DOMINGO. DIA DO SENHOR

Quando eu morava em Antônio Carlos, região de Barbacena, sempre aguardava a chegada do domingo para usar minha roupa nova como qualquer um naquele tempo e ter a certeza que não iria fazer qualquer coisa que representasse trabalho, era a Missa, a sinuca do bar,a visita na casa de parentes a partida de futebol, andar atoa na praça, uma cantoria, o programa Canta Viola do Geraldo Meirelles menos trabalhar. Dai a roupa nova. A nós católicos a abertura do domingo vinha a ser mesmo a missa. Contudo, os evangélicos são que preservaram essa tradição (não que eles entendam isso como tradição) e se mantiveram fiéis a um hábito abandonado pelos católicos ha muito tempo, num relachamento sem igual. A condição de fiel desapareceu porque o entretenimento do sábado destinou ao domingo o reparo do cansaço provocado pelas festas. Já fui na igreja de São Cristovão, a de São José, a de São Francisco, e senti que a frequência não é a mesma de antigamente. Se pesar que num país que temos feriádos católicos onde o cidadão não vai trabalhar como a semana santa por exemplo, Deus está esquecido, ou lembrado em momentos críticos. convenhamos: todo dia é dia do senhor. mas o domingo é o encontro das pessoas pra lembrar disso, e estão se esquecendo. Que tal uma volta ao passado?