L.A.R.Apius

De duas uma:

ou os bajuladores simpatizantes e fanáticos torcedores aduladores de figuras partidárias, mesmo sabendo que são corruptos, que roubam e desviam dinheiro público (meu, seu, nosso dinheiro) e estão respondendo por diversos processos, são exatamente iguais aos crentes evangélicos seguidores de bispos e pastores, que pagam religiosamente os dízimos, que vivem na miséria e não conseguem enxergar a diferença de vida que eles levam para os pastores e bispo das igrejas que vivem do lucro da fé. Ou... se estão fazendo uma “boquinha” com o dinheiro público, ou estão em cargos públicos que mais parecem abrigos da mamãe Joana.

É realmente uma podridão o atual serviço público em todos os níveis: municipal, estadual e federal. Nenhum político trabalha dentro de sua função pública com o real objetivo de melhorar a vida da população, que paga para que isto seja realizado. Estamos muito longe de ser um país democrático, funcional, de respeito e de grande prestígio político. Tanto que a Espanha já não suporta brasileiros por lá.

Atualmente, nosso País está sendo a morada preferida de bandidos e criminosos de todo o mundo, de traficantes colombiano, boliviano e outros hermanos, e de assassinos e refugos-terroristas italianos, quando temos um presidente que dá asilo político a criminosos comuns.

Nossa Constituição é mentirosa. Diz ela no artigo 5º - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade... Ora, se somos iguais por que muitos têm privilégios que a maioria não tem? Se a Constituição não sabe mentir, então os mentirosos são os políticos que a redigiram. Por que o pobre é mal atendido nos hospitais, nos ambulatórios, no INSS e os ricos e principalmente os políticos nem se aproximam desses lugares? Por que o pobre não tem acesso a uma educação similar ao das escolas particulares? Por que o pobre brasileiro tem um salário dos mais miseráveis do mundo e seu representante no congresso ou senado tem um dos salários mais alto do mundo?

E não adianta, para mim, os bajuladores simpatizantes e fanáticos torcedores aduladores que morrem de amor pelo Lula me venham desmentir. Quem morre de amor amor pelo Lula é porque são exatamente iguais aos crentes evangélicos seguidores de bispos e pastores, ou porque compactua com o roubou e desvio de muito dinheiro público, ou está metido nas bene$$e$ do serviço público.

Nesses atuais 25 anos democráticos no Brasil a palavra político tornou-se pejorativa.

Um juiz ladrão de nome Lucius Antonius Rufus Apius na antiga Roma, não tinha nenhuma cerimônia judicial. Pagou mais, ganha a causa. E o soberbo Lucius fazia questão de dar recibo ao litigante vencedor. Prazerosamente assinava: “L.A.R.Apius” palavra que no decorrer dos milênios tornou-se sinônimo de ladrão, gatuno... Dois mil anos se passaram e muitos L.A.R.Apius estão na vida pública no Brasil, ocupando as mesmas posições políticas e administrativas dos tempos romanos. Com as mutretas jurídicas da impunidade para o excesso de ladrões, corruptos e bandidos, além da politicalha das mais sujas que o mundo já viu, torna nosso Brasil um país onde é o recanto preferido de criminosos e facínoras de todas as espécies.

Mas, o ônus da culpa pertence aos brasileiros que não tem o costume de exercer a cidadania. Que não se rebela ao seu direito de votar ou renuncia a esta obrigação que dizem ser cívica, que votando, só e apenas só enriquecem ainda mais os políticos e deixa ainda mais pobre (em todos os sentidos da palavra) o cidadão, que perde entes queridos morrendo por falta de atendimento médico, num ambulatório qualquer deste País infestado de atitudes vazias, sem valor patriótico e repleto de frivolidades.

Enquanto isso, o povo se contenta com o circo das festividades e romarias religiosas, com festas disso ou aquilo e com a cultura da bacanal carnavalesca, que no nordeste começa em janeiro. Para estas festas sem finalidades, a maioria dos brasileiros votantes está à disposição, ficando assim com o ônus da culpa de uma sociedade sempre em estágio decadente.

E, como disse o articulista Jeovah de Moura Nunes: Viva o rei Momo, na figura do deputado federal construtor de castelos que não são de areias.