SP 65 - RODOVIA DOM PEDRO I
Este texto foi reeditado em 24 de maio de 2013 e conta com informações e fotos atualizadas sobre a rodovia. Pode ser lido no link abaixo:
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4307766
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4307766
Pode parecer um tema estranho e insólito para um artigo: escrever sobre uma rodovia. Mas, para um apaixonado pelo assunto como eu, isso se torna um grande prazer, além de procurar transmitir informações úteis a todos que me leem.
A Dom Pedro I – SP 65 – é uma rodovia “free way” exclusivamente paulista, com aproximadamente 145 quilômetros de extensão, entre as cidades de Jacareí/SP (nas proximidades da rodovia Presidente Dutra), e Campinas/SP. Por sua vez, a Dutra liga as nossas duas maiores capitais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo o corredor com o maior fluxo de tráfego do Brasil e com importância vital para a nossa economia.
Foi inaugurada em 1972, ano do sesquicentenário da Independência do Brasil – daí o seu nome – em pista simples, com o principal intuito de retirar da cidade de São Paulo o grande fluxo de caminhões oriundos da via Dutra com destino à região de Campinas. Antes, esses caminhões tinham que seguir até São Paulo, trafegar pela Marginal do rio Tietê, entrando posteriormente na rodovia Anhanguera rumo a Campinas. Além de desafogar o trânsito na capital paulista e na Anhanguera, a Dom Pedro I ainda veio proporcionar grande economia de tempo e redução de custos às transportadoras e aos caminhoneiros autônomos.
O tempo passou, a Dom Pedro I foi privatizada, totalmente duplicada, e, com isso, surgiram as indefectíveis praças de pedágio – duas no total, nos quilômetros 55 e 110.
Passei por ela recentemente, no trecho entre a via Dutra e a cidade de Itatiba (já próximo a Campinas) e pude perceber que, em termos de apoio logístico ao motorista e passageiros a situação é precária, com pouquíssimos postos de combustível e locais adequados para descanso. Quem entrar nela com o tanque de combustível na reserva corre o risco de ficar pelo caminho. Existem “áreas de descanso” para caminhoneiros, porém sem nenhuma estrutura. As pistas encontram-se em muito bom estado de conservação, com acostamentos asfaltados e nivelados além de um largo canteiro central totalmente gramado que garante segurança aos motoristas. A faixa da direita das duas pistas está um pouco irregular devido à passagem constante de carretas, mas nada que impeça de se desenvolver a velocidade permitida.
E é aí que o bicho começa a pegar. Na maior parte dos seus 120 quilômetros, a velocidade máxima para automóveis é de 110 km/h. De repente, do nada, surge uma placa reduzindo a velocidade para 100 km/h. Em outros trechos (Itatiba e Nazaré Paulista) a velocidade limite cai abruptamente para 80 km/h (para carros, caminhões, ônibus??? – não se sabe pois a placa não informa), depois volta a 110 km/h e 100 km/h, indo assim num sucessivo sobe e desce sem sentido, com a finalidade principal de flagrar o motorista com seus vorazes e afoitos radares, aplicando-lhe multas e mais multas.
É evidente que não sou contra a segurança nas estradas e nem favorável a esses motoristas imbecis que cometem enormes barbaridades nesses asfaltos da vida, como, por exemplo, o tráfego irresponsável pelo acostamento.
O que não consigo entender é a forma como esses “administradores de estradas” dessas concessionárias determinam, sinalizam e alteram os limites de velocidade nas mesmas, criando as famigeradas “pegadinhas”.
E, é claro, onde se alteram tais limites lá estão os radares para flagrar a infração cometida. É infindável a quantidade de radares fotográficos existentes em toda a sua extensão. Perdi a conta de tantos que são, em ambas as pistas. Aliás, essa mesma Dom Pedro I já foi alvo de denúncias na internet pelas verdadeiras sacanagens que ali são praticadas pela concessionária, no caso, a DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, a mesma que chegou a administrar o sistema Anchieta/Imigrantes, que liga a capital, São Paulo, à Baixada Santista. Não deixou nenhuma saudade aos usuários.
Justiça seja feita, a Dom Pedro I é uma rodovia bonita, com paisagens deslumbrantes, segura, boa sinalização aérea e de solo (somente as placas de limites de velocidade deixam a desejar em alguns casos) e muito agradável para se dirigir. Quando da sua duplicação na década de 80, foram utilizadas modernas técnicas de engenharia, transformando-a numa das melhores do Estado de São Paulo.
