ENTENDA O PORQUÊ DOS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO!

Os conflitos no Oriente médio já são antigos! Tudo começou com os erros de Abraão, que mesmo sendo o pai da fé (Rm.4:1), também era ser humano, mortal e pecador. Seus erros geraram este grande conflito, que já perdura há milênios e tem chegado até os nossos dias. Abraão foi uma pessoa singular porque recebeu uma promessa muito especial de Deus, o Criador. "Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!...(Gn.12: 1-3). Ele creu em Deus e imediatamente agiu. Todavia, houve ocasiões em que Abraão permitiu que a sua carne corresse em paralelo à sua vida de fé, e essas ocasiões deram origem ao conflito que vemos hoje no Oriente Médio, conseqüência das ações impensadas desse grande patriarca de Israel e dos árabes. Como assim? Abarão tinha uma esposa chamada Sarai, que mesmo sabendo de toda promessa de Deus, chegou ao limite da paciência e: "Disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai" (Gn.16:2). Abraão, então com 86 anos de idade, também teve seu momento de fraqueza, e se esqueceu de Deus e logicamente chegou ao ponto de também pensar: "Nós temos de fazer alguma coisa!” Foi aí que seguindo o conselho de sua esposa, " possuiu a serva de Sarai, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada" (v. 4). Estava formada crise! Obviamente, esse não era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sarai, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar, que deu a Abraão um filho, o seu primogênito, chamado Ismael. Se Abraão e Sara reconheceram que aquilo que fizeram estava errado, a Bíblia na fala, entretanto, treze anos mais tarde, Deus falou novamente a Abrão, agora com 99 anos de idade, repetindo a promessa que lhe fizera anos atrás, e foi nesta visita que Deus mudou o nome dele de Abrão para Abraão, que quer dizer "pai de multidão". Depois de receber outras instruções, Abraão aparentemente começou a pensar que Deus estava confirmando Ismael como Sua semente escolhida. Ele até orou: "...Tomara que viva Ismael diante de ti!" (Gn.17:18), mas Deus rapidamente o corrigiu: "De fato, Sara, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança, ...para a sua descendência" (v. 19). Mesmo afirmando que havia ouvido as orações de Abraão a favor de Ismael (v. 20), Deus fez questão de enfatizar que Ismael não era o portador da aliança, e sim Isaque (v. 21). Desde então, este conflito entre os dois irmãos, que deram origem aos dois povos (Judeus e árabes), começou. Entenda! Assim como dois irmãos brigam por um brinquedo, judeus e árabes continuam a brigar, até hoje, pela herança: a terra de Israel. Não é portanto um conflito simplesmente político, religioso, militar ou econômico, mas na realidade, um conflito familiar, que nunca poderá ser resolvido por diplomatas, nem pelos EUA, nem pela Europa e nem pela ONU. Apenas o próprio Senhor Jesus, o Príncipe da Paz, haverá de consegui-lo, pois Ele pagou o preço pela paz, e tornou-se capaz de promover esta reconciliação que já foi selada lá na Cruz do calvário. O profeta Isaías registrou este acordo de Paz há mais de 2700 anos, dizendo: "Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança" (Is.19.23-25). Creio que esse dia chegará logo em nome de Jesus, e se você concorda comigo, diga amém! No amor de Cristo,

Pr. Antônio Ramos.