El Morya – Parte II
El Morya – Parte II
Assim como é tolice persistir em sofrimentos, tolice maior é supor que toda essa grandiosidade - a que chamamos ora de Cosmos, ora de Natureza, etc., seja tratada em suas partes como “coisas”, ainda por cima fortuitas, e como se não bastasse, estão aqui para nos servir, porque nós, os seres humanos, somos a maior inteligência do universo, e o mesmo se encerra aqui, na Terra, nada mais existe, além de impostos, contas telefônicas, cabeleireiros e campos de futsal.
Um imenso beco sem saída repleto de redundâncias.
De acordo com o dr. J.D. Stone, Ph.D. em psicologia trans-pessoal e dirigente do ashram de Djwhal Khul – Senhor Maitreya – Melquisedeque, em Los Angeles, “sair” de dentro dos velhos e não menos aborrecidos conceitos acerca de toda e qualquer limitação é obrigação de cada um. Porque aquilo ou aquele que se espera, que é anunciado por todas as religiões, é também uma Energia, da qual possuímos uma centelha, mas que tem uma relação muito profunda com a capacidade de integração pessoal de cada um de nós. Um esforço individual deve ser feito, em prol do conjunto. Já existe consciência para tanto. Mesmo que a Terra ainda apresente barbárie, inumeráveis ferramentas estão à disposição, por assim dizer, para a readaptação, e nenhuma delas prega medo, soberba ou segregação (as que ainda pregam, você cai fora). Até na internet circula a máxima: Todos Somos Um. Dr. Stone, hoje através de seus livros, ou qualquer outro, apto a canalizar e divulgar informações para a readaptação, jamais vai lhe dizer qual religião é a certa e qual é a errada. Primeiro, e como já vimos no capitulo anterior, não se trata mais de religião, pode tratar-se de religiosidade, mas a afinidade você determina. Budismo, Hinduismo, Cristianismo, Taoísmo, Islamismo etc., Deus é um só, e ele fica melhor ainda se for da maneira como você o concebe.
Mestre El Morya
Templo: Templo da Vontade Divina
Local: No Plano Etérico, sobre Darjeeling, junto ao Himalaia, na Índia.
Outras encarnações deste Mestre: Matusalém, filho de Enoch e Abraão, patriarca do povo hebreu. Nabucodonosor, rei da Babilônia; Leônidas, rei de Esparta; Melchior, um dos três reis magos do Oriente; Rei Arthur, da escola de mistérios de Camelot.
O Mestre El Morya é considerado o Mentor dos governantes, executivos, líderes e conquistadores.
Sem perder o olho do ano em que estamos, e sem perder o outro olho de que um mestre é um iniciado:
“Quando os filhos da Terra desviam os olhos do Amor, estão escolhendo, deliberada e conscientemente, a experiência do caos. Aquele que procura viver sem Amor, não pode sobreviver por muito tempo em lugar algum da Criação. Tais esforços estão destinados a acarretar fracasso, miséria e dissolução. Tudo o que se ressente da falta de Amor, deve voltar ao caos informe para que sua substância possa ser novamente usada em combinação com o Amor, produzindo assim uma forma nova e perfeita.
“Esta é a Lei, tanto da Vida Universal como da Vida Individual. Ela é Imutável, Irrevogável, Eterna, entretanto, Benevolente, porque a Criação manifestada na matéria existe para que Deus possa ter alguma coisa onde derramar Amor e assim expressar-se em ação. Essa é a “Lei do Uno Poderoso”, do qual tudo o mais procede. Ela é o “Mandato da Eternidade” e a vastidão, o esplendor dessa perfeição não podem ser descritos por meio de palavras. ”
Palavras do Mestre Saint Germain, Chohan do Sétimo Raio, cor violeta, extraídas do trabalho de Godfree Ray King.
Ciclos vem e vão. O Plano, ou Hoste Ascencionada, ou Hierarquia Espiritual, chama cada um desses ciclos de Idade de Ouro. A Terra já teve vários. Atlântida floresceu numa Idade de Ouro. Os ciclos se sucedem a espaços de tempo com os quais não estamos acostumados.
