BOM DIA EUROPA PARTE I – Tudo muda a todo o momento no mundo das relações exteriores; o que antes era fácil, simples e barato, hoje pode ser caro, difícil e complicado, mas nada que algumas dicas não consigam resolver, principalmente se as dicas forem oferecidas por quem conhece profundamente do tema.
Nesta série de textos sobre destinos internacionais eu me preparo para visitar alguns países da Europa, aproveitando o máximo de cada um e tentando registrar tudo que os viajantes necessitam para terem uma boa estada na União Européia sem o menor transtorno. O que vemos e assistimos pela televisão são os milhares de problemas de brasileiros que são deportados de países europeus, principalmente da Espanha. Eu também já citei aqui que muitos destes problemas são ocasionados pelo despreparo destes brasileiros que imaginam que os outros (países) são iguais a nós, que aceitamos brincadeiras e “um certo faz de contas” quando se trata de resolver questões normativas internacionais.
CHECAGEM DE DOCUMENTOS
Primeiro eu necessito explicar que cada país possui a sua legislação e suas normas internas que regulamentam a entrada de estrangeiros em seu solo; cada um age de uma forma diferente quando se trata de receber o turista, o imigrante e o homem de negócio; alguns exigem visto, outros exigem apenas um passaporte válido, outros exigem o documento de identidade, alguns exigem isso e outros exigem “aquilo”, enfim, quando você pretender viajar, seja para o Paraguai, seja para os Estados Unidos da América, é bom saber corretamente o que exigem estas nações para recebê-lo, para que não haja constrangimento e decepções, seja na entrada, seja na saída deles. Para esta série de textos eu contei com algumas ajudas importantes, dentre elas a da Real Carvalho Turismo de Belo Horizonte (31) 3245.7090 (Felipe Pereira e Magno Esteves), que é especialista em viagens de negócios.
A PROGRAMAÇÃO
Minha viagem começa com os preparativos de saída do Brasil e a reunião de circunstâncias e documentos para entrar na Europa, mais precisamente em Portugal (Lisboa), onde pretenderei de carro ir à Espanha, França, Itália e Áustria num período de 10 (dez) dias. Para que tudo saiam como o combinado eu necessito reunir uma série de exigências normativas da Comunidade Européia, tais como: ter passaporte válido por no mínimo seis meses a contar do período pretendido de permanência sem necessidade de visto, ou seja: é permitido a nós brasileiros que permaneçamos por no máximo noventa dias nos países da EU, assim sendo, na sua data de chegada, seu passaporte terá que ter no mínimo 09 (nove) meses de validade; caso em contrario, você poderá ser repatriado ao Brasil.
EU QUERO DIRIGIR
No meu caso em específico, alugarei um veículo popular na Avis (Seat Ibiza 1.2). Nossa carteira de habilitação (CNH) é válida para muitos países do mundo, inclusive na Europa, entretanto, afirmam alguns viajantes que algumas polícias NÃO ENTENDEM NOSSO DOCUMENTO e criam barreiras para a aceitação de circulação, neste caso, entram duas possibilidades de tradução: a primeira são umas permissões vendidas pela internet e que são denominadas como PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR; elas custam entre R$ 150,00 e R$ 500,00 com validade entre 1 e 3 anos. Segundo informações do DETRAN de Minas Gerais, eles não atestam que estas cartas particulares sejam verídicas ou aceitas. Os DETRANS de todo Brasil já comercializam um modelo similar a nossa CHN, também denominada PID (Permissão Internacional para Dirigir), estes modelos emitidos pelo Ministério das Cidades e outorgados pelo DENATRAN são compostos de uma Circulação Internacional de Automotores e uma espécie de cédula brasileira em outro idioma da sua CNH. É importante ressaltar que o modelo do DENATRAN apenas traduz a sua CHN, ou seja: se o viajante não for habilitado ou tiver sua carta cassada ou vencida, não adiantará nada procurar o órgão. Em Minas Gerais este modelo me custou R$ 99,71, mas o preço é variável; São Paulo cobra mais de R$ 150,00 pelo mesmo serviço.
