A ÚLTIMA CRISE
No momento é possível dizer com segurança que vivemos a etapa derradeira da história do planeta. A sensação de que algo estupendo se aproxima tomou conta da humanidade. Já não são apenas os “profetas”, tidos por lunáticos, ou Nostradamus (que falhou em sua profecia sobre 11 de agosto de 1999), ou os adventistas (que pregam o fim da historia terrena há mais de cento e sessenta anos) a prognosticar o futuro aterrador. Mesmo quem não crê em Deus já não divisa horizonte além do desastre global iminente.
Todavia, há muita especulação em torno do que está para ocorrer.
Em outras épocas o planeta esteve a beira de colapsos e muitos se consumaram. Inúmeras pequenas crises resultaram de fatores isolados, produzindo epidemias aqui, fomes ali, barbarismo acolá, guerras entre aldeias e um e outro país, etc.. Algumas, porém, resultaram da culminância de crises combinadas – colapsos sociais, morais, econômicos e religiosos –, derivadas da alternância no poder entre dominadores e exploradores, fruto da ascensão e queda de classes sociais e políticas, atingindo, porém, setores de média abrangência, como um ou outro país ou continente pequeno, como a Europa, por exemplo. Em todas elas, porém, o ingrediente preponderante foi o desinteresse humano por si mesmo e pelo próximo. Entretanto, poucas vezes no passado a combinação desses fatores resultou em catástrofes de grande devastação – a estrutura geológica a adaptar-se e acomodar-se de forma a produzir terremotos, vulcões, maremotos, tufões, secas, inundações e outros. E quando se deram, atingiram setores isolados. Todavia, nos últimos dois séculos a incidência e intensidade desses fenômenos vêm crescendo vertiginosamente, chegando ao pondo de repetirem-se inúmeras vezes no mesmo dia, muitas vezes no mesmo país e em paises pequenos.
Com base nisso se poderia encontrar leis, como pretendiam os positivistas, determinando o funcionamento da sociedade e sua eterna luta de classes, concluindo então que seguimos para a inevitável revolução do proletariado, haja vista que cumpre-se o que visualizou Marx sobre a evolução capitalista encurralando o trabalhador no vexame da miséria. Nesse caso, segundo os socialistas, o mundo chegaria à solução final.
Por outro lado, porém, também é certo que, como nós, ao observar os eventos de suas épocas, os críticos de outros tempos concluíram que as crises contemporâneas eram derradeiras. Todavia, somos testemunhas de que elas não foram. Entretanto, se no passado houve consciência sobre possíveis hecatombes geradas pelo apogeu da agressão da humanidade a si mesma e a natureza, tais consciências e sensações limitaram-se a visão de pensadores e intelectuais, ao contrário do que hoje ocorre, quando o desequilíbrio generalizado chegou a tal nível que mesmo os descuidados percebem a aproximação do clímax calamitoso.
E, para piorar, pensadores, como cineastas, por exemplo, no mais das vezes, sem a menor noção da Bíblia, com base em reles boatos sobre pragas apocalípticas, produzem filmes onde difundem suas interpretações equivocadas, cooperando com a sensação de desconforto das massas desinformadas. Em raros casos, presumem distrair e produzir certa confiança dos indivíduos nas instituições e capacidade humana. Alguns, porém, visam objetivamente banalizar a Bíblia, desacreditando as profecias sobre este tempo, dando a entender que jamais se cumprirão. Outros querem mostrar que se tais previsões se cumprirem não terão efeito, pois, de mão da tecnologia, o homem salvará a humanidade. Entre esses, destaco os filmes: Armagedom, a série Guerra nas estrelas (especialmente O Retorno de Jedi), Super homem, Matrix, etc..
