Ô ABRE ALAS QUE QUERO PASSAR...
Ô ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR...
contando a história das marchinhas que tanto alegraram os carnavais de outrora.
Elas tem origem nas marchas populares portuguesas,inclusive as marchas militares,com suas batidas fortes-bum,bum- e compasso binário com melodias simples,fáceis de memorizar e cantar.Rimas pobres,porém enriquecidas pelas melodias,que,no Brasil,também se inspiraram na polca,no rag-time e no one-step .
Mas,o forte das marchinhas são as letras picantes,buliçosas,críticas,caricaturais,maliciosas,brejeiras,canalhas,cheias de duplo sentido,ensejando a que o povão modificasse a letra a seu bel prazer,inclusive, substituindo palavras por palavrões;como não existe pecado ao sul do Equador,principalmente no Carnaval,os foliões arregaçam,como se diz,sem medo da policia.
Antes de desaparecerem para dar lugar ao samba-enredo,as marchinhas eram imbatíveis nas sátiras e ninguém escapava de ser ridicularizado,pois a marchinha é democrática:não poupa ninguém;nem o rei,nem o bispo,nem o papa.Mas,seus alvos favoritos são os políticos(como apanham esses malandros,nossa!) e as minorias como os gays,os cornos,as mulheres feias ou boazudas,os padres,os funcionários,as menininhas más de famílias boas,não há o que não seja aproveitado.
As marchinhas tinham que se desenvolver no Rio,irreverente pela própria natureza e,dos anos 20 até meados dos anos 50 reinaram absolutas nos nossos carnavais,desde a primeira composição criada em 1899,Ô Abre Alas”,de Chiquinha Gonzaga.Depois vieram as clássicas:Cidade Maravilhosa, que virou o hino do Rio de Janeiro,Pierrô Apaixonado,Touradas em Madrí, Chiquita Bacana,Taií,Papai Adão...
No Nordeste as marchinhas ainda são cantadas,nas ruas,nos cordões carnavalescos.Ai,isso assim tá muito bom,isso assim tá bom demais...As deliciosas marchinhas não podem morrer!
Ô ABRE ALAS QUE EU QUERO PASSAR...
contando a história das marchinhas que tanto alegraram os carnavais de outrora.
Elas tem origem nas marchas populares portuguesas,inclusive as marchas militares,com suas batidas fortes-bum,bum- e compasso binário com melodias simples,fáceis de memorizar e cantar.Rimas pobres,porém enriquecidas pelas melodias,que,no Brasil,também se inspiraram na polca,no rag-time e no one-step .
Mas,o forte das marchinhas são as letras picantes,buliçosas,críticas,caricaturais,maliciosas,brejeiras,canalhas,cheias de duplo sentido,ensejando a que o povão modificasse a letra a seu bel prazer,inclusive, substituindo palavras por palavrões;como não existe pecado ao sul do Equador,principalmente no Carnaval,os foliões arregaçam,como se diz,sem medo da policia.
Antes de desaparecerem para dar lugar ao samba-enredo,as marchinhas eram imbatíveis nas sátiras e ninguém escapava de ser ridicularizado,pois a marchinha é democrática:não poupa ninguém;nem o rei,nem o bispo,nem o papa.Mas,seus alvos favoritos são os políticos(como apanham esses malandros,nossa!) e as minorias como os gays,os cornos,as mulheres feias ou boazudas,os padres,os funcionários,as menininhas más de famílias boas,não há o que não seja aproveitado.
As marchinhas tinham que se desenvolver no Rio,irreverente pela própria natureza e,dos anos 20 até meados dos anos 50 reinaram absolutas nos nossos carnavais,desde a primeira composição criada em 1899,Ô Abre Alas”,de Chiquinha Gonzaga.Depois vieram as clássicas:Cidade Maravilhosa, que virou o hino do Rio de Janeiro,Pierrô Apaixonado,Touradas em Madrí, Chiquita Bacana,Taií,Papai Adão...
No Nordeste as marchinhas ainda são cantadas,nas ruas,nos cordões carnavalescos.Ai,isso assim tá muito bom,isso assim tá bom demais...As deliciosas marchinhas não podem morrer!