Estamos chegando a perfeição de nossa ruína e decadência
Já dizia Napoléon Bonaparte:
"Os homens são sempre contra a razão quando a razão é contra eles."
Em um país confuso, corrupto e mal governado como o nosso, onde o processo educacional e cultural vem se deteriorando a cada dia, consequência de efeitos criam ações e distorções que visam cada vez mais as escusas negociatas de corporativistas oligopólios a associações monopolizadoras de interesseiros lucros.
De fato, os homens são sempre contra a razão quando a razão é contra eles. Mas a verdade não importa, pois depende das táticas empregadas no que se proclama e os profissionais PeTralha (principalmente o PeTralha-Mór) sabem excitar nos outros (seus aduladores e bajuladores) os sentimentos mais caros e as paixões mais fortes, quando estas são úteis aos seus projetos. E estes vestem a roupagem da inversão de valores, própria de suas naturezas, que acusam nos outros suas próprias atitudes-artimanhas.
Repito...
ou os bajuladores simpatizantes e fanáticos torcedores, aduladores de figuras partidárias, mesmo sabendo que são corruptos, que roubam e desviam dinheiro público (meu, seu, nosso dinheiro) e estão respondendo a diversos processos, são exatamente iguais aos CRENTES evangélicos, seguidores de "bispos" e "pastores", que pagam religiosamente os dízimos, que vivem na miséria e não conseguem enxergar a diferença de vida que eles levam para a vida que levam os "pastores" e "bispos" dessas igrejas, que vivem do lucro da fé.
Ou... se estão fazendo uma “boquinha” metidos nas bene$$e$ do serviço público; ou estão em cargos públicos que mais parecem abrigos da mãe Joana; ou porque compactuam com o roubo e desvio de muito dinheiro público.
Em menos de uma década o PT - partido criado pela comunista e internacional CNBB, da Igreja Católica do Brasil, juntamente com professores comunistas da USP, PUC-SP e UNICAMP - tornou-se um partido do santo operário, aparelhado pelo sindicalismo de carreira, versão esperta do sindicalismo de resultados. O partido viu a sua velha militância ceder espaço a um exército de mercenários nas campanhas; incorporou para si as estratégias de marketing que antes criticava na direita; tornou-se uma máquina eleitoral e passou a acumular escândalos, que agora dançam e cantam a música que antes diziam não suportarem ouvir. A pureza ideológica era uma máscara para esconder a corrupção sistemática praticado pelo PT.
A grande filiação e os partidários fundadores, como avestruzes, enterraram as cabeças na areia para não ver a bandalheira. Pois, esses esquerdistas achavam e acham que os meios justificam os fins: assaltar o bolso do contribuinte para conquistar e permanecer no poder. O foco e o teor continuam sendo o de camuflar e mascarar a realidade em favor de manter o sistema explorador do povo. Por trás dos discursos nos palanques eleitorais dos bolsas-miséria, esconde-se um ideário de exploração e opressão. A fome é produto da exploração cuja a finalidade tem um só papel: o de juntar o “rebanho” com algumas migalhas para camuflar a realidade de fazer o sistema de exploração funcionar.
Tal sistema de exploração funcional é semelhante aos da teolologia da properidade das igrejas evangélicas que vendem a fé, para que o fiel dizimista adquira um certo padrão de vida, que tire a pessoa do quadro da pobreza ou de dificuldades. Mas, no entanto, quem fica rico são apenas os seus líderes, o fiel dizimista tapa o sol com a peneira com uma falsa aparência de que está tudo bem. Assim, vão vivendo de aparências.
Repito... Os profissionais da Fé e os políticos sabem excitar nos outros (seus aduladores e bajuladores) os sentimentos mais caros e as paixões mais fortes, quando estas são úteis aos seus projetos. Tal FÉnatismo dos adoradores e bajuladores de figuras políticas, padres, bispos e pastores, representa bem a cegueira, as repetições mastigadas, as lavagens cerebrais e a massa de modelagem que são cozidas em seus cérebros. Esses são os manipuláveis anestesiados pelo "soro" de seus líderes, carregando sentidos de passividade.
Tais bajuladores, aduladores e adoradores de tais figuras não conseguem pensar nada além do que foi cozido em seus cérebros, pois estão acostumados com o odor dos gases que suas verborréias exalam; tal como ingerir dois ovos cozidos junto com 1/2 litro de fanta quente. Na vez de seja quem for que esteja no poder é assim, o eleitor tapa o sol com a peneira e não consegue enxergar que seu voto nunca valeu nada, e, vale apenas para produzir a farta colheita eleitoreira para os políticos.
Não sou filiado, partidário nem muito menos simpatizante de qualquer partido político. Há muito tempo que acho que o sistema eleitoral-eleitoreiro brasileiro é feito sob medida para ladrões, candidatos a ladrão e mal-intencionados em geral. Tal Sistema Político e Eleitoreiro considero como um grande esgoto a céu aberto onde o fedor contamina a consciência da massa eleitoreira.
Mudam as danças cênicas de cargos aqui e ali mas o cínico espetáculo eleitoreiro é o mesmo continuísmo oportunista de sempre. Nesse teatro Brasil onde o povo comporta-se como público-platéia, ao votar num candidato ou partido, o individuo está pacificamente contribuindo com a corrupção que corre solta e permitindo que os tais formem redes e quadrilhas que metem a mão em seu bolso, roubando e desviando os volumosos impostos que são pagos e saqueados do suor de seu trabalho. O Voto serve apenas para mantermos vivo esse câncer e suas metástases.
Eleitores deste país deviam ter a consciência das consequências do Voto pois, o ato de votar, nessa tal democracia que foi muito mal planejada e está ainda pior na forma pela qual está sendo conduzida, continuará valendo nada vezes nada para o povo eleitor, valerá apenas para manter viva essa piada chamada de nossa representação parlamentar.
O Voto é uma "arma" pela qual alvejamos apenas nossas testas. Porém, mesmo sabendo o efeito dessa "arma", surgirão sempre aqueles tentando convencer serem os "melhoristas", com os mesmos velhos velhacos discursos, vendendo "esperanças" na humanização da política e do trato social nesse estado de coisa em que estamos chegando à perfeição de nossa ruína e decadência.
A esperança pode tornar menos difícil suportar o momento presente e aí sempre aparecerão aqueles (religiosos e políticos) vendendo oportunisticamente essas esperanças que faz eleitores e fiéis crentes religiosos se oferecerem a uma sempre e certa "servidão voluntária".
Desde há muito tempo que apontam que vivemos num país de povo “macunaímico”, ou seja “sem nenhum caráter”, o que mostra uma leitura do famoso personagem de Mário de Andrade. Por isso não seríamos um “país sério”, valendo-se de uma frase proferida pelo embaixador brasileiro Carlos Alves de Souza, popularmente atribuída a Charles de Gaulle: O Brasil ainda não é um país sério “Le Brésil n'est pas encore un pays sérieux”. Em suma, o que esta Síndrome do país sério manifesta é o explícito tipo de raciocínio e sentimento manifesto de um povo que se transformou em manipulável e impotente.
Lamentável, triste e decepcionante onde estamos chegando (se já não chegamos) à perfeição de nossa ruína e decadência.