao verde pródigo da natureza do Rio de Janeiro, onde crianças e adolescentes provenientes de situações críticas as mais diversificadas, com livre passagem de entrada no sítio acolhedor, contam sobretudo com carinho, atenção, assistência, alimentação, sustento, estudo e educação - com amor, enfim!
Contam com aquilo que deveria, desde o início, simplesmente ser! Não por favor dos mais favorecidos socialmente, ou em decorrência daquele tipo morno de caridade que sub-repticiamente conta com recompensas materiais ou celestes. Não, nada disso! Lá, dispõe elas de tudo isso porque os idealizadores da Família Santa Clara entenderam esta mensagem simples, realizada à luz do dia na Terra por aqueles para quem tudo isto é somente o correto, o bom, o normal: para todos neste mundo, isto é somente o que deve ser!
Todas as crianças brincando em parques de lazer coloridos e ajardinados. Todos os pequenos contando com o amparo, o amor, o sustento material e afetivo de uma família; com afeto robusto, com lisura de intenções, com espírito confraterno; todos os menores devidamente encaminhados pelos caminhos salutares da educação e da cultura esmeradas, em preparação para a ressocialização no exercício da própria dignidade, onde participarão na construção de um mundo melhor! Onde não mais haja a necessidade de esmolas e de miséria, ou de desigualdades sociais que exijam mais entidades beneficentes.
No dia, pois, em que no mundo prevalecer esta realidade, toda a Terra será, então, uma única Familia Santa Clara!
Porque o conforto de uma vida digna e cercada de amor e de fartura é certamente o propósito de Deus para cada um de seus filhos em trânsito na existência, e de passagem pela Terra!
Que Deus abençoe a Família Santa Clara.
Meu carinho e admiração aos pais desta bela Família, Eliete e Cícero
Para conferir: http://www.familiasantaclara.org.br/portugues/quemsomos_apres.asp
São Francisco de Assis e Santa Clara deram início a uma obra de magnitude indescritível para o mundo: a obra de assistência aos desvalidos de algum momento, de algum sentimento, de algum recurso - de alguma contingência ou de alguma situação.
Sim. As pessoas não se vêem desvalidas apenas de recursos materiais; antes, existe a carência de assistência afetiva - emocional; a falta do arrimo, do esteio familiar; do reconforto de um pai ou de uma mãe, ou de algum representante legítimo daquilo que implica uma família, na sua correta acepção de sustentação afetiva.
Nos idos, pois, do ano de 1182 veio ao mundo o Poverello, o santinho de Assis, que, seguido de perto em seu sublime ideal por santa Clara, exemplificou ao mundo uma das versões mais puras e autênticas do verdadeiro espírito cristão, legado à humanidade pela mensagem imorredoura de Jesus: o exemplo do amor ao próximo no exercício constante do auxílio e da compaixão. A mensagem viva do verdadeiro sentido da vida humana, no reconhecimento da dignidade e da venerabilidade da vida para todos - não apenas para alguns! A lição que nos demonstra, na prática cotidiana, que todos vieram ao mundo destinados à partilha de afeto, dos recursos pródigos da vida, das oportunidades para a construção da própria felicidade independentemente de origens étnicas, de posição social ou de idiomas articulados.
Deus nos conferiu a todos, pois, com equanimidade, o dom da vida, para que deste dom fizéssemos o melhor visando a realização de dias plenos de luz e de amor; para que, através deste dom, honrássemos a divindade a ele inerente, como a tudo neste universo!
Infelizmente, com o decurso inexorável dos séculos, e conforme a Lei do Livre Arbítrio delegada pelo Criador para cada um de seus filhos em marcha evolutiva, este objetivo magno não prevaleceu, ainda, no entendimento e nas realizações da maioria dos seres em estágio temporário em nosso mundo. Não obstante, o farol legado por São Francisco e Santa Clara ainda nos orienta, e a muitos obreiros que, muitas vezes nas difíceis condições de um quase anonimato, e contando apenas com o empenho, a fé e a perseverança robusta que lhes sustentam as almas missionárias de escol, mantêm acesa a chama destas Verdades Maiores, vivificadas pelos Mestres de todos os tempos de passagem pelo nosso conturbado mundo.
Eles existem, ainda hoje, e produzem maravilhas - milagres edificados ao custo puro do amor ao próximo. Basta atentar aqui e ali: num gesto obscuro e despercebido de âmbito familiar, proporcionando refrigério a alguém em sofrimento; num sorriso compreensivo dirigido em momento mágico e oportuno a quem dele precise; no indivíduo desconhecido das multidões que pratica atos de sacrifício em benefício de outrem, de dentro do mais silencioso anonimato; e em iniciativas como a Família Santa Clara, situada em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e mantida ao preço do empenho de um casal imbuído na mais nobre das missões humanitárias, contando com nada mais do que o apoio e a boa vontade de amigos e de associados.
É apenas conferir para se constatar. Um lugar como um recorte de céu, em meio ao verde pródigo da natureza do Rio de Janeiro, onde crianças e adolescentes provenientes de situações críticas as mais diversificadas, com livre passagem de entrada no sítio acolhedor, contam sobretudo com carinho, atenção, assistência, alimentação, sustento, estudo e educação - com amor, enfim!
Contam com aquilo que deveria, desde o início, simplesmente ser! Não por favor dos mais favorecidos socialmente, ou em decorrência daquele tipo morno de caridade que sub-repticiamente conta com recompensas materiais ou celestes. Não, nada disso! Lá, dispõe elas de tudo isso porque os idealizadores da Família Santa Clara entenderam esta mensagem simples, realizada à luz do dia na Terra por aqueles para quem tudo isto é somente o correto, o bom, o normal: para todos neste mundo, isto é somente o que deve ser!
Todas as crianças brincando em parques de lazer coloridos e ajardinados. Todos os pequenos contando com o amparo, o amor, o sustento material e afetivo de uma família; com afeto robusto, com lisura de intenções, com espírito confraterno; todos os menores devidamente encaminhados pelos caminhos salutares da educação e da cultura esmeradas, em preparação para a ressocialização no exercício da própria dignidade, onde participarão na construção de um mundo melhor! Onde não mais haja a necessidade de esmolas e de miséria, ou de desigualdades sociais que exijam mais entidades beneficentes.
No dia, pois, em que no mundo prevalecer esta realidade, toda a Terra será, então, uma única Familia Santa Clara!
Porque o conforto de uma vida digna e cercada de amor e de fartura é certamente o propósito de Deus para cada um de seus filhos em trânsito na existência, e de passagem pela Terra!
Que Deus abençoe a Família Santa Clara.
Meu carinho e admiração aos pais desta bela Família, Eliete e Cícero
Para conferir: http://www.familiasantaclara.org.br/portugues/quemsomos_apres.asp