Não estamos acostumados com o número 220.000 A.C., época em que El Morya foi o Imperador da Cidade das Portas de Ouro.
Por aí, pode-se deduzir não ser de hoje que a Terra adquiriu o status de “Planeta Sagrado”. Sagrado para Eles, que tomam conta, realizando a mais extraordinária equação – por um lado, são os Regentes do planeta, por outro, a Lei não permite intromissão no livre arbítrio. Mas permite iluminar. Luz na galera, e sempre tem um que faz alguma coisa boa, pode não aparecer na TV, mas está ali, está fazendo, e isso é o que importa. No grande jogo da evolução, nada se perde e nada é em vão. Nesse jogo, existem as ondas para expandir um pouco mais as consciências. Na década de 90 Brian Weiss constatou, e depois divulgou para o mundo, que reencarnação não é um mito, e para quem mais ou menos achava que poderia ser verdade, e em geral dizia: “é, acho que na outra vida fui Napoleão, ou fui Cleópatra”, e supunha mesmo que houveram 3 ou 4 encarnações anteriores, ficou de queixo caído com o trabalho de Weiss. Constatou-se ali 250 encarnações per capita. Foi de pasmar. Duro de engolir, mas fazia sentido. Vywamus, um dos orientadores do Dr. Stone, esclarece: de 250 podendo chegar a 2.500. O que levou o Dr. Stone a escrever: somos especialistas em morte. Na mesma época, surge James Van Praah, deixando claro nos seus livros, e mais claro ainda nos seus workshops, que a morte não existe.
Ora, não existe? E vamos ficar rodando lâmpada aqui até o fim dos tempos? Dependendo do ângulo, tipo de conclusão que vale um litro de formicida, não fosse o trabalho Deles, de Proteção e Iluminação, mostrando que Todos Somos Um, e a tarefa dos que já chegaram lá consiste em mostrar o caminho para os novatos. O ponto de partida para se chegar lá chama-se iniciação. Uma vez “lá”, surge um novo leque de opções.
Outra encarnação do Mestre El Morya: Thomas Becket, arcebispo de Cantebury, na Inglaterra, canonizado pela igreja Católica. Também conheceu a morte, de modo nada tranqüilo (martirizado por contestar o rei Henrique II).
Vywamus também revela o tamanho do caminho. Se se pensar numa régua de 30 cm, diz ele, iluminados como Buda e Jesus Cristo percorreram 3 cm desta régua.
“As coisas que eu faço, vós também fareis, e ainda maiores”. Palavras do Mestre Jesus.
No filme “Rei Arthur”, dirigido por Antoine Fuqua, e escrito por David Harold Franzoni, tem-se uma visão diferente da conhecida fábula de Camelot. O autor confere a Merlin as seguintes palavras para o guerreiro, quando este estava prestes a matá-lo: ”foi o amor à sua mãe que liberou a espada, não ódio a mim”.
Mestre é mestre. Amor, a prerrogativa inexorável. No entanto, alguns Chohans tiveram de empunhar a espada. El Morya, nas suas missões terrenas, o fez em grande estilo e para não deixar dúvidas.
A Hierarquia estabelece uma meta. Ela não conhece limite de tempo e vê além. Seus membros contribuem de acordo com a qualidade intrínseca de sua centelha, então potencializada. El Morya provou inúmeras vezes seu talento especial para lidar com a energia transformadora. Cada Chohan serve de acordo com a sua especialidade. O Mestre Kuthumi , por exemplo, Chohan do Segundo Raio, cor amarelo dourada, terá para o leitor ou leitora, uma diferente leitura, se encarado por sua patente na igreja Católica: São Francisco de Assis.
El Morya e Kuthumi estão há milênios trabalhando juntos para o desenvolvimento da humanidade. Assim como Saint Germain e Jesus. Saint Germain, numa de suas encarnações, foi José, o pai de Jesus. O correlato de El Morya no rol dos santos - São Jorge. O correlato de São Jorge no Candomblé - Ogum.
Seja qual for o nome, esta é a energia decretada para o planeta, em 2009.