Mas, não se esqueça. Quando for circular por ela, em qualquer dos dois sentidos, arme-se de toda a atenção possível para não ser surpreendido com o número de pontos incorporados à sua Carteira Nacional de Habilitação.
A Dom Pedro I – SP 65 – é uma rodovia “free way” exclusivamente paulista, com aproximadamente 145 quilômetros de extensão, entre as cidades de Jacareí/SP (nas proximidades da rodovia Presidente Dutra), e Campinas/SP. Por sua vez, a Dutra liga as nossas duas maiores capitais, Rio de Janeiro e São Paulo, sendo o corredor com o maior fluxo de tráfego do Brasil e com importância vital para a nossa economia.
Foi inaugurada em 1972, ano do sesquicentenário da Independência do Brasil – daí o seu nome – em pista simples, com o principal intuito de retirar da cidade de São Paulo o grande fluxo de caminhões oriundos da via Dutra com destino à região de Campinas. Antes, esses caminhões tinham que seguir até São Paulo, trafegar pela Marginal do rio Tietê, entrando posteriormente na rodovia Anhanguera rumo a Campinas. Além de desafogar o trânsito na capital paulista e na Anhanguera, a Dom Pedro I ainda veio proporcionar grande economia de tempo e redução de custos às transportadoras e aos caminhoneiros autônomos.
O tempo passou, a Dom Pedro I foi privatizada, totalmente duplicada, e, com isso, surgiram as indefectíveis praças de pedágio – duas no total, nos quilômetros 55 e 110.
Passei por ela recentemente, no trecho entre a via Dutra e a cidade de Itatiba (já próximo a Campinas) e pude perceber que, em termos de apoio logístico ao motorista e passageiros a situação é precária, com pouquíssimos postos de combustível e locais adequados para descanso. Quem entrar nela com o tanque de combustível na reserva corre o risco de ficar pelo caminho. Existem “áreas de descanso” para caminhoneiros, porém sem nenhuma estrutura. As pistas encontram-se em muito bom estado de conservação, com acostamentos asfaltados e nivelados além de um largo canteiro central totalmente gramado que garante segurança aos motoristas. A faixa da direita das duas pistas está um pouco irregular devido à passagem constante de carretas, mas nada que impeça de se desenvolver a velocidade permitida.
E é aí que o bicho começa a pegar. Na maior parte dos seus 120 quilômetros, a velocidade máxima para automóveis é de 110 km/h. De repente, do nada, surge uma placa reduzindo a velocidade para 100 km/h. Em outros trechos (Itatiba e Nazaré Paulista) a velocidade limite cai abruptamente para 80 km/h (para carros, caminhões, ônibus??? – não se sabe pois a placa não informa), depois volta a 110 km/h e 100 km/h, indo assim num sucessivo sobe e desce sem sentido, com a finalidade principal de flagrar o motorista com seus vorazes e afoitos radares, aplicando-lhe multas e mais multas.
É evidente que não sou contra a segurança nas estradas e nem favorável a esses motoristas imbecis que cometem enormes barbaridades nesses asfaltos da vida, como, por exemplo, o tráfego irresponsável pelo acostamento.
O que não consigo entender é a forma como esses “administradores de estradas” dessas concessionárias determinam, sinalizam e alteram os limites de velocidade nas mesmas, criando as famigeradas “pegadinhas”.
E, é claro, onde se alteram tais limites lá estão os radares para flagrar a infração cometida. É infindável a quantidade de radares fotográficos existentes em toda a sua extensão. Perdi a conta de tantos que são, em ambas as pistas. Aliás, essa mesma Dom Pedro I já foi alvo de denúncias na internet pelas verdadeiras sacanagens que ali são praticadas pela concessionária, no caso, a DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, a mesma que chegou a administrar o sistema Anchieta/Imigrantes, que liga a capital, São Paulo, à Baixada Santista. Não deixou nenhuma saudade aos usuários.
Justiça seja feita, a Dom Pedro I é uma rodovia bonita, com paisagens deslumbrantes, segura, boa sinalização aérea e de solo (somente as placas de limites de velocidade deixam a desejar em alguns casos) e muito agradável para se dirigir. Quando da sua duplicação na década de 80, foram utilizadas modernas técnicas de engenharia, transformando-a numa das melhores do Estado de São Paulo.
Mas, não se esqueça. Quando for circular por ela, em qualquer dos dois sentidos, arme-se de toda a atenção possível para não ser surpreendido com o número de pontos incorporados à sua Carteira Nacional de Habilitação.
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