O feitiço por cima do feiticeiro...

A Segunda Grande Guerra foi um embate bélico entre os países Aliados e as Potências do Eixo. Os Aliados eram a China, a França, a Inglaterra, a União Soviética e os Estados Unidos. A Alemanha, Itália e Japão formavam as forças do Eixo.

Leia o que está escrito numa enciclopédia americana sobre o que pretendia Hitler no pós-guerra: “O líder alemão Adolf Hitler pretendia impor uma nova ordem mundial baseado nos princípios nazista que defendia entre outras coisas a superioridade do povo alemão, a exclusão e eliminação física de minorias étnicas e religiosas dentre as quais os judeus, os ciganos, deficientes físicos e homossexuais, a supressão das liberdades e dos direitos individuais e a perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas”.

Todos, de sã consciência, sabem que esta citação é uma grande mentira. É um verdadeiro afronta a inteligência de todas as sociedades. Nunca existiu ou vai existir liderança de pais nenhum que faça discurso baseado nos princípios acima descriminado que tenha ou adquira alguma confiança da maioria do povo. Nem mesmo com o expediente da força bruta.

Nunca existiu ou vai existir guerra mundial com a finalidade ou pelos motivos acima expostos. Todos os embates bélicos, sem exceção, o são por questões econômicas e estratégicas. Os motivos que levaram a Alemanha entrar em guerra foram as altas taxas de juros e a especulação financeira que campeava na Alemanha e em toda a Europa gerando desemprego e inflação. Semelhante ao que estava ocorrendo até poucos meses nos Estados Unidos. Na época o estado tentou intervir. E deu no que deu.

A maior “lavagem cerebral” de que se tem notícia foi a repetição, por mais de sessenta anos, destas falsas pretensões de Hitler para com a humanidade. Isso foi tão debatido, tão divulgado, tão mastigado que o americano, o europeu e o latino já nasce sabedor de todas estas invencionices. E ainda por cima inimigo incondicional do líder alemão. A grande maioria ainda comunga da idéia de que a causa da guerra foi a dó que os Aliados nutriam das malvadezas cometidas contra os judeus na Alemanha durante a guerra.

Só que mentir muito e repetidamente tem suas vantagens e desvantagens. Uma vantagem é a sedimentação ou a memorização do que está sendo repetido chegando ao ponto de tornar a mentira uma verdade incontestável. Uma das desvantagens é que se tornando verdade por tanto ser repetido passa a ser “bom” e praticável. Foi o que ocorreu. De tanto repetir o falso “programa do partido nazista”, parte da sociedade achou interessante e exequível, que passou a praticar.

Por falar nisso analise e reflita sobre estes acontecimentos. Uma brasileira, que é minoria lá na Suíça, acaba de ser atacada por nazistas segundo os noticiosos. Tem seu corpo totalmente desfigurado por instrumentos cortantes. Um índio pataxó, que também é minoria, foi queimado vivo por supostos nazistas em Brasília em 1997. Vários pederastas foram agredidos em cidades brasileiras supostamente por indivíduos com idéias nazistas. O governo português deportou vários cirurgiões-dentistas brasileiros por discriminação. E assim vai. A Espanha, a Inglaterra, a França expulsam estrangeiros todo santo dia. Todas estas atitudes corroboram com os supostos postulados hitleristas, não é verdade?

A mentira contada por comunicadores e meios de comunicações pseudoconfiáveis é “verdade” para os incautos. Toda mentira que pega uma sociedade desprevenida culturalmente é perigosa. Precisa-se, com urgência, se rever como corrigir este erro gravíssimo da divulgação. Outrossim deve-se estudar uma maneira de como deve ser passado para as futuras gerações o que realmente ocorreu na Segunda Guerra Mundial. Mostrar as pessoas a verdade. Apresentar o que de fato aconteceu, sem sofisma muito menos fantasia, para que indivíduos não passem a praticar atos ilícitos em cima de falsas verdade criadas. Chega de engodos. Trate-se a sociedade com respeito, e nunca mais se crie monstros em cima de mentiras.

Arimatéia Macêdo – www.arimateia.com