Breve Passeio a História do Carnaval Cultura
O Carnaval para muitos representa apenas uma festa de alegrias, brincadeiras e fantasias; nem todos conhecem o significado e história desta festa tão popular.
Dentre as várias origens da palavra carnaval, se encontra no dialeto milanês “Carnevale”, que significa “o tempo em que se tira o uso da carne”. Em outras palavras é propriamente dito “a festa da carne”, pois o carnaval é a noite anterior a quarta-feira de cinzas.
O surgimento se deu na Itália com o nome de Saturnálias, festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana, Boco e Mono, dividiam as honras nos festejos que aconteciam nos meses de novembro e dezembro.
No Império Romano, antes da Era Cristã, durante as comemorações em Roma, acontecia uma quebra de hierarquia da sociedade, quando escravos, filósofos e tributos se misturavam em praça pública. As festas se tornaram mais animadas e freqüentes, na época, ocorriam verdadeiros bacanais, principalmente, com a expansão de Julio Cezar no Império Romano.
Com o inicio da Era Cristã começam a surgir os primeiros sinais de censuras aos festejos, conhecidos como mundanos. A igreja católica, através de sua solidificação, determinava que esses festejos só devêsseis ser realizados antes da Quaresma.
Desta forma, os italianos adotaram a palavra Carnevale, “obstenção da carne”. A sugestão era poder fazer carnaval, ou o que passasse pelas suas cabeças, antes da Quaresma, numa espécie de abuso da carne, o carnal.
No Brasil, o carnaval é, ao lado do futebol, a maior manifestação popular, e teve inicio por volta do século XVII. Um misto de folguedos, festa e espetáculo teatral, que envolve arte e folclore.
Em seu surgimento foi considerado uma festa de rua, porém, acabou sendo concentrado em sambódromos e clubes, onde contava com a participação das pessoas de bom nível social. Porém, os famosos bailes carnavalescos não estavam ao alcance do bolso de todos e nem de acordo a moral de muitos, aderiu-se então o carnaval de rua, sendo providenciadas bandas de musicas para quem quisesse brincar o carnaval.
O carnaval no Brasil começou a se originar de forma diferente, dividido em duas classes: o “Carnaval de Salão”, que tinha a participação de brancos e mulatos de classe média, e o “Carnaval de Rua” contando com negros e mulatos pobres.
Nos clubes e teatros surgiam competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias, para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas. Por outro lado, palanques e bandas de músicas proliferaram pelas cidades e surgiam vários grupos uniformizados.
No final do século XIX começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”, os quais se tornaram mais populares no final do século XX, quando as pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e desfilavam pelas ruas das cidades em grupos. Esta é a origem dos carros alegóricos típicos das escolas de samba atuais.
As festas de carnaval foram evoluindo no decorrer do tempo com o surgimento de grandes bailes a fantasia e mascarados, assim como, clubes carnavalescos, trios elétricos, a escolha de um Rei Momo e de uma Rainha do Carnaval e o aparecimento do famoso Lança Perfume.
A primeira Escola de samba surgiu no Rio de Janeiro com o nome Deixa Falar; anos mais tarde transformou-se na escola de Samba Estácio de Sá. A partir daí começam a surgir novas Escolas de Samba no Rio de Janeiro e São Paulo, organizadas em Ligas de Escola de Sambas, proporcionando campeonatos para escolher a Escola mais animada e bonita. Na atualidade, o carnaval de maior repercussão mundial do Brasil é sem dúvida do Rio de Janeiro, por seus desfiles alegóricos de grande beleza!
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região do Nordeste brasileiro, em cidades como Recife e Olinda; as pessoas saem às ruas em ritmo de frevo e do maracatu.
Na Bahia o carnaval é conhecido por seus animados trios elétricos e a própria história carnavalesca, que se mistura com as histórias dos negros nagôs que em 1895 organizam o primeiro Afoxé, a Embaixada Africana, desfilando com roupas e objetos de adornos importados da África.
Em 1996 o carnaval da Bahia ganhou o mundo através da internet, possibilitando o acesso a informação básica da folia. Nasce então, o “Carnaval do Centro Histórico / Pelourinho”, a partir da necessidade e preocupação em preservar a história e cultura dos carnavais de antigamente.
Muito do carnaval de antigamente já foi perdido, hoje, segundo Luís da Câmara Cascudo, etnólogo, musicólogo, e folclorista, nem um décimo do povo participa ativamente do carnaval, ao contrário do que ocorria em sua Era do Ouro, fim do século XIX até a década de 1950.
Portanto, o Carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros ou os jovens que não alcançaram a glória do carnaval verdadeiramente popular, compartilhado, dançado e pulado. Agora não é assim, é para ser visto.
Fonte de pesquisa:
www.indiana.edu/
www.suapesquisa.com/carnaval
www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/carnaval
O Carnaval para muitos representa apenas uma festa de alegrias, brincadeiras e fantasias; nem todos conhecem o significado e história desta festa tão popular.