O SEGURO OBRIGATÓRIO
Para entrar em qualquer país da Comunidade Européia o visitante NECESSITA DE UM SEGURO INTERNACIONAL que isentará o país visitado de gastos como saúde, odontologia, translado funeral, serviços jurídicos e outros imprevistos. Esta foi à forma que eles encontraram de não gastarem nada com quem o visitante, o que acho corretíssimo, o Estado gasta com os seus, se não soubemos fazer isso é um problema nosso. Um alerta: cuidado com os seguros; nem sempre os papéis oferecidos pela internet são válidos ou aceitos em alguns países, o mais prudente é perguntar ao seu agente de viagens e saber qual é o que reúne o melhor custo benefício; o que utilizei para esta viagem me custará cerca de R$ 100,00 que podem ser pagos no cartão de crédito. A Real Turismo escolheu trabalhar com o MIC Europa da Coris Assistance.
RESERVO OU NÃO HOTEL?
Sim, o viajante precisa ter o hotel reservado, da mesma forma que a passagem (aérea ou marítima) de volta já marcada; se não proceder assim, deverá comprovar “in loco” que possui condição financeira de se manter com dignidade nos dias pretendidos; Portugal exigem o mínimo de € 40,00, livres é claro, de hospedagem e outras despesas ordinárias, portanto, faça sua reserva com antecedência em uma agência de viagens e leve consigo o voucher comprobatório.
Na Europa existem milhares de opções de hotéis, pousadas, albergues e outros recantos que podem abrigar o viajante; os preços também variam ao gosto e condição do freguês. Eu garimpei um 4 estrelas em Lisboa pagando R$ 210,00 a diária, muito bom pelo nível do hotel. Geralmente um 3 estrelas de bom nível chega a custar algo em torno de R$ 300,00 a diária para uma pessoa SEM CAFÉ DA MANHÃ (ótimo para mim que detesto o desjejum).
QUANTO EM DINHEIRO LEVO?
O suficiente para pagar pequenas despesas, tipo transportes, lanches, jornais e gorjetas, o restante o faça com cartões de débito ou crédito, mas valem algumas outras orientações: eu sou correntista de dois bancos, Santander (que tem em toda Europa) e Bradesco, que também está presente na maioria dos países, mas antes de utilizar seu cartão de débito, solicite que seu gerente habilite a função DÉBITO INTERNACIONAL. Certa vez no Uruguai, eu não consegui sacar dinheiro na própria agência do banco por causa deste detalhe. Os cartões de crédito nacionais NÃO FUNCIONAM FORA DO BRASIL. Mesmo visualizando as bandeiras aceitas no estabelecimento, procure antes de consumir o produto ou serviço se de fato eles aceitam, máquinas POS podem estar estragadas e você passar por constrangimento; lembre-se sempre que o “você paga depois” só funciona no Brasil.
QUERO ALUGAR CARRO; É FÁCIL?
Sim, é mais fácil e infinitamente mais barato do que no Brasil. Locadoras com bandeiras internacionais como a Avis, Hertz e Budget fazem reservas a partir do Brasil sem cobrar antecipado. O carro que estou alugando na Avis por 10 dias, me custará U$ 245,00 pelo período. É bom lembrar mais uma vez de adquirir a permissão internacional emitida pelo DENATRAN e portar consigo um cartão de crédito com um limite gordo; as franquias para os casos de colisão e furto custam em média € 1.200,00 ou algo em torno de R$ 3.600,00 na Europa. O procedimento é igual em todo lugar; reserva, vistoria - entrega, vistoria - devolução e pagamento. Na Europa, o carro alugado pode trafegar livremente por qualquer país membro, mesmo os que possuem a direção no lado inverso, caso da Inglaterra; é terminantemente proibido o ingresso destes veículos em países do Leste europeu. Jamais se esqueça de contratar uma locação COM SEGURO TOTAL; os custos de uma reparação de danos podem ser salgados e neste caso o seguro paga por você.
OUTRAS DICAS
Procure saber como anda o clima no país que você estará visitando, depois disso, escolha as roupas certas e fuja do mico. Certa vez eu fui ao Caribe cheio de vontade de usar sunga e óculo de sol e lá, em Aruba, estava em época de furacões; a ilha estava deserta e eu curti o maior frio.
