O Paganismo na Igreja Catolica
Capitulo do livro:
Confissões Surpreendentes de um ex-padre
De: José Barbosa de Sena Neto
A Virgem Maria do Catolicismo Romano
E, de onde se origina a adoração a Maria? É importante frisar que a Igreja Cristã permaneceu pura e fiel ao Evangelho por cerca de 300 anos, que foi a idade de ouro dos mártires e santos perseguidos pela Roma pagã. Depois da "conversão" do imperador Constantino (312 d.C.), o Cristianismo foi declarado religião do estado e multidões pagãs foram aceitas na Igreja, passando pelo batismo, sem conversão alguma!
Os pagãos trouxeram seus rituais, cerimônias e práticas, que gradualmente foram sendo introduzidas na Igreja Cristã, com nomes cristãos, os quais comprometeram e corromperam a genuína fé primitiva, de modo que a Igreja foi se tornando romanizada e paganizada! Isto é fato histórico INCONTESTÁVEL!
Pagãos não convertidos eram tomados como professos na Igreja e em numerosas ocasiões tinham permissão de continuar praticando muitos dos seus rituais e costumes pagãos, usualmente com algumas poucas reservas ou mudanças, para fazer com que suas crenças parecessem mais semelhantes à doutrina Cristã
Um dos exemplos mais destacados de como o paganismo se infiltrou na Igreja Crista pode se visto na maneira como a Igreja "inventou" a adoração a Maria, para substituir antiga adoração à "Deusa-Mãe Semíramis com seu filho Tamuz nos braços" (Enciclopédia da Religião Vol. 2, Pág. 398).
Quando os filhos de Israel caíram em apostasia, eles também foram enganados por esta adoração à "Deusa-Mãe", como lemos em Juízes 2:13: "...deixaram o Senhor, e serviram a Baal e a Astarote", nome pelo qual era conhecida a "Deusa-Mãe" pelos filhos de Israel. É triste pensar que aqueles que haviam conhecido o verdadeiro Deus, o tivessem abandonado para adorar a Mãe-Pagã!
Um dos títulos pelos quais a Deusa-Mãe era conhecida entre eles era o de "rainha dos céus"(Jeremias 44:17-19). Em Éfeso, a Deusa-Mãe era conhecida como Diana (Atos 19:24-35). No Egito era conhecida como Íris e seu filho Hórus. É muito comum os monumentos religiosos do Egito mostrarem o infante Hórus sentado no colo de sua mãe.
A falsa adoração à Deusa-Mãe teve início na Babilônia e de lá se espalhou por todas as nações da terra, com diferentes nomes e formas, e, finalmente, estabeleceu-se em Roma e em todo o Império Romano.
Um dos melhores exemplos de tal transferência do paganismo para o Cristianismo pode ser visto na maneira como a Igreja Cristã permitiu que o culto à Deusa-Mãe continuasse, somente um pouquinho diferente na forma e com um novo nome!
Muitos pagãos tinham sido trazidos para o Cristianismo, mas tão forte era a adoração à Deusa-Mãe que não a queriam abandonar.
Líderes da Igreja, comprometidos com a ambição de poder, viram que, se pudessem encontrar alguma semelhança entre o Cristianismo e a adoração à Deusa-Mãe, poderiam aumentar consideravelmente o número de fiéis.
Mas, quem poderia substituir a grande Deusa-Mãe do paganismo? Somente Maria, a mãe de Jesus, era a pessoa indicada para esse papel!
Ora, não podiam eles permitir que as pessoas continuassem suas orações e devoções a uma Deusa-Mãe, apenas chamando-a pelo nome de "Madona" (futuras NOSSAS SENHORAS), em lugar dos nomes anteriores pelos quais era conhecida?
Claro que sim! Foi este o raciocínio lógico, o qual logo se transformou em prática. A história aí está para narrar todos esses fatos IRREFUTÁVEIS, inseridos nas melhores enciclopédias do mundo!
A "Revista Veja" em sua edição número 1660, de 25/07/2001, págs. 106/107, assim publica:
Estima-se a existência de mais de 300 denominações para a Virgem no Brasil. No mundo, calculam-se dois mil"
Novamente a "Revista Veja" número 1717, de 12/09/2001, págs. 70/72, registra a interessante reportagem:
Nos últimos anos, já estiveram na moda São Judas Tadeu, PADROEIRO DAS CAUSAS PERDIDAS, Santa Rita , SALVADORA DOS DESESPERADOS, Santa Edwiges, PROTETORA DOS ENDIVIDADOS e Santo Expedido, PADROEIRO DAS CAUSAS URGENTES. Agora, é a vez de NOSSA SENHORA DESATADORA DE NÓS!"
E a revista "Família Cristã", editada pela Pia Sociedade Filhas de São Paulo, Edição 782, de Fev./2001, vende a "novena infalível"a "Cura interior", as "velas", o "cartão com o quadro", as "medalhas", os "chaveiros", os "Ímãs" e os "adesivos" para carros da "desatadora de nós", a preços módicos!!!
A gente ri para não chorar! O mais absurdo é que o "fiel católico" não PESQUISA a sua fé... Que pena! Que pena!
Pouco apouco, a adoração, que tinha sido associada com a "Mãe" pagã, foi transferida para Maria! Portanto, foi no tempo de Constantino que os cristãos começaram a olhar para Maria como uma Deusa!
Mesmo nesse período, tal adoração foi combatida pela Igreja, como é evidente pelas palavras de Epifânio (403 d.C.), que denunciou alguns da Trácia, Arábia e outros lugares, por adorarem Maria como uma deusa e oferecerem bolos em seus santuários, Ela deve ser honrada -- disse ele -- "mas que ninguém adore Maria" (Enciclopédia Católica , Vol. 14 Pág. 460 artigo Virgem Maria).
Ainda assim, dentro de poucos anos, o culto a Maria não apenas foi ratificado pela que seria chamada de "Igreja Católica Romana", mas tornou-se uma doutrina oficial no Concílio de Éfeso, em 431 d.C., quando ela foi proclamada "Mãe de Deus".
A igreja Romana avilta a glória de Deus, quando ensina que Maria é Mediadora! A Bíblia diz claramente: " Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; NINGUÉM vem ao Pai senão por mim"(João 14:6).
"Antes foram os dragões, as serpentes, tudo que representava sabedoria tornou-se mal. Porque o mal perverteu o bem."