A questão racial
Tenho visto debates, entrevistas sobre a questão do racismo no Brasil. Por um lado, esta abertura que se tem feito é uma maneira dos afro-descendentes se posicionarem colocando suas satisfações em avanços, levantarem os desafios, etc. Afinal, somos todos um. Uma nação se fortalece, se desenvolve culturalmente, economicamente em todos os sentidos quando não há discriminação. Quando todos são iguais perante a Lei – pena que esta frase é utópica. No entanto, quando se abre uma discussão, todas as partes também tendem a colocarem seus pontos de vistas e como vê a realidade.
Pois bem, acredito que 90% dos brasileiro hoje, não aceite e nem concorde com o que se fizeram no passado quanto aos negros. Basta voltarmos à história e ver como eram tratados os negros no tempo em que eram escravos. Como poeta, escrevi vários poemas sobre este tema. Olhando em nosso contexto atual, parece que era totalmente irracional o homem do passado em relação aos negros. De um lado se julgavam grandes espiritualistas, por outro, o tratamento que davam aos negros era uma atitude diabólica.
O tempo passou, a realidade mudou e os negros conseguiram por meio da Lei Áurea a liberdade passando a construírem suas vidas sem mais serem tratados como bichos. E assim, ainda numa sociedade pré-abolicionista continuaram segregados, e até poucas décadas ainda sofriam intensamente tais discriminações visíveis.
Infelizmente, ainda hoje vemos que existe o racismo, a discriminação racial, no entanto, de maneira mais velada, mas não podemos negar que há, basta ver as estatísticas sobre a questão racial.
Agora precisamos abrir alguns parênteses para que também, não venhamos a condenar a geração branca atual pelo erro da do passado. Precisamos ter em mente que certo ou errado o que ocorreu no passado, precisa também ser visto dentro de um contexto de época.
Sou de pleno acordo que se deve promover políticas públicas de ações afirmativas, para que o afro-descendente possa se integrar na sociedade ocupando os espaços que também é seu. O que discordo é; que por meio de políticas de ações afirmativas criar-se ou promova a discriminação de brancos principalmente na área da educação; até porque este tipo de política pode ser um tiro pela culatra, isto é, causar um efeito de discriminação ainda maior aos negros, por se sentirem que estão conquistando espaço apenas porque são negros.
A educação publica há mais de décadas não discrimina o negro. Todos; brancos, índios, pardos e negros têm direito a ela – a questão está mais no acesso e na qualidade do ensino. Esta realidade ainda é contemporânea. Partindo deste prisma, criar cotas na educação para negros e índios é um retrocesso, é equivocado e somente promove a discriminação, e o pior, desqualifica o saber como prioridade para aquele que deseja ser um profissional na área que vá atuar.
Por fim, sempre gosto de frisar que uma cultura não se transforma por um decreto, por leis, dou como exemplo a Lei Seca, os motoristas estão perdendo suas carteiras, respondendo processos, no entanto, estão bebendo. Basta ver os bares sempre lotados e nem as indústrias de bebidas estão reclamando mais sobre a Lei. Com isto, digo que a questão da discriminação racial é também uma questão cultural, que somente pode ser resolvida a longo prazo, através da educação.
Infelizmente hoje a cultura é discriminatória sobre o aspecto racial, embora tenha diminuído. O empresário que discrimina o negro jamais vai empregar um negro, há não ser em cargos baixos. Enfim, esta discriminação encubada racial vai terminar por uma formação educacional tanto no âmbito famíliar quando pelo ensino, pela instrução. Em suma, é preciso se tomar muito cuidado para que na busca da justiça, não se promova o acirramento ainda maior entre negros e brancos.
Tenho visto debates, entrevistas sobre a questão do racismo no Brasil. Por um lado, esta abertura que se tem feito é uma maneira dos afro-descendentes se posicionarem colocando suas satisfações em avanços, levantarem os desafios, etc. Afinal, somos todos um. Uma nação se fortalece, se desenvolve culturalmente, economicamente em todos os sentidos quando não há discriminação. Quando todos são iguais perante a Lei – pena que esta frase é utópica. No entanto, quando se abre uma discussão, todas as partes também tendem a colocarem seus pontos de vistas e como vê a realidade.
Pois bem, acredito que 90% dos brasileiro hoje, não aceite e nem concorde com o que se fizeram no passado quanto aos negros. Basta voltarmos à história e ver como eram tratados os negros no tempo em que eram escravos. Como poeta, escrevi vários poemas sobre este tema. Olhando em nosso contexto atual, parece que era totalmente irracional o homem do passado em relação aos negros. De um lado se julgavam grandes espiritualistas, por outro, o tratamento que davam aos negros era uma atitude diabólica.
O tempo passou, a realidade mudou e os negros conseguiram por meio da Lei Áurea a liberdade passando a construírem suas vidas sem mais serem tratados como bichos. E assim, ainda numa sociedade pré-abolicionista continuaram segregados, e até poucas décadas ainda sofriam intensamente tais discriminações visíveis.
Infelizmente, ainda hoje vemos que existe o racismo, a discriminação racial, no entanto, de maneira mais velada, mas não podemos negar que há, basta ver as estatísticas sobre a questão racial.
Agora precisamos abrir alguns parênteses para que também, não venhamos a condenar a geração branca atual pelo erro da do passado. Precisamos ter em mente que certo ou errado o que ocorreu no passado, precisa também ser visto dentro de um contexto de época.
Sou de pleno acordo que se deve promover políticas públicas de ações afirmativas, para que o afro-descendente possa se integrar na sociedade ocupando os espaços que também é seu. O que discordo é; que por meio de políticas de ações afirmativas criar-se ou promova a discriminação de brancos principalmente na área da educação; até porque este tipo de política pode ser um tiro pela culatra, isto é, causar um efeito de discriminação ainda maior aos negros, por se sentirem que estão conquistando espaço apenas porque são negros.
A educação publica há mais de décadas não discrimina o negro. Todos; brancos, índios, pardos e negros têm direito a ela – a questão está mais no acesso e na qualidade do ensino. Esta realidade ainda é contemporânea. Partindo deste prisma, criar cotas na educação para negros e índios é um retrocesso, é equivocado e somente promove a discriminação, e o pior, desqualifica o saber como prioridade para aquele que deseja ser um profissional na área que vá atuar.
Por fim, sempre gosto de frisar que uma cultura não se transforma por um decreto, por leis, dou como exemplo a Lei Seca, os motoristas estão perdendo suas carteiras, respondendo processos, no entanto, estão bebendo. Basta ver os bares sempre lotados e nem as indústrias de bebidas estão reclamando mais sobre a Lei. Com isto, digo que a questão da discriminação racial é também uma questão cultural, que somente pode ser resolvida a longo prazo, através da educação.
Infelizmente hoje a cultura é discriminatória sobre o aspecto racial, embora tenha diminuído. O empresário que discrimina o negro jamais vai empregar um negro, há não ser em cargos baixos. Enfim, esta discriminação encubada racial vai terminar por uma formação educacional tanto no âmbito famíliar quando pelo ensino, pela instrução. Em suma, é preciso se tomar muito cuidado para que na busca da justiça, não se promova o acirramento ainda maior entre negros e brancos.