Dentre as várias origens da palavra carnaval, se encontra no dialeto milanês “Carnevale”, que significa “o tempo em que se tira o uso da carne”. Em outras palavras é propriamente dito “a festa da carne”, pois o carnaval é a noite anterior a quarta-feira de cinzas.
O surgimento se deu na Itália com o nome de Saturnálias, festa em homenagem a Saturno. As divindades da mitologia greco-romana, Boco e Mono, dividiam as honras nos festejos que aconteciam nos meses de novembro e dezembro.
No Império Romano, antes da Era Cristã, durante as comemorações em Roma, acontecia uma quebra de hierarquia da sociedade, quando escravos, filósofos e tributos se misturavam em praça pública. As festas se tornaram mais animadas e freqüentes, na época, ocorriam verdadeiros bacanais, principalmente, com a expansão de Julio Cezar no Império Romano.
Com o inicio da Era Cristã começam a surgir os primeiros sinais de censuras aos festejos, conhecidos como mundanos. A igreja católica, através de sua solidificação, determinava que esses festejos só devêsseis ser realizados antes da Quaresma.
Desta forma, os italianos adotaram a palavra Carnevale, “obstenção da carne”. A sugestão era poder fazer carnaval, ou o que passasse pelas suas cabeças, antes da Quaresma, numa espécie de abuso da carne, o carnal.
No Brasil, o carnaval é, ao lado do futebol, a maior manifestação popular, e teve inicio por volta do século XVII. Um misto de folguedos, festa e espetáculo teatral, que envolve arte e folclore.
Em seu surgimento foi considerado uma festa de rua, porém, acabou sendo concentrado em sambódromos e clubes, onde contava com a participação das pessoas de bom nível social. Porém, os famosos bailes carnavalescos não estavam ao alcance do bolso de todos e nem de acordo a moral de muitos, aderiu-se então o carnaval de rua, sendo providenciadas bandas de musicas para quem quisesse brincar o carnaval.
O carnaval no Brasil começou a se originar de forma diferente, dividido em duas classes: o “Carnaval de Salão”, que tinha a participação de brancos e mulatos de classe média, e o “Carnaval de Rua” contando com negros e mulatos pobres.
Nos clubes e teatros surgiam competições entre os grupos e famílias que ostentavam roupas e jóias, para mostrar quais associações e entidades eram mais elegantes e grã-finas. Por outro lado, palanques e bandas de músicas proliferaram pelas cidades e surgiam vários grupos uniformizados.
No final do século XIX começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”, os quais se tornaram mais populares no final do século XX, quando as pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e desfilavam pelas ruas das cidades em grupos. Esta é a origem dos carros alegóricos típicos das escolas de samba atuais.
As festas de carnaval foram evoluindo no decorrer do tempo com o surgimento de grandes bailes a fantasia e mascarados, assim como, clubes carnavalescos, trios elétricos, a escolha de um Rei Momo e de uma Rainha do Carnaval e o aparecimento do famoso Lança Perfume.
A primeira Escola de samba surgiu no Rio de Janeiro com o nome Deixa Falar; anos mais tarde transformou-se na escola de Samba Estácio de Sá. A partir daí começam a surgir novas Escolas de Samba no Rio de Janeiro e São Paulo, organizadas em Ligas de Escola de Sambas, proporcionando campeonatos para escolher a Escola mais animada e bonita. Na atualidade, o carnaval de maior repercussão mundial do Brasil é sem dúvida do Rio de Janeiro, por seus desfiles alegóricos de grande beleza!
O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região do Nordeste brasileiro, em cidades como Recife e Olinda; as pessoas saem às ruas em ritmo de frevo e do maracatu.
Na Bahia o carnaval é conhecido por seus animados trios elétricos e a própria história carnavalesca, que se mistura com as histórias dos negros nagôs que em 1895 organizam o primeiro Afoxé, a Embaixada Africana, desfilando com roupas e objetos de adornos importados da África.
Em 1996 o carnaval da Bahia ganhou o mundo através da internet, possibilitando o acesso a informação básica da folia. Nasce então, o “Carnaval do Centro Histórico / Pelourinho”, a partir da necessidade e preocupação em preservar a história e cultura dos carnavais de antigamente.
Muito do carnaval de antigamente já foi perdido, hoje, segundo Luís da Câmara Cascudo, etnólogo, musicólogo, e folclorista, nem um décimo do povo participa ativamente do carnaval, ao contrário do que ocorria em sua Era do Ouro, fim do século XIX até a década de 1950.
Portanto, o Carnaval brasileiro ainda é considerado um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros ou os jovens que não alcançaram a glória do carnaval verdadeiramente popular, compartilhado, dançado e pulado. Agora não é assim, é para ser visto.
Fonte de pesquisa:
www.indiana.edu/
www.suapesquisa.com/carnaval
www.miniweb.com.br/cidadania/dicas/carnaval