Ao mesmo tempo surgem falsos cristos (personalidades realmente insanas) e falsos profetas anunciando o derradeiro fim e marcando até datas, horários e locais para tal, produzindo gravíssimo mal-estar em todos, pois não associam a ação devastadora da humanidade com a inquietação geral. A maioria das religiões, os políticos, os cientistas e pensadores não têm resposta capaz de amainar a incerteza da humanidade quanto ao futuro. Os marcadores de datas são desmentidos tão logo a data passa e suas predições não se cumprem. É o caso de Nostradamus.
Por sua vez, os ecologistas tratam de fanáticos os que advertem sobre o fim do mundo, tachando-os de alarmistas. Entretanto, são eles mesmos que lutam para evitar o fim, conscientizando a humanidade da necessidade de preservação do meio-ambiente, denunciando que os próprios ecologistas não estão livres do mau pressentimento. E, embora que as datas dos malucos e as predições dos fanáticos não se cumpram, a inquietação geral quanto ao futuro é real. Não são os filmes e predições que ocasionam o medo do fim, ao contrário, eles resultam desse medo. As pessoas pressentem a hecatombe iminente.
Há muito os políticos perderam a credibilidade. Os cientistas ateus, bem como os ateus em geral (que criaram o movimento positivista, que derivou no marxismo) viram fracassar a ideologia ateísta (que derivou no comunismo) sem consumar-se o positivismo pleno, tampouco o utópico socialismo. Ninguém mais crê nas promessas e projetos humanos para a contenção da crise atual. Via de regra, em qualquer circunstância os seres humanos mentem e pensam só em si mesmos.
Do topo da pirâmide social derrama-se o caos sobre a humanidade. Os exploradores no topo sequer simpatizam com os companheiros da própria classe e, às vezes, nem dos familiares têm misericórdia, pelo que forçam os mais fracos para as classes inferiores até que afundem na miséria. Quando o resto da humanidade não puder mais atualizar seus computadores, eletrodomésticos, carros, casas, roupas, bem como cursos profissionais, quando faltar-lhes força para trabalhar quase de graça para os exploradores, estes parasitas comerão carne da multidão sob seus pés.
A simpatia pelo lucro voraz eliminará a maioria dos empregos no apogeu da informatização, automatização e globalização. Todos os movimentos unificadores – ecumenismo, comunicação global (internet, rádio e TV), cultura e educação globalizadas (que produzem consciência uniforme), serviços automatizados, etc., trabalham juntos para o sucesso da globalização, a exemplo dos fóruns sociais, que trabalham por fora da elite, mas estão mesmo a organizar a população para servi-la.
Quem dos miseráveis, desmoralizados pela miséria, teria peito para levantar o movimento que evoluiria para a revolução do proletariado? Quem deixaria seu emprego, embora que miserável, para lutar por utopias?
Sim, porque, ao que parece somente quem sente na pela a dor da exploração teria interesse numa reação. Todavia, sempre que houve reação das massas deu-se orquestrada por elementos da elite. Por outro lado, quando, em outros tempos, a plebe subverteu os dominadores, então no poder, ela tornou-se intolerante, hostil e exploradora. Prova é a Revolução Francesa. Todavia, ao contrário de um levante, no tempo que segue cada indivíduo estará preocupado em salvar a própria pele, pois, seja em que classe for, nos tornamos sempre mais individualistas. E, mesmo que pudéssemos mudar o pensar da humanidade, como reverter o caos ecológico em andamento? Quem conteria a fúria que desencadeamos na natureza?
Portanto, a única saída coerente ainda é a mesma que os ateus chamam de “fracassada” – Deus. A Bíblia passou pela história tida por uns como fonte do poder opressor, mas os próprios opressores é que a perseguiram, esconderam-na da humanidade e, por fim, os que se tornaram opressores, queimaram-na em praça pública na França no apogeu da Revolução.
