O MEDROSO
“QUANDO EU CRESCER QUERO SER CRIANÇA”. (Joseph Heller )
Este moço tem um medo danado de apaixonar; o amor é um tremendo contratempo, diz ele. Vive correndo de compromissos e jamais consegue amadurecer;a única coisa que consegue,com a idade é perder mais cabelos.Quando conhece uma garota é amável,atencioso,”aquele que ainda manda flores”,galante,sempre pronto a se declarar com belas palavras,ao luar.Adora seus amigos,se enturma,não falta aos encontros,nem chega atrasado.Até o dia que percebe que a mulher está pensando em transformar o “eu” em “nós”.
Entra em pânico e some. Só fala por e-mail e acha jeito de cancelar até aqueles encontros que ele mesmo marcou.Ou então,some por meses e um dia volta,com cara de paisagem,tentando retomar a relação,como se tivesse se despedido ontem.É capaz de cancelar um casamento marcado ou,pior,nem aparecer na igreja.Você não pode ajudá-lo,porque,você não é o problema dele;o problema dele é ele.
Porque ele age assim?
Tem medo de se entregar e ser abandonado ou traído. Deve ter sido criado com vó,não teve uma base sólida na infância que lhe permitisse enfrentar a vida;não raro a gente os encontra aos quarenta anos morando com a mamãe ou dependendo dela.Muitos esposam mulheres bem mais velhas que os tratam como bebês;eternos Peter Pans,nunca crescerão.Não entendem que amar é correr risco e o sofrimento faz parte da vida.Como as relações afetivas podem ser perigosas,preferem fugir.
Alguns se tornam agressivos, achando que assim procedendo, se impõem e essas atitudes mascaram o menininho medroso que mora dentro deles.
Com este,acabo a série homens-bombas.Uma amiga me alertou que ,possivelmente,alguns deles estão atrás de mim e não é com intenções românticas.Também,na minha idade,seria pedir demais.
“QUANDO EU CRESCER QUERO SER CRIANÇA”. (Joseph Heller )
Este moço tem um medo danado de apaixonar; o amor é um tremendo contratempo, diz ele. Vive correndo de compromissos e jamais consegue amadurecer;a única coisa que consegue,com a idade é perder mais cabelos.Quando conhece uma garota é amável,atencioso,”aquele que ainda manda flores”,galante,sempre pronto a se declarar com belas palavras,ao luar.Adora seus amigos,se enturma,não falta aos encontros,nem chega atrasado.Até o dia que percebe que a mulher está pensando em transformar o “eu” em “nós”.
Entra em pânico e some. Só fala por e-mail e acha jeito de cancelar até aqueles encontros que ele mesmo marcou.Ou então,some por meses e um dia volta,com cara de paisagem,tentando retomar a relação,como se tivesse se despedido ontem.É capaz de cancelar um casamento marcado ou,pior,nem aparecer na igreja.Você não pode ajudá-lo,porque,você não é o problema dele;o problema dele é ele.
Porque ele age assim?
Tem medo de se entregar e ser abandonado ou traído. Deve ter sido criado com vó,não teve uma base sólida na infância que lhe permitisse enfrentar a vida;não raro a gente os encontra aos quarenta anos morando com a mamãe ou dependendo dela.Muitos esposam mulheres bem mais velhas que os tratam como bebês;eternos Peter Pans,nunca crescerão.Não entendem que amar é correr risco e o sofrimento faz parte da vida.Como as relações afetivas podem ser perigosas,preferem fugir.
Alguns se tornam agressivos, achando que assim procedendo, se impõem e essas atitudes mascaram o menininho medroso que mora dentro deles.
Com este,acabo a série homens-bombas.Uma amiga me alertou que ,possivelmente,alguns deles estão atrás de mim e não é com intenções românticas.Também,na minha idade,seria pedir demais.