Faça as malas de modo que não exagere na quantidade e nem confie nas promoções; uma calça jeans para cada três dias em climas mais frios e dois dias para os climas quentes; eu levo duas camisas para cada dia, roupas íntimas para cada banho, dois sapatos no máximo, poucos assessórios e objetos de toucador pessoais. A mala eu sempre deixo um espaço para as compras.
O europeu em geral é educado, honesto e gosta de brasileiros, mas tenha cuidado com câmeras fotográficas e filmadoras e exposição de passaporte e dinheiro. Leve sempre vários cartões de crédito e saia com dois de duas bandeiras diferentes no máximo, lembrando-se de deixar os outros no cofre do hotel. Vá até o distrito policial do lugar e pergunte se há possibilidade de portar uma cópia do seu passaporte, caso positivo, deixe o original também no cofre do hotel.
Ao entrar num restaurante, antes de tudo, olhe bem o cardápio e faça perguntas; Lisboa tem fama de LUGAR MUITO CARO, da mesma forma que Paris e Londres. Para não sofrer na hora da conta, pergunte e cientifique-se de que eles aceitam os seus cartões ou seus dólares caso o porte. Prefira sempre viajar com moeda local por ser mais fácil de pagar e não ter que quebrar a cabeça na hora do câmbio que, aliás, pode ser variado, complicado e desfavorável a você.
Por fim, evite infringir as leis do país visitado; andar corretamente além de ser uma virtude mostra que nós brasileiros somos mais instruídos e educados do que muita gente imagina. Jamais faça o que a maioria de nós fazemos aqui no trânsito, nas ruas, com as filas; seja afável, educado e honesto, com certeza eles lhe retribuía com o mesmo modo.
Após estas dicas, arrume as malas e divirta-se nas 11 horas que separarão você (Brasil) até seu destino (Europa); tenha uma boa viagem e um ótimo regresso, trazendo de preferência, boas lembranças, muitas fotos, filmagens, presentes e uma vontade enorme de retornar.
As fotos, dicas e outras informações dos locais onde passarei serão publicadas em minha página www.irregular.com.br e no Recanto das Letras no http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=28089.
Até breve...
CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS PIRES
www.irregular.com.br
Foto: Gary S. Crutchlev (ponte Vasco da Gama em Lisboa – Portugal)
Nesta série de textos sobre destinos internacionais eu me preparo para visitar alguns países da Europa, aproveitando o máximo de cada um e tentando registrar tudo que os viajantes necessitam para terem uma boa estada na União Européia sem o menor transtorno. O que vemos e assistimos pela televisão são os milhares de problemas de brasileiros que são deportados de países europeus, principalmente da Espanha. Eu também já citei aqui que muitos destes problemas são ocasionados pelo despreparo destes brasileiros que imaginam que os outros (países) são iguais a nós, que aceitamos brincadeiras e “um certo faz de contas” quando se trata de resolver questões normativas internacionais.
CHECAGEM DE DOCUMENTOS
Primeiro eu necessito explicar que cada país possui a sua legislação e suas normas internas que regulamentam a entrada de estrangeiros em seu solo; cada um age de uma forma diferente quando se trata de receber o turista, o imigrante e o homem de negócio; alguns exigem visto, outros exigem apenas um passaporte válido, outros exigem o documento de identidade, alguns exigem isso e outros exigem “aquilo”, enfim, quando você pretender viajar, seja para o Paraguai, seja para os Estados Unidos da América, é bom saber corretamente o que exigem estas nações para recebê-lo, para que não haja constrangimento e decepções, seja na entrada, seja na saída deles. Para esta série de textos eu contei com algumas ajudas importantes, dentre elas a da Real Carvalho Turismo de Belo Horizonte (31) 3245.7090 (Felipe Pereira e Magno Esteves), que é especialista em viagens de negócios.
A PROGRAMAÇÃO
Minha viagem começa com os preparativos de saída do Brasil e a reunião de circunstâncias e documentos para entrar na Europa, mais precisamente em Portugal (Lisboa), onde pretenderei de carro ir à Espanha, França, Itália e Áustria num período de 10 (dez) dias. Para que tudo saiam como o combinado eu necessito reunir uma série de exigências normativas da Comunidade Européia, tais como: ter passaporte válido por no mínimo seis meses a contar do período pretendido de permanência sem necessidade de visto, ou seja: é permitido a nós brasileiros que permaneçamos por no máximo noventa dias nos países da EU, assim sendo, na sua data de chegada, seu passaporte terá que ter no mínimo 09 (nove) meses de validade; caso em contrario, você poderá ser repatriado ao Brasil.
