“Se você quer construir um barco, não peça para os seus homens serrarem a madeira, costurar as velas, preparar as ferramentas e organizar o trabalho, diga apenas para preparar o barco para viajarmos para terras muito distantes".   
                                        (frase de Antoine De Saint-Exupery, o escritor do livro O Pequeno Príncipe)

  Somente a partir de 1956 é que as empresas viram a necessidade de ter gerentes supervisionando colaboradores . O primeiro cara a pensar em criar o nível de gerentes foi Pierre S. du Pont, dono da hoje mundialmente famosa DuPont. Foi ele que em 1915 durante uma reunião com os outros membros da família du Pont respondeu a seguinte pergunta "O que nós vamos fazer com os melhores funcionários que não pertencem a nossa família?", "Vamos dar a eles o cargo de gerentes, ou no melhor inglês possível middle managers jobs, para mantê-los no emprego".

    Essa pequena inovação mudou o mundo dos negócios para sempre. Essa fantástica revolução na gestão dos negócios somente virou moda a partir de 1956 porque foi nessa época que surgiram os Trabalhadores da Era do Conhecimento. Uma geração formada por milhares de jovens com faculdades nas costas que se recusavam a trabalhar dentro das fábricas que os pais trabalharam.

    Essa turma deixava as faculdades com o objetivo de trabalhar nos escritórios, de colarinho branco, como os capitães do capitalismo e suas histórias fantásticas que eles conheceram através dos livros de faculdade.

    Quem hoje tem entre 28 a 38 anos de idade, e ocupa a posição gerente de alguma coisa, gerente de marketing, vendas, recursos humanos, informática etc, você provavelmente faz parte da segunda geração de gerentes a andar pela face da Terra. Ou seja, a gestão de gente é uma coisa relativamente nova e que precisa está sempre antenado nas direções que o mercado toma, para ser o grande multiplicador de idéias, incentivos de sua equipe, para isso vale sempre estudar, experimentar, ler, praticar, discutir velhas e novas maneiras de ajudar, colaborar, guiar, orientar, se comunicar com sua equipe.

    A responsabilidade como gerente não é só motivar alguém ou a equipe, mais também não deve ser jamais o desmotivador deles em situações complicadas... O gerente nessa posição terá que ser o comandante... Mais observando sempre a forma como o marinheiro conduz as mudanças do vento e para que lado se empurra a embarcação.

    As pessoas têm mais é que chegar todos os dias no escritório com muita energia e paixão para fazer o quê tem que ser feito. E elas que se virem para encontrar em casa, com seus familiares, hobbies e amigos, maneiras de encherem o tanque das suas máquinas, SOZINHAS. 

    Por outro lado, ser gerente é não desmotivar ninguém, não jogar um balde de água fria no tesão de um colaborador empolgadão com o trabalho que tem que ser feito.

    Se você não vai motivar, que pelo menos não desmotive. 


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Princípios básicos, para SER UM BOM E MOTIVADOR GERENTE .

1. Não mude de opinião várias vezes, muito menos várias vezes no mesmo dia. Quando fizer um comentário sobre alguma coisa, procure ser consistente com os comentários anteriores que você fez sobre outras coisas.

2. Tenha certeza que os colaboradores sabem o quê é importante para você. Nem tudo é importante, nem tudo tem que ser feito. Ajude os funcionários, diariamente, a compreender o quê é importante ser feito. Não tenha vergonha de perguntar, se necessário, todos os dias, "No quê você está trabalhando hoje, ou, nesse exato momento?".

3. Não existe "Eu não gostei. Ponto. Faz de novo". Esse tipo de atitude de criança simplesmente não deveria existir no mundo dos negócios; e o gerente que fala assim merece ser mandado embora por justa causa. Eu entendo que é cansativo, eu entendo que você já explicou várias vezes (pelo menos é o que você acha), mas ainda assim, invista alguns minutos para explicar novamente porque você gostou ou não gostou do trabalho. Seja claro.

4. Todo colaborador convidado para uma reunião deve ter a chance de falar. Ninguém sai da sala até que todos falem. Vigie-se para não se tornar a matraca da reunião. O mesmo vale para conversas no corredor.

5. Não peça para os colaboradores fazerem algo que você não possa fazer, como follow-up. A vida das pessoas não é brincadeira. Você não pode pedir para alguém fazer algo só por fazer. Crie algum método de follow-up. Jamais se esqueça de checar algo que você pediu para alguém fazer.

6. O custo fixo mais caro que existe em uma empresa é NÃO TOMAR UMA DECISÃO. Vigie-se! Você precisa delegar decisões, você precisa tomar decisões, fazer o barco andar, andar, andar; JAMAIS critique alguém por tomar uma decisão, mesmo que a decisão não tenha sido das melhores. Coragem é uma habilidade rara.

7. Jamais crie programas de incentivos para mudar as regras no meio do jogo só porque alguém ultrapassou as metas.

8. Esteja sempre disponível para os seus colaboradores. Responda aos e-mails que eles enviam e retorne todas as ligações imediatamente, interrompa as tarefas que você está fazendo - seja qual for - para ajudá-los com as tarefas deles.

9. Não insista, não insista, não insista em ter controle e responsabilidade sobre áreas e tarefas que você simplesmente não coloca a mão há meses.

10. Não pratique a ciência da Paralisia de Análise, onde você analisa, analisa, analisa todos os aspectos de um projeto, em todos os detalhes, e então manda cancelar tudo depois de semanas de trabalho. Aí, no final do mês, briga com todo mundo porque vocês não conseguiram fazer nada.

11. Preste muita atenção para não envolver os seus colaboradores em projetos que os afastam de produzir os resultados que eles são medidos (e recompensados financeiramente). Se for o caso, recompense-os de acordo.

12. As melhores pessoas devem ser colocadas nos lugares que tem maior potencial de crescimento. Não cometa o erro de colocar uma pessoa talentosa para lidar com um negócio sem muita importância ou com um futuro bastante promissor. Coloque as melhores pessoas nos lugares onde elas possam trazer os melhores resultados.

13. A tarefa mais importante de um gerente é lidar com crises. É quando surge uma crise que nós conseguimos separar os homens dos sacos de batata. Para lidar com uma crise, o gerente tem que ter autodisciplina para ouvir os outros, boa vontade para comunicar-se com freqüência e ter certeza que está sendo entendido, e paixão para colocar os interesses da empresa acima dos seus.

14. Por último, mas não menos importante como diz os gringos, espera-se que o gerente assuma riscos. Riscos calculados, riscos que não colocam o futuro da empresa inteira em perigo, riscos que a empresa não pode se dar ao luxo de perder. 

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(Boa Vista/RR)
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/01/2009
Reeditado em 21/05/2010
Código do texto: T1383494
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