O namorado vitrual
O NAMORADO “VIRTUAL”
Hoje em dia, os “namoros virtuais”, envolvendo pessoas casadas, pela Internet, é algo que começa a gerar preocupações. Muitos casamentos estão entrando em crise, pois ele ou ela conheceram alguém pela Internet. Primeiro é “virtual”; depois desperta algo capaz de propiciar um encontro ao vivo.
O assunto é tão sério, que a Conferência dos Bispos da Itália acaba de lançar um documento, orientando que esse tipo de relacionamento, mesmo virtual, tipifica adultério. O problema é mais grave do que se imagina.
Abaixo vai – devidamente adaptado – um instigante texto apócrifo, que circulou há dias, pela Internet.
“Amigo, eu sou o namorado de sua mulher! Não fique surpreso e nem pense que o que a-firmo é trote ou brincadeira. Apesar de nunca haver tocado em sua mu-lher, eu sou confidente e íntimo dela! Sim, eu sou o homem que escuta suas queixas, seus lamentos e suas frustrações. Mando mensagens e po-emas para que ela se sinta uma mulher mais alegre e feliz. Sinta-se viva, como ela mesma diz... Não me agrada saber que ela chora por se sentir abandonada".
"Sua mulher é uma jovem mulher madura muito bonita! Não fique preocupado: ela nunca traiu você! Sou eu quem a acompanha, ma-drugada afora, conversando através de tantos chats que existem para aproximar os solitários que buscam se encontrar, para deixarem o passado, e até mesmo o presente, de lado para agregar um pouco de romantismo e fantasia às suas vidas".
"Este contato é para pedir a você que dê mais aten-ção a esta mulher maravilhosa, que eu descobri, logo no primeiro dia, que a amava, e que, supostamente, você também deve amar. Eu sei que você sempre chega tarde em casa; nos fins de semana, inventa alguma coisa para fugir de seus compromissos e responsabilidades, domésticas e con-jugais. Não estou acusando você; não fique preocupado. Sua mulher é minha namorada virtual. Sou apenas um amigo mais íntimo que ela pode contar sem ter o risco de traí-lo, pois apenas curtimos juntos o tempo, as noites, as madrugadas que você não dedica a ela".
"O tempo que devia ser dos dois mas que você joga fora! Portanto, amigo (se é que posso chamá-lo assim), não faça a mulher de meus sonhos chorar e tornar-se uma pessoa amarga, que perde o seu viço pela tristeza e pela decepção. Dedique a ela mais tempo. Mande-lhe rosas amarelas, e escreva-lhe alguma coisa boni-ta. Dedique um dia, um final de semana somente para ela. Tente recupe-rar o homem romântico que deve ter existido você algum dia, e caminhe com ela de mão dadas na praia, num parque ou mesmo pela ruas, pois o amor não deve ser escondido e sim revelado para quem se ama".
"Descubra enquanto é tempo, a menina que ainda está escondida em sua mulher, e que ainda possui muito para você descobrir. Sim, são pequenas coisas que você pode dizer e fazer, que farão uma enorme diferença, pois ela perceberá que você ainda a ama e não está em sua companhia apenas por hábito, pelos filhos ou por um simples comodismo. E você deve saber como são as mulheres: qualquer pequena coisinha que fazemos ou transmi-timos, para elas, significa muito e passa a ser importante. Sim, caro amigo, trate-a com amor e carinho, pois ela merece isto e muito mais".
"Se você agir assim, talvez eu me conforme em perdê-la para você. Triste por não poder tê-la junto a mim, ao vivo e a cores, mas feliz por vê-la melhor ama-da e realizada; mais do que está hoje. Mas, creia, que eu ainda não desisti de tê-la e de amá-la, pois não tenho certeza se você a ama como eu a amo, e se ainda a deseja e quer como eu quero. E se a considera importante em sua vida como eu a considero! Portanto, fique vivo e alerta: eu estou de olho em você!”