EU QUERO DIRIGIR
No meu caso em específico, alugarei um veículo popular na Avis (Seat Ibiza 1.2). Nossa carteira de habilitação (CNH) é válida para muitos países do mundo, inclusive na Europa, entretanto, afirmam alguns viajantes que algumas polícias NÃO ENTENDEM NOSSO DOCUMENTO e criam barreiras para a aceitação de circulação, neste caso, entram duas possibilidades de tradução: a primeira são umas permissões vendidas pela internet e que são denominadas como PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR; elas custam entre R$ 150,00 e R$ 500,00 com validade entre 1 e 3 anos. Segundo informações do DETRAN de Minas Gerais, eles não atestam que estas cartas particulares sejam verídicas ou aceitas. Os DETRANS de todo Brasil já comercializam um modelo similar a nossa CHN, também denominada PID (Permissão Internacional para Dirigir), estes modelos emitidos pelo Ministério das Cidades e outorgados pelo DENATRAN são compostos de uma Circulação Internacional de Automotores e uma espécie de cédula brasileira em outro idioma da sua CNH. É importante ressaltar que o modelo do DENATRAN apenas traduz a sua CHN, ou seja: se o viajante não for habilitado ou tiver sua carta cassada ou vencida, não adiantará nada procurar o órgão. Em Minas Gerais este modelo me custou R$ 99,71, mas o preço é variável; São Paulo cobra mais de R$ 150,00 pelo mesmo serviço.
O SEGURO OBRIGATÓRIO
Para entrar em qualquer país da Comunidade Européia o visitante NECESSITA DE UM SEGURO INTERNACIONAL que isentará o país visitado de gastos como saúde, odontologia, translado funeral, serviços jurídicos e outros imprevistos. Esta foi à forma que eles encontraram de não gastarem nada com quem o visitante, o que acho corretíssimo, o Estado gasta com os seus, se não soubemos fazer isso é um problema nosso. Um alerta: cuidado com os seguros; nem sempre os papéis oferecidos pela internet são válidos ou aceitos em alguns países, o mais prudente é perguntar ao seu agente de viagens e saber qual é o que reúne o melhor custo benefício; o que utilizei para esta viagem me custará cerca de R$ 100,00 que podem ser pagos no cartão de crédito. A Real Turismo escolheu trabalhar com o MIC Europa da Coris Assistance.
RESERVO OU NÃO HOTEL?
Sim, o viajante precisa ter o hotel reservado, da mesma forma que a passagem (aérea ou marítima) de volta já marcada; se não proceder assim, deverá comprovar “in loco” que possui condição financeira de se manter com dignidade nos dias pretendidos; Portugal exigem o mínimo de € 40,00, livres é claro, de hospedagem e outras despesas ordinárias, portanto, faça sua reserva com antecedência em uma agência de viagens e leve consigo o voucher comprobatório.
Na Europa existem milhares de opções de hotéis, pousadas, albergues e outros recantos que podem abrigar o viajante; os preços também variam ao gosto e condição do freguês. Eu garimpei um 4 estrelas em Lisboa pagando R$ 210,00 a diária, muito bom pelo nível do hotel. Geralmente um 3 estrelas de bom nível chega a custar algo em torno de R$ 300,00 a diária para uma pessoa SEM CAFÉ DA MANHÃ (ótimo para mim que detesto o desjejum).
QUANTO EM DINHEIRO LEVO?