No momento atual, quando mais se prega que a ciência não combina com a fé (dito pela serpente no Éden, mas não é consenso entre os grandes cientistas), mais as verdades da Bíblia mostram-se incontestes, especialmente na área da ciência, onde mais encontra confirmação. Embora que alguns pretendam provar, sem o menor empirismo, que o cumprimento dos acontecimentos previstos nas profecias bíblicas foram coincidências, é impossível negar que o livro de Daniel, que profetizou o surgimento dos impérios medo-persa, grego, romano, sacro e norte-americano, foi escrito em torno de quinhentos anos antes de Cristo, evento que o livro também antecipou. E, para que ninguém diga que foi escrito pouco depois dos eventos por ele anunciado, o libro continua na vanguarda, inclusive de fatos históricos atuais, antecipando-os do passado ao futuro, fornecendo datas e locais, bem como bases históricas e arqueológicas que comprovam suas predições e cumprimentos.
A Bíblia resistiu a todas as crises, especialmente a crise que a Igreja, sua pretensa seguidora, orquestrou – a Idade das Trevas. Movimentos emergiram e sucumbiram, mas ela prosseguiu audaz através dos tempos. Mesmo movimentos como positivismo, marxismo e comunismo perderam o brilho, os Beatles foram esquecidos, mas as Escrituras Sagradas seguem indestrutíveis. Começou a ser escrita muito antes de Homero, Platão, Aristóteles, Heródoto e outros pensadores gloriosos, sobrepujou a todos eles, bem como parte considerável de suas filosofias, e, embora que contrariando os pensamentos e interesses de muitos “sábios” e poderosos, sua popularidade é crescente, seja entre a população, seja entre a classe intelectual, apesar de grande parte de seus escritores terem sido de pouca cultura, oriundos, inclusive, de classes inferiores.
Para o conhecimento dos que pretendem determinar a inexistência de Deus, a Bíblia previu inclusive o surgimento deles (no movimento que culminou na Revolução Francesa) em Apocalipse 11, escrito em torno do ano 90 e 96 DC, no evento que ela chama de “(...) a besta que emerge do abismo (...)” – exatamente o que foi o movimento intelectual ateu (o “Iluminismo”) que culminou na Revolução, tratando-se de uma cegueira provida pelo orgulho do saber, abrindo aquele abismo intelectual sanguinário que foi a revolução e outros movimentos sanguinolentos que se espalharam pelo mundo inspirados naquele. Pena que muitos dos ateus, por serem preconceituosos, não tiveram e nem terão conhecimento desse fato.
Os acontecimentos atuais comprovam e credenciam ainda mais a Bíblia. Há pouco vimos cumprirem-se profecias ricamente detalhadas em Sofonias 1:14 a 18, que fala dos opressores, as torres que eles edificam a custa da exploração dos pobres para o próprio engrandecimento, e suas riquezas (prata e outro – títulos e papéis de negócio) escorrem como pó, igual ao sangue deles. Semelhanças com 11 de Setembro de 2001 não são meras coincidências.
Alguns interpretam partes da Bíblia dando forma literal aos símbolos por não entendê-los. Por isto viu-se tantas interpretações supersticiosas sobre o evento de 11 de setembro de 2001, algumas até definindo Nova Iorque como a Grande Babilônia. Entretanto, somente os estudantes bíblicos aplicados sabem em que momento os textos proféticos podem ser interpretados literalmente ou decodificados pelos símbolos, os quais são interpretados e explicados ao longo do Livro Sagrado.
Em 1909, em uma carta aos nova-iorquinos, a escritora norte-americana, Ellen White, descreveu detalhes do evento de 11 de Setembro de 2001, compilados décadas mais tarde no livro Eventos Finais, publicado pela Casa Publicadora Brasileira. Em carta de 1903 ela tinha antecipado o terremoto de São Francisco, que teve sua vez em 1906, assim como o de Los Angeles, que demorou um pouco mais para se cumprir.
Nostradamus teria se impressionado, especialmente por saber que no início do século XX não existiam sismógrafos.
