Regata de Remo

São as últimas remadas que, na maioria das vezes, decidem o páreo. Os barcos percorrem os primeiros 1750 metros lado-a-lado, num equilíbrio de esforços constante. Nessa etapa do percurso são exibidos o entrosamento da equipe e a força muscular, propulsora do ágil barco. É um dos raros momentos em que, harmonicamente, coexistem mentes capazes e a força bruta.

Os 250 metros finais são inesquecíveis! O barco torna-se mais pesado quando a velocidade diminui e uns poucos milímetros a mais do casco afunda na água. Qualquer erro agora decide o páreo. As pás dos quatro remos têm que afundar na água simultaneamente e os ouvidos devem estar atentos ao “chuá” da “pegada-de-prôa”.

O segundo movimento importante é a “saída-de-ré”, que também exige sincronia. Um descuido num desses movimentos, ou durante o deslocamento do remo, acima ou embaixo dágua, provoca o desequilíbrio do barco que desviará da raia, obrigando o timoneiro a usar o leme, cujo atrito na água contribui para diminuir a velocidade.

O bom desempenho na raia dependerá da integração entre os remadores, da união de esforços individuais que cria o senso de equipe necessário para atingir a meta do grupo.