O suficiente para pagar pequenas despesas, tipo transportes, lanches, jornais e gorjetas, o restante o faça com cartões de débito ou crédito, mas valem algumas outras orientações: eu sou correntista de dois bancos, Santander (que tem em toda Europa) e Bradesco, que também está presente na maioria dos países, mas antes de utilizar seu cartão de débito, solicite que seu gerente habilite a função DÉBITO INTERNACIONAL. Certa vez no Uruguai, eu não consegui sacar dinheiro na própria agência do banco por causa deste detalhe. Os cartões de crédito nacionais NÃO FUNCIONAM FORA DO BRASIL. Mesmo visualizando as bandeiras aceitas no estabelecimento, procure antes de consumir o produto ou serviço se de fato eles aceitam, máquinas POS podem estar estragadas e você passar por constrangimento; lembre-se sempre que o “você paga depois” só funciona no Brasil.
QUERO ALUGAR CARRO; É FÁCIL?
Sim, é mais fácil e infinitamente mais barato do que no Brasil. Locadoras com bandeiras internacionais como a Avis, Hertz e Budget fazem reservas a partir do Brasil sem cobrar antecipado. O carro que estou alugando na Avis por 10 dias, me custará U$ 245,00 pelo período. É bom lembrar mais uma vez de adquirir a permissão internacional emitida pelo DENATRAN e portar consigo um cartão de crédito com um limite gordo; as franquias para os casos de colisão e furto custam em média € 1.200,00 ou algo em torno de R$ 3.600,00 na Europa. O procedimento é igual em todo lugar; reserva, vistoria - entrega, vistoria - devolução e pagamento. Na Europa, o carro alugado pode trafegar livremente por qualquer país membro, mesmo os que possuem a direção no lado inverso, caso da Inglaterra; é terminantemente proibido o ingresso destes veículos em países do Leste europeu. Jamais se esqueça de contratar uma locação COM SEGURO TOTAL; os custos de uma reparação de danos podem ser salgados e neste caso o seguro paga por você.
OUTRAS DICAS
Procure saber como anda o clima no país que você estará visitando, depois disso, escolha as roupas certas e fuja do mico. Certa vez eu fui ao Caribe cheio de vontade de usar sunga e óculo de sol e lá, em Aruba, estava em época de furacões; a ilha estava deserta e eu curti o maior frio.
Faça as malas de modo que não exagere na quantidade e nem confie nas promoções; uma calça jeans para cada três dias em climas mais frios e dois dias para os climas quentes; eu levo duas camisas para cada dia, roupas íntimas para cada banho, dois sapatos no máximo, poucos assessórios e objetos de toucador pessoais. A mala eu sempre deixo um espaço para as compras.
O europeu em geral é educado, honesto e gosta de brasileiros, mas tenha cuidado com câmeras fotográficas e filmadoras e exposição de passaporte e dinheiro. Leve sempre vários cartões de crédito e saia com dois de duas bandeiras diferentes no máximo, lembrando-se de deixar os outros no cofre do hotel. Vá até o distrito policial do lugar e pergunte se há possibilidade de portar uma cópia do seu passaporte, caso positivo, deixe o original também no cofre do hotel.
Ao entrar num restaurante, antes de tudo, olhe bem o cardápio e faça perguntas; Lisboa tem fama de LUGAR MUITO CARO, da mesma forma que Paris e Londres. Para não sofrer na hora da conta, pergunte e cientifique-se de que eles aceitam os seus cartões ou seus dólares caso o porte. Prefira sempre viajar com moeda local por ser mais fácil de pagar e não ter que quebrar a cabeça na hora do câmbio que, aliás, pode ser variado, complicado e desfavorável a você.
Por fim, evite infringir as leis do país visitado; andar corretamente além de ser uma virtude mostra que nós brasileiros somos mais instruídos e educados do que muita gente imagina. Jamais faça o que a maioria de nós fazemos aqui no trânsito, nas ruas, com as filas; seja afável, educado e honesto, com certeza eles lhe retribuía com o mesmo modo.
Após estas dicas, arrume as malas e divirta-se nas 11 horas que separarão você (Brasil) até seu destino (Europa); tenha uma boa viagem e um ótimo regresso, trazendo de preferência, boas lembranças, muitas fotos, filmagens, presentes e uma vontade enorme de retornar.
As fotos, dicas e outras informações dos locais onde passarei serão publicadas em minha página www.irregular.com.br e no Recanto das Letras no http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=28089.
Até breve...
CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS PIRES
www.irregular.com.br
Foto: Gary S. Crutchlev (ponte Vasco da Gama em Lisboa – Portugal)