Mas a profecias da senhora White vão muito além de meros detalhes. Advertindo contra a exploração dos pobres, ela disse em 1909: “Quando as torres, símbolo do orgulho humano pelo poder econômico, construídas à custa da exploração dos pobres, caírem, Deus estará retirando também Suas restrições à maldade humana na terra”. E acrescentou: “O homem está usando toda sua engenhosidade e inteligência para aprimorar os meios de matar e causar dor”. E, por causa dessa engenhosidade, após o 11 de setembro, a grande nação norte-americana massacrou muita gente, sendo que as atrocidades prosseguiram de forma tridimensional pelo mundo.
Não se pode negar o cumprimento dessas advertências. Frente à hecatombe no mar, o vagalhão que devastou desde a Indonésia até a Somália no Natal de 2004, não se pode negar o cumprimento das previsões da senhora White. Olhando para a guerra do Iraque, bem como para a maldade na Palestina, não se pode negar que “o homem está usando toda sua engenhosidade e inteligência para aprimorar os meios de matar e causar dor”.
Quanto as cartas do livro Eventos Finais, certamente estão à disposição no museu Ellen White, em Battle Creek, Mariland, nos Estados Unidos. Quanto ao acontecimento de 11 de Setembro, porém, somos testemunhas vivas, podendo comprovar que o livro foi escrito antes do desastre, sendo que o próprio autor deste texto o leu em 1999, quando o adquiriu por causa de seu título, sendo que até comentou com outras pessoas sobre o que se referia a Nova Iorque.
Finalmente, a iminência de uma catástrofe combinada é real. São “guerras e rumores de guerras, nação contra nação, reino contra reino, fome, pestes e terremotos” eclodindo em vários pontos do globo ao mesmo tempo. Tal é a intensidade que as crises dos últimos cinqüenta anos superam em número e intensidade mais de mil e quinhentos anos de catástrofes no passado. São crises sociais, políticas, financeiras e ecológicas combinadas, saindo paulatinamente do controle. Não obstante, porém, membros da Ciência, da política e das religiões mascaram a realidade com falsa segurança.
Todavia, se assistimos a tudo com nossos próprios olhos, não carecemos que nos iludam com falsas teses e doutrinas enjambradas. Mesmo que a Bíblia estivesse errada e os ditos “pessimistas” fossem equivocadamente pessimistas, não há como negar a presença de uma iminente alteração substancial em todos os aspectos do planeta. Embora que uma fração da classe científica pretenda provar que a fé é sinônimo de ingenuidade e incapacidade científica, apenas vinte por cento da população do mundo concorda com ela. A verdade é que setenta por cento dos norte-americanos, segundo matéria de uma edição de Dezembro de 1998 do jornal Zero Hora acreditam que Jesus vai voltar e oitenta por cento da humanidade acredita em Deus.
Portanto, juntando-se as provas históricas (que confirmam o cumprimento das profecias bíblicas), as descobertas científicas do que a Bíblia antecipa há mais der três mil e quinhentos anos, a sensação catastrófica intrínseca na humanidade, a convicção comum da presença de um poder interventor, a realidade ecológica, econômica e social do planeta, podemos dizer que um evento extraordinário se dará brevemente. Certamente se cumprirá a maior de todas as profecias do Livro Sagrado – Jesus voltará e porá fim ao mal, dando início a eternidade de paz.
Wilson Amaral
Estudante de História na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Autor do livro Os Meninos da Guerra, 2004. Editora Laboratório do Livro, e Os Sonhos Não Conhecem Obstáculos, 2005, Editora Laboratório do Livro.
Obs.: Este texto foi escrito no início de 2002 e atualizado no primeiro mês de 2005. A atualização atual foi feita em 04 de junho de 2009. Ele será mantido como testemunho da evolução dos acontecimentos, comprovando as profecias bíblicas daqui para frente. Outros capítulos foram escritos dando seqüência a esta analogia. Serão enviados oportunamente.
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