A vez das fofinhas e dos fofinhos
Outro dia recebi um e-mail de um amigo, com uma crônica de Arnaldo Jabor, falando sobre o padrão de beleza imposto pela sociedade, surpreendi-me com a inteligência do texto e pude comprovar neste carnaval que muitos da sociedade ainda vestem máscaras de cinismo e presunção.
Os padrões de beleza da sociedade para a mulher diz que ela tem que ser magra, cabelos lisos, sorriso impecável, mas descarta o bom humor, a simpatia e o estilo próprio, já o homem, por esta ótica tem de ser sarado, nada de barriguinha de chopp e naturalidade.
Caso continuemos a seguir está moda da sociedade, estaremos caminhando para o nosso próprio declínio.
Valorizamos imagens e nos esquecemos das pessoas em si, esquecemos que cada um carrega um sentimento e que ao darmos crédito aos estereótipos da sociedade, acabamos por assassinar o que cada pessoa sente.
Todos sem exceção têm uma gordurinha aqui, uma manchinha ali e com dinheiro quase tudo pode ser comprado e feito, mas a partir do momento em que você aceita uma parte artificial, pode passar a ter uma personalidade idem e isso colabora para o fortalecimento do que a sociedade nos impõe no quesito do que devemos ser.
São poucos os modelos fofinhos, mas repare e verá que as faces mais lindas são as das gordinhas, que o sorriso mais belo é daquela menina que foi deletada do grupo de amigas, só por que engordou uns quilinhos e que para os gordinhos, o romantismo e o cavalheirismo não saíram de moda.
Por isso, eu adoro ser fofinho e amo de paixão as fofinhas, pois são naturais, espontâneas e reais, devemos sim priorizar nossa saúde, mas não devemos deixar que falsos padrões estéticos façam com que nos sintamos piores.